"Todo lo que podamos hacer para garantizar la credibilidad de los esfuerzos de todos nuestros Estados miembros es importante, no sólo para la eurozona sino para la estabilidad mundial", ha resaltado Barroso. Por su parte, la directora gerente del FMI, Christine Lagarde, ha advertido de que el problema de Italia y lo que ha agravado su situación frente al resto de periféricos no rescatados, es su "falta de credibilidad".
Quem poderia prever mais este avanço da crise? O FMI e a Comissão Europeia vão vigiar as reformas que a Itália se comprometeu implementar. A Itália vai a partir de agora prestar contas a mais esta “Troika” sobre o que anda a fazer. Será apenas uma questão de falta de credibilidade ou haverá a suspeita de existência de buracos financeiros?
Mas é a credibilidade do projecto Europeu que está em causa. É a Europa das proclamações e da política mediatizada que está em crise. Chegou a hora da política dura e crua porque o problema da Europa é político.
Quem poderia prever mais este avanço da crise? O FMI e a Comissão Europeia vão vigiar as reformas que a Itália se comprometeu implementar. A Itália vai a partir de agora prestar contas a mais esta “Troika” sobre o que anda a fazer. Será apenas uma questão de falta de credibilidade ou haverá a suspeita de existência de buracos financeiros?
Mas é a credibilidade do projecto Europeu que está em causa. É a Europa das proclamações e da política mediatizada que está em crise. Chegou a hora da política dura e crua porque o problema da Europa é político.
2 comentários:
Agora fica a Itália na berlinda, como se anunciava há muito. Talvez agora a gestão do problema seja menos brutal, ninguém ganhou para o susto com a Grécia. Mas não deixou de ser arrepiante o tom jocoso com que Berlusconi anunciou que o FMI tinha sido convidado a "certificar a qualidade" das reformas ´que vão ser postas no terreno, não a fiscalizar, sublinhou com um riso amarelo, mas a certificar. Berlusconi convidou, isso sim, a Europa a medir as palavras para com a Itália, e foi adiantando o tom: "O FMI teve a cortesia de oferecer dinheiro à Itália", mas a Itália "recusou porque não precisa de ajuda". Berlusconi disse ainda que a Itália pode esperar que passe "a moda da especulação com as dívidas soberanas". E garantiou que continuará a sacrificar-se pela Itália, até porque "não vê ninguém à altura das circunstâncias". O tom cinicamente jocoso escondia medo e fúria, uma espécie de leão que se vê na eminência de ser enjaulado. Aguardemos, com medo.
Berlusconi tem mostrado incapacidade para reformar a economia italiana, mas tem mostrado capacidade para sobreviver aos escândalos financeiros de que é acusado e bem assim aos episódios de festas com raparigas. A necessidade de reformas e a humilhação de uma Itália sujeita à fiscalização do FMI por não saber tomar conta de si própria pode ser fatal a Berlusconi e impor a construção de uma solução política interna que dê suporte aos compromissos assumidos pelo país. É o que vamos ver nos próximos dias...
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