Os lucros de hoje são os investimentos de amanhã e os empregos de depois de amanhã.
Quem proferiu esta frase não foi um qualquer perigoso neoliberal dos nossos dias. Foi o social-democrata Helmut Schmit, antigo 1º Ministro da Alemanha, em 1974. Quando, já na altura, definiu e prosseguiu o objectivo de redução do défice público. Porque sabia que mais défice significava mais impostos ou mais juros, logo menos investimento e menos emprego.
3 comentários:
O mundo de 1974 era o mesmo que hoje, onde mais que nunca os lucros de hoje vão parar directamente a outros países e não são investidos no local onde originaram? Mesmo admitindo que pagam impostos em algum sítio?
Não sou economista, por isso queria fazer a pergunta.
O que também não falta na Alemanha são governantes social-democratas a privatizar, como por exemplo Schroeder. Os alemães não estão muito contentes com os resultados - basta perguntar a um alemão se os comboios da DBahn são baratos e de confiança.
(Já agora, ser social-democrata na Alemanha não tem muito a ver com ser social-democrata em Portugal. Tenho sempre que explicar aos meus amigos que durão barroso não é do SPD, mas do CDU)
Caro João Pais:
A sua questão ou tem algo de ingénuo, o que não acredito, ou de habilidosamente capcioso.
Mas, ao afirmar que os lucros são investidos, dou-me por satisfeito. E nem percebo essa formulação que, pelos vistos, reconhece lucros investidos no país, no passado, mas simultaneamente afirma que eles serão totalmente transferidos para o exterior no presente e no futuro.
Mas, deixe lá, se são assim transferidos, alguns hão-de cá vir parar.
Sem lucro não há organização que sobreviva. desde logo o estado.
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