Ainda bem. Não gostamos de empresas arruinadas e muito menos ruinosas, sobretudo aquelas que pela natureza do produto que colocam no mercado contribuem para o aumento da riqueza nacional, como se sabe ser o caso da produção das Estradas de Portugal, S.A..
A aflição manifestada por recente carta dirigida ao presidente do CA da Estradas de Portugal, SA ao Ministro das Obras Públicas dada a conhecer há poucos dias, afinal não tinha qualquer razão de ser. A partir de uma informação prestada aos media pela própria EP, soube-se hoje que esta empresa está bem e recomenda-se. É até, imagine-se, das poucas em Portugal que se pode gabar de ter um lucro de dezenas de milhões de euros.
Os fornecedores e demais credores da Estradas de Portugal, S.A., exultam. Lendo no Diário Económico que "o lucro da Estradas de Portugal (EP) subiu 39,8% em 2009, face ao ano anterior, para os 74,5 milhões de euros", esperam vir a receber muito em breve o que é seu por direito, dada a boa nova não só da solvência, mas sobretudo da saúde da empresa!
Por outro lado, tratando-se de uma sociedade de capitais exclusivamente públicos, acredito que parte destes lucros revertam a favor do seu único accionista, o Estado, contribuindo assim a EP, positivamente, para o esforço de redução do deficite das finanças públicas, engrossando as receitas. Aliás, se existissem mais umas tantas empresas como esta, estava encontrado o remédio para parte dos problemas resultantes da recorrente falta de meios do Estado.
Como é que ainda se não lembraram?
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