1. Tem sido notícia, nos últimos dias, a continua descida das taxas de juro implícitas na cotação das dívidas públicas dos países do sul da Europa (yields), tendo hoje atingido valores mínimos de há mais de 2 anos.
2. No caso da dívida portuguesa, as yields da dívida a 2 anos, 5 anos, e 10 anos, situavam-se esta manhã respectivamente em 2,591%, em 4,265% e em 5,533%, no primeiro caso o valor mais baixo desde Março de 2010 (ou seja mais de um ano antes do termo do delirium socrático)...
3. Noutras paragens, destaque para a queda da yield da dívida italiana a 2 anos abaixo de 1%, o que atira também para níveis de há 3 anos...
4. Os mercados parecem estar loucos, dirão os sempre simpáticos Crescimentistas...que aditarão, por seguro, “como é possível os mercados confiarem no resultado destas políticas que nós determinamos, sem hipótese de refutação, que não nos podem levar a lado nenhum, a situação do Euro está agora perfeitamente insustentável (!!!)...”.
5. Concluindo, por indução finita: “Isto só pode ser cumplicidade dos especuladores (de casino) em relação a estas políticas, almejam matar as economias e, com esse objectivo em vista, adoptam este comportamento aparentemente tolerante mas totalmente irracional”...
6. É realmente um dia negro para os sempre simpáticos Crescimentistas, que correm o risco de ver as suas infalíveis teses desmoronar-se perante esta deplorável cumplicidade dos mercados com as políticas mais inconcebíveis que a humanidade alguma vez pode testemunhar!
7. O mais curioso disto tudo é o facto de, ao mesmo tempo que caem as yields das dívidas dos países do sul, as yields da dívida alemã subirem...uma vez que com a diminuição das tensões nos mercados dos periféricos a procura por activos de refúgio torna-se menos interessante. Mais um factor a baralhar as mentes das gentes Crescimentistas? Que desagradável!
32 comentários:
A emissão a 10 anos está aí?
a esquerda, seguramente o ps passado e actual, sofre do síndrome psiquiátrico de Münchenhausen ou Barão Parlapatão
No mundo a que chegámos, tudo se resume a que os “mercados” determinam o acesso de financiamento dos países. E o que motiva os “mercados” para tornar mais fácil ou difícil ou mesmo impossível esse acesso?
Serão as necessidades do desenvolvimento ou as da sociedade que comandam esse processo? Seguramente que não. O que motiva na verdade os “mercados” é apenas a obtenção de maiores ganancias.
Será assim lícito, admissível ou racional, que o desenvolvimento económico e social dos países e dos seus povos se encontre subjugado à especulação financeira, às maiores ganancias obtidas nos “mercados” pelas poderosas forças financeiras que os controlam?
Será lícito, admissível ou racional, que o desenvolvimento económico e social dos países, que as democracias, estejam a ser controladas, subordinadas, geridas à conveniência dos "mercados"?
Quem deve assumir afinal o comando do desenvolvimento e do destino dos países e dos povos?
A situação que se vive nos países da União Europeia é na verdade insustentável. Os Estados europeus, ao invés de regularem e controlarem os mercados financeiros e colocá-los ao do serviço do desenvolvimento económico e social dos países, ao serviço da sociedade, ao serviço do bem comum, deixaram-se subjugar por eles. Os governos dos Estados europeus, tornaram-se hoje simples agentes colaboradores executivos dos interesses dos mercados financeiros agindo contra os interesses gerais da sociedade.
Caro Tavares Moreira,
socorrendo-me da "logica" que suporta a sua argumentação, cabe-me agora fazer o exercicio que lhe é tão comum. E assim, em resposta ao seu post, só me apraz dizer-lhe o seguinte:
Está a ver ? Assim que o Tavares Moreira virou "crescimentista"... (vide posts das ultimas semanas)
...assim que Tavares Moreira começou a explicar porque é que a austeridade estáva arrumada, e que com o impulso do Banco do Japão, estavamos agora no momento de virar "crescimentistas"....
...assim que diversos politicos e financeiros de responsabilidade, começaram a perceber e afirmar que a austeridade que tem vindo a ser aplicada não leva a lado nenhum...
...assim que os R&R's dos Exceis, reconheceram os erros das suas teorias...
...tungas, os mercados começaram logo a baixar os juros e a responder positivamente a esta mudança de linhas orientadoras!
Cabe-me agora perguntar aos "aus-Histericos" : era mesmo necessário desperdiçar 2 anos, muitos milhoes, e chegar e a divida chegar a 126% do PIB...estão agora finalmente convencidos que andaram 2 anos a defender e apostar na politica errada ?
...mas pronto, é com grande consideração, que verifico que o Tavares Moreira reconheceu, até pelos sianis dos mercados, que a inversão de politica é já a unica salvação - o proprio mercado dixit !
Caro Tavares Moreira,
Ninguém da minha família se alimenta dos yields a dois, a cinco, a dez ou a mil anos...
Caro Tavares Moreira,
Não serão os crescimentistas do Japão os responsáveis pela baixa dos yelds?
As suas considerações são válidas. Só precisamos de financiamento externo para duas coisas: 1)para investir; 2)para cobrir défices estruturais.
Infelizmente estaremos no 2º grupo.
Quero eu dizer que é sempre bom ter acesso a financiamento externo a taxas simpáticas para se poder investir. Mas quanto ao nosso futuro, nada se resolve se estamos a nos financiar, não para investir (para usufruir no futuro) mas apenas a cobrir défices estruturais (a pagar no futuro). O acesso aos mercados financeiros é coisa boa, mas não resolve nada se não tivermos as contas equilibradas e uma economia saudável.
É um violento ataque às poupanças dos portugueses!!!
Caro Luís Moreira,
Quem sabe, e provavelmente ao dobrar da esquina...
Caro Floribundus,
Também psicanalista? O Senhor toca bastantes instrumentos...
Caro Pedro,
Creia que me sentiria profundamente lisonjeado coma chamada à selecção dos Crescimentistas, distinção máxima para qualquer vulgar cidadão...
Mas não, meu Caro, não me sinto vocacionado nem à vontade para envergar essas nobres roupagens, sou um plebeu, habituado a viver como plebeu, sinto-me muito mais à vontade assim...
Quanto à dívida de 126% do PIB, permito-me recomendar-lhe a leitura do DEO, ontem ferozmente criticado por MFL, para perceber a origem dessa dívida...convém não opinar em abstracto...
Caro Carlos Miguel Praxedes,
Folgo em tomar conhecimento da não utilização desse alimento, entre os seus familiares...
Assim não estarão sujeitos a esta tremenda erosão das yields, que destruiria o conteúdo nutritivo de tal dieta alimentar...
Caro João Pereira da Silva,
Se tiver seguido as notícias mais recentes acerca desse tema, concluiria que se tratou, pelo menos até agora, de expectativa não confirmada...parece que, ao invés, os investiodres japoneses, nomeadamente os institucionais terão reduzido, nas últimas semanas, as suas carteiras de activos europeus...
Caro Gonçalo,
Estamos certamente de acordo, e acrescentarei até que oxalá esta bonomia dos mercados não seja factor de desmobilização face à necessidade de manter a trajectória de correcção desses défices, entrando em fase de complacência...o tal "moral hazard" aqui tantas vezes mencionado...
Por falar em MFL, então ela vai dizer que o documento do Gaspar parecia uma tese de doutoramento com "números inventados"??? As teses de doutoramento que ela lê são com números inventados???
Caro Tavares Moreira,
Se temos contas externas equilibradas desde Julho de 2012 obviamente que os juros iriam paulatinamente descer.
A questão é que a descida dos juros não compensa a destruição da economia e da sociedade .
Seria preferivel juros mais altos e menos desemprego e uma queda do PIB menor.
Porque não usar a receita do velho FMI de nunca ultrapassar uma austeridade de 1,5% do PIB ao ano ?
O que terá acontecido para que os conhecimentos de macroeconomia que existiam até ao final dos anos 80 se tenham dissipado e se tenha voltado à economia pré-Keynes ?
Meu Caro Tavares Moreira
acabei a minha vida profissional no sector de marketing ou seja 'a vender lixo com sabor a lixo'.
a multinacional farmacêutica europeia onde trabalhava foi adquirida por uma dos EUA. um dia,por engano do director~geral, tomei conhecimento que havia 13 meses de vendas e 11 de custos.
recebi formação de técnicas de venda, entre elas a do campo de psiquiatria.
fiquei a olhar a sociedade pelo lado das suas inúmeras 'taras'.
do pessoal que escreve crónicas e comentários o Senhor é um belíssimo vendedor.
a maior parte não consegue vender-me o que desejo comprar
Caro Tonibler,
A resposta à emocionante pergunta que enuncia deverá ser dirigida à Dª MFL, neste momento ocupada com o doutoramento "Honoris Causa" de J.C. Junker na Universidade do Porto - em que assume o sempre espinhoso papel de Madrinha - certamente que teremos que aguardar mais algum tempo...
Caro Paulo Pereira,
Essa corelação entre equilíbrio das contas externas e taxas de juro baixas é mesmo para valer? Terá sido também uma descoberta do "inevitável" Paul Krugmann?
Como concilia-la com o longo período de taxas de juro muito baixas (para a dívida pública) e enorem desequilíbrio das contas com o exterior, em que vivemos durante anso a fio até cerca de um ano do (infeliz, pois devria ter continuado sine die) final do delirium socratico?
caro Floribundus,
Muito interesante esse percurso profissional! E a minha vénia de agradecimento pelo simpático cumprimento, que manifestamente não mereço, é bondade sua, apenas!
Economia no Porto? Onde o Teixeira dos Santos leciona? Assim já se percebe a questão dos números inventados.
pode crer Meu Caro que nunca fiz um elogio. desde criança que sempre ouvi dizer que os elogios são para o que não presta.
não nasci com a língua de fora para servir de passadeira vermelha.
sabe escolher ou encontrar os 'pontos fortes' e explorá-los
não digo o mesmo da publicidade do poderoso Belmiro
e de outras que por aí circulam
'em mar de piranhas, jacaré nada de costas'
Não se preocupe com nada Mario Draghi , segundo Tavares Moreira , são só alguns mesinhos para tudo estar resolvido maravilhosamente.Um crescimento de dois digitos está já ali, só mais uns mesinhos.
"Euro recession deepens: So what can the ECB do now?Are the money printers oiled ?
http://edition.cnn.com/2013/05/03/business/ecb-rate-cut-monetary-policy/index.html?hpt=hp_c4
Caro Tonibler,
Devo esclarecer que não se trata da Faculdade de Economia do Porto, mas, em sentido mais amplo, da Universidade do Porto...
Também lá terá estado a dita Faculdade de Econima, dignamente representada, espero...até porque, segundo li, este agraciamento atribuído a J.C. Junker teve em atenção, entre outros aspectos do seu CV, a preocupação que tem manifestado com a chamada dimensão social da Europa.
Caro Floribundus,
Eu não rejeitei o seu "elogio" (escrevo assim por respeito à sua declaração segundo a qual nunca fez um elogio)- apenas expressei a opinião de que não sou merecedor do mesmo, bem entendido.
E mostrei-me agradecido.
"Não se preocupe com nada Mario Draghi" - em que passagem deste Post encontrou o stunning Comentador tal frase? Verdadeiramente criativo, admiravelmente criativo!
Caro Tavares Moreira,
A lógica da relação entre contas externas e taxas de juro é relativamente simples :
a) até meados de 2008 os mercados erraram na avaliação do risco de inumeros activos e divida quer do sector publico quer do privado como saberá, ajudado por erros das agencias de rating e de muitos analistas e entidades do mercado.
Isso possibilitou o acumular de enormes deficits e dividas externas na Grécia, Portugal, Irlanda , Chipre, etc.
b) Em 2012, e após o BCE ter reiterado que o euro era para manter, o equilibrio das contas externas de Portugal, Irlanda e Espanha permitiu que as taxas de curto prazo começassem a descer.
Nestes paises os capitais já não saem e assim ficam disponiveis para serem aplicados .
c) A descida das taxas no resto do mundo fez com que a pressão sobre as taxas de juro nos paises em dificuldades
d) Aqui estamos com taxas de juro de 2 anos nos 2,5% , valor que parece equilibrado face ao menor risco envolvido e á liquidez disponivel
e) a redução dos juros gera uma realimentação positiva no deficit que tem um efeito de nova redução de juros, á semelhança do que acontece no resto do mundo
f) a redução da inflação para niveis abaixo dos 2% confirma a validade do movimento de baixa inicial
O que é supreendente é a teimosia dos economistas em admitir que o problema principal é sempre o deficit externo e muito depois o deficit interno.
É uma alteração analitica muito estranha surgida no inicio dos anos de 1990 que tem uma justificação claramente ideologica.
Está tudo bem, não está?
Ainda bem!
Caro Paulo Pereira,
O ilustre Comentador evidencia, claramente, a virtude imortalizada por Calvin Coolidge: a persistência!
Consegue sempre vislumbrar argumentos para justificar as teses mais inverosímeis, patenteando uma convicção profundamente comovente!
Tiro-lhe o chapéu, sinceramente, admiro muito as pessoas que fazem da persistência um lema de vida e estou claramente testemunhando um desses casos!
Caro Stoudemire,
Cá vamos andando, obrigado, ainda com alguma saúde e fazendo pela vida, que isto não está fácil!
E por aí também? Espero bem que sim!
Caríssimo Tavares Moreira , o Mario Draghi mandou lubrificar as maquinas de imprimir dinheiro , leu nas entrelinhas do artigo da CNN ? Mas parece que o lubrificante não está a surtir efeito e as máquinas estão a ficar sobreaquecidas.
Curiosa a animação crescimentista do aprofundar da crise.
Parece que o verdadeiramente criativo, admiravelmente criativo é você !Criatividade fantasiosa em alto grau !
Por falar em crescimento , como vai o crescimento do desemprego mesmo ?18% ? e daqui por aqueles mesitos ? 20% 25% ?? é desse crescimento que fala tão animadamente ?
stunning Stunning,
Anda muito distraído o "camarada"...eu nunca me refiro a Crescimento mas sim a Crescimentismo, que é conceito bem distinto, já devia ter entendido...
Essa cabecinha (com o devido respeito) anda mesmo na lua, não está por cá...
Caro Tavares Moreira,
Não há nada de inverosimel no que escrevi, até usa alguns argumentos que o ilustrissmo já aqui avançou.
Por isto mesmo do Draghi disse há mais de um ano que o BCE não permitiria a implosão do Euro.
A partir daí o caminho dos juros só poderia ser este.
Caro Paulo Pereira,
Mas a Grécia continua com contas externas bastante desequilibradas...quid juris?
Sim, exacto .
Por isso mantêm um nivel de juros muito superior ao portugues.
Greece Govt Bond 10 Year Acting as Benchmark + Add to Watchlist
GGGB10YR:IND 9.80 0.49 4.74%
PORTUGUESE GOVERNMENT BONDS 10YR NOTE PORTUGAL PL + Add to Watchlist
GSPT10YR:IND 5.45 0.05 0.89%
E o caso Irlandês confirma que o importante são as contas externas, já que com deficits publicos superiores aos de Portugal consegue juros bastante inferiores.
Agora vc me pegou, crescimentismo vs crescimento.
Ok, então tá .
Por falar em crescimentismo , como vai o crescimentismo do desemprego mesmo ?18% ? e daqui por aqueles mesitos ? 20% 25% ?? é desse crescimentismo que fala tão animadamente ?
Vc sabia que essa palavra "crescimentismo" não existe ? não consta em nenhum dicionario ?
Quem anda mesmo com a cabecinha( com o devido respeito) na lua ?
Caro Paulo Pereira,
Mas o Senhor disse que o decisivo, decisivo, para a descida das yields da dívida pública, havia sido o compromisso do BCE...
Em que ficamos: foi o compromisso do BCE, é o equilíbrio das contas com o exterior, é a correcção dos défices orçamentais, é a boa disposição dos mercados, é a politica ultra-acomdatíca de diversos bancos centrais...qual o factor decisivo, AFINAL, se algum?
"É que" já estou na situação conhecida por "the mind boggles"!
stunning Stunning,
Crescimentismo, segundo Confúcio, é a arte de crescer sem saber como e sem necessidade de recursos...no processo do Crescimentismo, o crescimento económico brota do chão, durante o dia, e cai do céu, durante a noite!
É tudo muito simples, basta atentar no sucesso das políticas Crescimentistas de Hollande às quais se referiu, com particular a propósito, o nosso ilustre confrade Pinho Cardão!
Caro Tavares Moreira ,
É necessário acontecerem várias coisas ao mesmo tempo :
a) Contas Externas equilibradas é o mais importante, por definição , pois significa que a economia não necessita de mais fundos do exterior
b) O compromisso do BCE retira o risco sistémico
c) Um deficit publico na casa do 6 a 8% é historicamente acomodável pelos mercados.
d) A injecção de liquidez do FED, BoJ, BCE, BoE obriga os investidores a procurarem alternativa de "yield" principalmente nos curtos prazos.
Tudo isto demonstra que é uma palermice a insistência em deficits de 4,5% que arrasam com a economia e que se tornam por isso impossiveis de conseguir.
Será falta de estudo do passado, ou opção ideológica ?
Acho que é ambas !
Os neo-revolucionários nunca desperdiçariam uma boa crise para imporem o seu programa ...
Esqueci-me de insistir que com a descida dos juros o deficit publico e externo se reduzem, o que faz com que os juros tenham tendencia a descer.
Ou seja o processo inverso do que aconteceu em 2010 e 2011.
Caro Paulo Pereira,
Mais um azar, que tragédia: "com a descida dos juros o défice público e externo se reduzem, o que faz com que os juros tenham tendência a descer"...
Para já, não me parece da melhor hermenêutica - com mil desculpas faço este reparo - afirmar que "com a descida dos juros...faz com que os juros tenham tendência a descer"...
Em segundo, compulsando os dados da execução orçamental, tanto em 2012 como nos primeiros 3 meses de 2013 constatamos que a conta de juros e outros encargos da dívida continua a subir...
E agora, em que ficamos?
Caro Tavares Moreira,
Peço desculpa pela expressão usada, mas é um pouco por deformação profissional, mas tenta explicar que num sistema com realimentação positiva como é o caso de uma economia capitalista com crédito, a redução de juros induz a mais redução de juros, só por si.
No caso que refere, existe um aumento da divida, alias um colossal aumento da divida em 2012, mas mesmo assim verifica-se que os mercados não se assustaram !
Aquela conversa dos 90% da divida como barreira parece que passou para os 125% e quem sabe para os 130%.
Se calhar vão descobrir que afinal é a divida externa o factor mais limitativo e não a divida publica.
A malta é lenta mas acaba por ir lá !
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