Calamidade pública foram os Governos de Sócrates e não faltaram textos demonstrativos, aqui, no 4R. Só governos incompetentes em absoluto e economistas cegos de nascença não eram capazes de ver a desgraça que iam cavando.
E ficou também comprovada, como também sempre aqui se disse, a colossal virtude da despesa pública para degradar a economia e a vida dos cidadãos.
Por ironia, dos maus governantes, grande parte são agora deputados, que outro emprego não arranjaram, outros, imagine-se, são professores de Economia e Finanças, locais de excelência para continuar a propagar o mal. Por absurdo, continuamos todos a pagar o ordenado a quem devia ser despedido com justa causa.
Por sua vez, o ex-1º Ministro dedica-se à filosofia em Paris. Longe da cicuta que abundantemente fez tomar aos portugueses. Infelizmente, o crime por vezes compensa.
12 comentários:
Mas o crime não pode compensar, nomeadamente quando se empobrece desta forma um país. Há que acabar com a treta de que os políticos só têm responsabilidade política, sendo que esta é sanada com a punição pelo voto. Isso é subverter a Democracia e o próprio Estado de Direito. Não é aceitável e, se tal não mudar, todos os sacrifícios por que iremos passar serão em vão e continuaremos a ser governados por inimputáveis.
P.S. continuam, até a proferir "lições de sapiência", de que é exemplo a divulgação desta que vai acontecer no próximo dia 20 na FEP:
http://sigarra.up.pt/fep/noticias_geral.ver_noticia?P_NR=2304
Cara Isabel:
De facto, é coisa espantosa ser o ex-Ministro Teixeira dos Santos a proferir a oração de sapiência na Faculdade de economia do Porto.
Ele próprio deveria ter vergonha e coibir-se de o fazer por largos anos. Mas mais vergonhoso é o próprio convite feito pela Universidade.
É com factos destes, de inversão de valores, que se cava a ruína do país. Uma vergonha!
Tem toda a razão, caríssimo Amigo, Dr. Pinho Cardão. Portugal, teve 6 anos de um governo que o conduziu ao estado de calamidade pública actual. Mas teve também, durante 6 anos, uma oposição pacífica e um Presidente de República… cooperante e silencioso. Tudo isto, “licenciado” por uma reeleição democrática.
Pinho Cardão tem razão mas não a tem menos Bartolomeu.
Governo e oposição parecem a face de uma mesma moeda, a falta de competência e de valores de muitos que se dedicam à política.
Olhando bem para o panorama político nacional o PC parece ter muitas razão nas suas análises.
Não há país sem produção, com privatizações apressadas (não a de sectores públicos como os transportes ou outros passíveis de verdadeira concorrência).
Mas também não há país com gastos exorbitantes nas empresas, falta de produtividade, regalias incompreensíveis.
Está, assim, o cidadão português colocados entre dois maus mundos.
O mundo liberal (no mau sentido) que acha que a iniciativa privada e o mercado podem tudo ( que tudo querem privatizar num país em que até a distribuição alimentar vive no oligopólio com pouca concorrência) e os partidos à esquerda que querem tudo (não a igualdade de oportunidades que é positiva) sem produzir nada ou produzindo pouco.
Durante todo o mandato de TSantos como MF espantei-me como os Portugueses aceitavam um ministro das finanças com um desconhecimento profundo da realidade das empresas, da sua clara e total incompetência e aderência à realidade.
Da última vez que o vi preferir numa universidade sénior as suas lições da arte de bem arruinar um país, levado pelo encanto do maior encantador de ratos da história portuguesa, o filósofo, pensei: hoje compreendo como é possível estados totalitários, estados tomados por um ou poucos homens e como seria bom ver este senhor a fazer companhia ao Isaltino, o bom autarca, ao filósofo e a todos os responsáveis de muitas empresas e serviços públicos deste país,...
Somos todos culpados? Pois somos! Pela nossa falta de exigência, pela nossa falta de participação para além da mesa de um café ou de uma sala de chat, pela nossa falta de chá em aceitar que somos comodistas e pró cíclicos e que com o nosso comodismo "carimbamos" o domínio de trapaceiros, de arrivistas, de ambiciosos e de incompetentes.
E é por isso que devíamos exigir um occupy do espaço da política pela cidadania.
E o que será feito desse Avatar exemplo de grandeza, de decência, de alucinação e prestigitação chamado Sócrates? E ainda temos o mesmo procurador e o mesmo presidente do supremo e o mesmo tribunal constitucional?
Podem tentar branquear a realidade desde 1986 (remetendo tudo para o inclassificável Sócrates de triste memória, esquecendo mesmo os efeitos da crise internacional, ou negando-a), seja a realidade da destruição do aparelho produtivo em nome do desiderato do «bom aluno», seja a do gamanço da fina flor do cavaquismo, desde o Costa Freire ao Conselheiro Loureiro (no que foram muito bem acompanhados pelos Melancias, Curtos, Varas e quejandos), mas os detergentes, por mais eficazes que sejam, não apagam certas nódoas; e há muito mais gente do que pensam que sabe disso.
Entretanto aproveitem para ver isto: a herança de Sócrates (da mentira atrás de mentira, da demagogia e do ilusionismo – agora outro) está a ser muito bem continuada.
Passos Coelho – O seu melhor em 2010
http://youtu.be/gNu5BBAdQec
Caro Bartolomeu:
No entanto, é preciso separar as águas. As responsabiidades são diferentes, nada de branqueamento dos destroços deixados pelo desgoverno. A César o que é de César, ao desgoverno o que é do desgoverno.
Caro (c) P.A.S.
E o problema também é que não há país sem cumprirmos os acordos firmados.
Tem muita razão no que diz. Falta-nos uma sociedade civil crítica, que distinga realidade da propaganda, aponte um caminho e não se deixe levar por demagogos de feira ou líderes de ocasião.
Infelizmente, vivemos numa total mediocridade em que tudo se pretende igualar, o mérito e o demérito, a qualidade e a falta dela. Mais ainda, consagra-se o demérito e a incompetência, vide o nº de ex- membros do governo na AR ou nº deles que continua a ser figura de proa na comunicação social. Até as Universidades entram na onda, como agora se vê com o ex-Ministro T.Santos a pronunciar a Oração de Sapiência na FE do Porto.
Se somos todos culpados? Claro que somos. Mas não é a turba que faz mexer os países. São os líderes sensatos, justos, fortes determinados e esclarecidos que fazem mover os países. Respeitando o povo e a democracia e não vivendo e prosperando à custa de ambos. Até lá, pois demos o benefício de uma dúvida metódica aos actuais governantes. Até ver e oxalá resulte.
Branquear, nunca!
Caro Dr. Pinho Cardão, estimado Amigo; aquilo que urge, é aclarar, tornar transparente, por forma a nunca termos dúvidas acerca daquilo sobre o que devem ser tomadas medidas concretas.
http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec&feature=youtu.be
;)
Caro António Pedro Pereira
Tente pensar fora do quadro mental do és por mim ou contra mim.
Pense cada medida dentro do arsenal dos seus conhecimentos, do lastro dos seus valores, pesando uma a uma as medidas como se fossem custos de oportunidade e não custos afundados.
A não ser que o nosso arsenal seja muito pequeno e provido apenas de peçanha, ou que o lastro já há muito esteja esburacado, é altura de nos libertarmos de paternalismos ou constrangimentos de apaniguados (quaisquer que eles sejam)e pensarmos colectivamente como Portugueses.
Caro P.Cardão
Concordo consigo, mas a paciência já se esgotou. É interessante perguntarmo-nos como um homem como Lula conseguiu dar uma nova alma ao povo Brasileiro. Talvez porque só homens perto do povo (sem vidros fumados nas viaturas ou motoristas que os separam do povo) verdadeiramente o compreendam e o motivem.
O povo Português não aguenta mais austeridade e a sua própria alma derrotista vai ampliar a própria crise. A austeridade está a gerar quebra acentuada de receitas e portanto o ciclo de crise vai autoalimentar-se. Aumentar IMI's e IVA's gera destruição de emprego e quebra de receitas fiscais. Aumentos de horário de trabalho, diminuição de feriados é positivo, mas verdadeiramente positivo era fazer reganhar a confiança em Portugal e dar competitividade ao tecido empresarial.
Se liquidarmos a economia não há estado que exista, se liquidarmos o estado a economia (mesmo que baseada na lei do mais forte e atropelos) continuará a subsistir.
As economias modernas sofrem de excesso de regulação e excesso de estado, mas também de falta de estado (onde ele realmente deve existir). De que serve aumentar as pensões mínimas se depois se aumentam os custos de contexto que aumentarão os custos dos produtos e serviços?
Aposto consigo em que se o IVA reduzido tivesse passado para 10% (incluindo as prestações médicas até agora isentas), o normal para os 20% e fosse criado um escalão de 30% para bens verdadeiramente de luxo, a receita fiscal não só não baixaria como aumentaria e não destruiria emprego.
Porque não analisar os diferentes bens do IVA, a sua componente baseada em mão de obra nacional ou importada e reclassificá-los por taxas?
Há muitas medidas e efeitos que podem ser pensados e estudados e que não afectam o nosso bem mais precioso: a capacidade de nos autosustentarmos!
Caro (c)PAS,
Subscrevo inteiramente a sua opinião.
Estas são medidas desesperadas, implementadas por gente desesperada e que vão provocar o desespero de muitos.
Como diz o velho ditado, "Quem semeia ventos, colhe tempestades".
Caro c) P. A. S.
A intenção do meu comentário é mostrar que as culpas são de muita gente, de quadrantes opostos, e não como aqui se faz por razões político-partidárias, raiando muitas vezes a mais baixa desonestidade intelectual.
Sócrates e Guterres foram muito maus e incompetentes, Barroso e Santana não destoaram, mas os que são tidos por competentes e honestos inauguraram um dado percurso (e os seus resultados, ao contrário da matraqueação a que somos alvo constantemente, não foram melhores -especialmente os de longo prazo resultantes da perda da capacidade produtiva. Só esta gera receitas e impede despesas - importações).
Mas não pense que acuso estes dois pólos (PSD/CD e PS) para incensar os que nunca estiveram no governo (PCP e BE), pois dali nada de bom espero.
Nem sequer isento os eleitores, que caucionaram a ilusão e, particularmente, entraram na onda da euforia despesista; porque o nosso problema não é só a dívida pública e o défice, é também o endividamento privado.
Se nos fixarmos a atribuir culpas apenas a uns (e o número mágico de 15 anos é emblemático, percebe-se porquê), perdemos a compreensão global do problema.
Isto que eu afirmo é, «pensar globalmente os Portugueses», como me pede que faça.
"Calamidade"
Creio ter sido a palavra usada na AR, pelo camarada Jerónimo contra Passos, que ouvi no rádio do carro.
Pouco depois e no meu pequeno circulo da esplanada no bairro (Velhos do Restelo), ao chegar, disparei para um dos presentes (do PCP):
Calamidade, foram os últimos dez anos, com a complacência de todos (todos) os partidos na AR.
O doido, era um tal Medina.
Concordo inteiramente com a opinião expressa pelo caro P.A.S.
Enviar um comentário