O partido aliado da Srª Merkel lá ganhou, mais uma vez, e com maioria absoluta, as eleições na Baviera.
Que pensar destes alemães que não alinham nas teorias crescimentistas à custa dos défices públicos e dos impostos, mas fazem pela vida através da produtividade, da competitividade, da investigação aplicada com vista à criação de produtos aceites pelo mercado? Ah, e são capazes de gerir com eficácia as conflitualidades, sem lutas ou greves significativas? E em que, nas ocasiões de maiores dificuldades, sabem fazer coligações partidárias entre os dois maiores partidos, só porque o povo está primeiro?
Loucos, sem dúvida!...
12 comentários:
Mas é precisamente aí que reside a diferença, caro Dr. Pinho Cardão; Para os loucos decisores alemães e não só - ainda existe meia dúzia de países civilizados que aplicam a mesma regra - o povo está primeiro. É que: desconfio que aqueles políticos e a classe empresarial, percebem a importância de cidadania e da observação das leis laborais e constitucionais...
eu diria mais, caro Pinho:
Loucos....
Irrevogavelmente loucos!
Caro Bartolomeu:
Tomara haver uma "classe" política como a classe empresarial.
Esta ainda consegue fazer funcionar a economia, apesar das más políticas públicas engendradas por aquela.
Não contradigo essa afirmação, caro Dr. Pinho Cardão, sustento-a até, cada dia mais. No entanto, por cá, nem uns, nem outros, consideram o povo em primeiro.
Aliás, no momento presente, quer os políticos como a maioria dos empresários, empenham-se em converter o povo numa espécie em vias de extinção.
Claro, eles são os melhores, por isso é que querem fazer uma Europa alemã,um grande sonho, ficamos todos iguais e acabam-se as dores de cabeça dos credores (e eu a pensar que isto era uma União Europeia...)
Já Natália Correia, no início, tinha previsto essa desunião europeia, cara Drª. Suzana. Escrevia no "Diabo" e logo foi acusada de mensageira do diabo...
Já agora, eu também quero uma Europa alemã. A ideia de União Europeia era que que os alemães ficavam responsáveis por trabalhar enquanto os portugueses (os bons claro, os do estado) podiam estender o seu parasitismo para além fronteiras?
Sim, porque na Alemanha não há «bons do estado», isto é, parasitas.
O que nos vale por cá são as baratas tontas...
Pois não, toda a gente sabe que na Alemanha não há Estado, nem Estado Social, nem sequer há Regiões que discutem o seu dever de suportar outras regiões mais pobres.
Caro Tonibler, francamente acho que ficaria menos frustrado se fosse viver para a Alemanha, sempre é mais provável alcançar um modelo de vida fantástico do que ficando por aqui à espera que se importe e cumpra à risca o modelo...Em qualquer caso sempre ficaríamos vizinhos dos espanhóis, logo aí haveria diferenças.
Cara Suzana, a não ser que alguma coisa de substancialmente radical tenha acontecido nas últimas horas, a notícia continua a ser que o seu modelo faliu. Este modelo germânico estranho da terra a quem a trabalha, da riqueza a quem a produz, que parece chocar com a ideia de uma aristocracia republicana que vive acima e à conta do povo, vai mesmo ser o modelo que Portugal vai adoptar, por isso vou ficar por cá. Não sei se a república portuguesa fica, agora nós os portugueses ficamos de certeza.
Eu também tenciono ficar, caro Tonibler, e espero sinceramente vê-lo feliz nesse modelo tão próspero , serei a primeira a testemunhar a sua razão!
Ora assim é que está bem!
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