Este ministro. É de facto um fenómeno. A força opositora da sua palavra é tal que o PS treme cada vez que pressente que o senhor vai prestar declarações. Seja em Portugal, em Bruxelas ou em Pequim. Um verdadeiro desassossego...
Coitado do Manuel Pinho... Pois eu hoje ouvi o Correia de Campos a defender as taxas moderadoras para crianças com menos de 12 anos "para a sustentabilidade de um sistema universal e tendencialmente gratuito"... É só génios...
Eu gostava de experimentar um mês sem governo. Até que ponto era positivo, ou negativo, pagar para esta gente ficar em casa calada, sem fazer nada?
não me diga que lhe passou ao lado o "...sistema universal e tendencialmente gratuito..."?
Qual é a parte que não percebeu no pagar taxas moderadoras para a tendência gratuita?
Está-se mesmo a ver não está? Senão vejamos:
A-Hoje as crianças não pagam e o sistema é "tendencialmente" pago...
B-Amanhã as crianças pagam e o sistema passa a ser "tendencialmente" gratuito!!!...
É o marketing político no seu melhor han?
E com o Manuel Pinho a ajudar na criação de postos de trabalho em Castelo Branco isto é sempre a subir!...
A DELPHI fechar na Guarda e acabar-se directamente com o sustento de 500, ou mais famílias, e indirecto (por via da quebra da actividade económica gerada por inerência à vida de 500 famílias) de provavelmente de mais de 1000 famílias... Mas a esses ninguém faz contas... só eles próprios...
O Virus, na parte final do seu comentário, escreveu o que sinto a propósito deste e de outros casos. Para além do marketing político, do maior ou menor jeito para fintar a realidade ou para a pintar de cor-de-rosa, está o drama das pessoas. E o discurso, que exterioriza afinal as preocupações políticas, é sempre o discurso dos números, das percentagens, das médias, das comparações com o mês anterior, com o ano passado... Não é o discurso de preocupação pela má sorte de quem perdeu o emprego ou de como minimizar a desgraça que é famílias inteiras sem esperança. Ouvi alguém dizer há dias que este discurso que se polariza nos números e não nos princípios e nos projectos, é perigosíssimo para quem o usa. É que quando os números começarem a não favorecer o discurso, acabam-se de imediato as ilusões. Eu estou de acordo com esta leitura que me parece muito sábia.
5 comentários:
Coitado do Manuel Pinho...
Pois eu hoje ouvi o Correia de Campos a defender as taxas moderadoras para crianças com menos de 12 anos "para a sustentabilidade de um sistema universal e tendencialmente gratuito"... É só génios...
Eu gostava de experimentar um mês sem governo. Até que ponto era positivo, ou negativo, pagar para esta gente ficar em casa calada, sem fazer nada?
o manuel pinho com tantas gaffes é um maná para os jornalistas ...
cada vez que abre a boca , os jornalisttas esfregam as mãos de contente..
Pelo menos o Mário Lino ainda diz umas piadas...
Grande Tonibler...
não me diga que lhe passou ao lado o "...sistema universal e tendencialmente gratuito..."?
Qual é a parte que não percebeu no pagar taxas moderadoras para a tendência gratuita?
Está-se mesmo a ver não está? Senão vejamos:
A-Hoje as crianças não pagam e o sistema é "tendencialmente" pago...
B-Amanhã as crianças pagam e o sistema passa a ser "tendencialmente" gratuito!!!...
É o marketing político no seu melhor han?
E com o Manuel Pinho a ajudar na criação de postos de trabalho em Castelo Branco isto é sempre a subir!...
A DELPHI fechar na Guarda e acabar-se directamente com o sustento de 500, ou mais famílias, e indirecto (por via da quebra da actividade económica gerada por inerência à vida de 500 famílias) de provavelmente de mais de 1000 famílias... Mas a esses ninguém faz contas... só eles próprios...
O Virus, na parte final do seu comentário, escreveu o que sinto a propósito deste e de outros casos. Para além do marketing político, do maior ou menor jeito para fintar a realidade ou para a pintar de cor-de-rosa, está o drama das pessoas. E o discurso, que exterioriza afinal as preocupações políticas, é sempre o discurso dos números, das percentagens, das médias, das comparações com o mês anterior, com o ano passado...
Não é o discurso de preocupação pela má sorte de quem perdeu o emprego ou de como minimizar a desgraça que é famílias inteiras sem esperança.
Ouvi alguém dizer há dias que este discurso que se polariza nos números e não nos princípios e nos projectos, é perigosíssimo para quem o usa. É que quando os números começarem a não favorecer o discurso, acabam-se de imediato as ilusões. Eu estou de acordo com esta leitura que me parece muito sábia.
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