Dia de sol, dia de adoração à fonte da vida, dia da fertilidade, dia da criação, dia da natureza prenhe de beleza e de esperança e dia da cruz a relembrar o fim do sacrifício e o início do amor, um dia pagão, um dia que quer ser diferente, um dia que me chama a atenção para poder viver outros dias, um dia que me obriga a ouvir estranhos sons vindos debaixo da terra, sons da vida e sons da morte. Eu ouço-os, mas não sei se os sons da minha alma são ouvidos. Não faz mal, para o ano há mais, mais sol, mais cruzes, mais vida e mais mortos. Vale a pena tentar compreender este dia, até ao dia em que deixarei de ver o sol. Hoje é dia de adorar o sol da vida e o sol da saudade...
...da mãe
2 comentários:
A minha solidariedade. Também sinto saudades da minha mãe, agora mais da sua voz quando telefonava a saber de mim...
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