Um dos comentários a esta nota da Suzana Toscano (como vêem sou aluno atento e bem comportado, e por isso já não escrevo post e prometo que também não vou escrever link...), justifica que se dê destaque a uma diferente perspectiva do muito badalado "debate" de há dias entre os Professores Carmona e Carrilho.
Nesse comentário escreveu-se que o que a SIC procurou não foi o debate esclarecedor, foi o debate caceteiro.
Não posso estar mais de acordo.
Para a SIC - e para sermos justos, para a generalidade dos media que vendem imagem -, o que menos interessa é o esclarecimento que o debate deveria proporcionar.
A divulgação ad nauseam das vergonhosas imagens do desmontar da peixeirada, são a prova disso.
Mas a condução do debate é, a meu ver, melhor prova ainda. Os insultos só aconteceram porque o jornalista de serviço, que deveria servir de moderador, não quis ou não o deixaram por termo às constantes agressões ao estilo dos melhores tempos do alfacinha (saudoso) Mercado da Ribeira.
Para a SIC Notícias foi, decerto, uma noite de glória!
Só ali faltou aquele sorriso aberto e feliz de Fátima Campos Ferreira, com que sublinha os momentos de "quanto pior melhor" do programa que conduz na concorrência.
Não é, porém, previsível qualquer transferência da RTP para a SIC, uma vez que esta, como se viu, se mostra bem servida.
Nesse comentário escreveu-se que o que a SIC procurou não foi o debate esclarecedor, foi o debate caceteiro.
Não posso estar mais de acordo.
Para a SIC - e para sermos justos, para a generalidade dos media que vendem imagem -, o que menos interessa é o esclarecimento que o debate deveria proporcionar.
A divulgação ad nauseam das vergonhosas imagens do desmontar da peixeirada, são a prova disso.
Mas a condução do debate é, a meu ver, melhor prova ainda. Os insultos só aconteceram porque o jornalista de serviço, que deveria servir de moderador, não quis ou não o deixaram por termo às constantes agressões ao estilo dos melhores tempos do alfacinha (saudoso) Mercado da Ribeira.
Para a SIC Notícias foi, decerto, uma noite de glória!
Só ali faltou aquele sorriso aberto e feliz de Fátima Campos Ferreira, com que sublinha os momentos de "quanto pior melhor" do programa que conduz na concorrência.
Não é, porém, previsível qualquer transferência da RTP para a SIC, uma vez que esta, como se viu, se mostra bem servida.
8 comentários:
Essa comparação com o Mercado da Ribeira é perigosa, pode levar os incautos a pensar que afinal aquele espectáculo era uma homenagem à tradição alfacinha!
Já agora, Ferreira d'Almeida, reparo que a sua "nota" se livrou da modernidade mas manteve o latim...
quiz é inglês para jogo de competição em que se respondem a perguntas; já quiz em português não quer dizer nada. O que eu quis dizer com isto é que há uma mnemónica simples para não cometer erros semelhantes: se o Infinitivo não tiver "z" nunca qualquer conjugação o terá...é experimentar. Até é divertido.
Meu Caro Puto, grato pela chamada de atenção. Quis o destino que V. aparecesse e me livrasse da vergonha antes que outros detectarem tão lamentável erro.
Quanto ao latim é um hábito, esse sim incorrigível. Não creio porém que seja um mau hábito se utilizado com parcimónia.
Bom, definitivamente não acerto uma hoje!
No comentário acima onde se lê "antes que" deve ler-se "antes de".
Caro Ferreira d'Almeida,
Não se preocupe com isso! O senhor sabe que nós sabemos que o senhor sabe. E decididamente, escrever neste quadradinho sem perder o raciocínio não é fácil.
O Lobo Antunes nunca lê um livro seu depois de publicado. Diz que lhe dá logo vontade de pegar no lápis e começar a corrigir (ou "corrijir"?;)).
Só um pequeno aparte: É injusto o comentário negativo à Fátima Campos Ferreira. Considero que os debates por ela promovidos têm sido conduzidos de forma exemplar e são, regra geral bastante esclarecedores e isentos.
Meu Caro Cmonteiro, sobre o seu aparte, concedo que posso estar a ser injusto, mas ainda sinto presentes os ecos do último artigo de opinião de Pedro d´Anunciação na edição do ´Expresso´do último fim-de-semana.
O Latim não se pode perder! É para usar e abusar.
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