Hoje, parece que há exames de Português e de Matemática dos 4º e 6º anos de escolaridade.
Parece que há, mas não há, porque os exames não influenciam as notas e a vida dos alunos, como se presumiria dos exames. São, portanto, um mero faz de conta, com o inerente desperdício de dinheiros públicos, isto é, nossos.
Não servindo para os alunos passarem ou reprovarem, não servem para nada: não interessando a cada aluno individualmente considerado, só por excepção cada qual se esforçará por dar a resposta certa.
Depois, os pedagogos tecnocratas sem cabeça do Ministério da Educação retirarão conclusões brilhantes sobre o estado do ensino que assim vão criando. E proporão alterações aparentes, que apresentarão como profundas. Para se perpetuarem na sua inutilidade!...
E não há nenhum Ministro que veja isto e varra essa gente toda?
De facto, não há!... Ministrinhos complexados é o que mais tem passado pelas mãos dessa gente!...
Parece que há, mas não há, porque os exames não influenciam as notas e a vida dos alunos, como se presumiria dos exames. São, portanto, um mero faz de conta, com o inerente desperdício de dinheiros públicos, isto é, nossos.
Não servindo para os alunos passarem ou reprovarem, não servem para nada: não interessando a cada aluno individualmente considerado, só por excepção cada qual se esforçará por dar a resposta certa.
Depois, os pedagogos tecnocratas sem cabeça do Ministério da Educação retirarão conclusões brilhantes sobre o estado do ensino que assim vão criando. E proporão alterações aparentes, que apresentarão como profundas. Para se perpetuarem na sua inutilidade!...
E não há nenhum Ministro que veja isto e varra essa gente toda?
De facto, não há!... Ministrinhos complexados é o que mais tem passado pelas mãos dessa gente!...
E os alunos, quando crescerem e forem obrigados aos difíceis exames da vida, que se queixem ao Sindicato!...
5 comentários:
Estou neste preciso momento no papel de "Aplicador Supelente", num colégio privado, das provas de Português que decorrem hoje. Pior do que quem mandou esta rebaldaria de "faz-de-conta que avalia", estão os professores "Aplicadores" (nota: este termo é um tudo-nada hilariante, mais concretamente se o relacionarmos com o seu congénere da higiene...) num verdadeiro corropio, stressados, nervosos como se estivessem sob a vigilância apertada de uma qq PIDE do séc. XXI.
Esta palhaçada só o é porque não há coragem de avaliar os professores como deve ser; pior, também não há coragem dos professores em quererem assumir que devem ser avaliados...
E é neste corropio de vergonhas de parte a parte que vamos "educando" os nossos filhos...
E das trevas, surgirá a luz!
Aquilo que antes era impreparação, resultará em excelência!
E todos, todos, de mãos dadas ergueremos as vozes num hino aos milagres da pedagogia (hmmm... pedagogia... demagogia... ai que baralhação).
Parece-me caro Dr. P.C., que a finalidade desta acção, visa a descontracção, aquilo que parece um faz-de-conta, será provávelmente um exercício de yoga.
Assim a rapaziada, mestres e alunos, entram para a sala de exame, na descontra, alegres, sorridentes, sem sentirem nos ombros o peso da responsabilidade, a dúvida se estarão convenientemente preparados para as matérias que aparecerão nos testes. (será que os testes vão ter enunciado?).
E assim... neste ambiente informal e descontraído, os cerebros revelar-se-hão, e... milagre dos milagres... surgirá o verdadeiro resultado das aulas práticas passadas nas noites de 6ª e sabado (para os mais aplicados,domingos tambem) nas discotecas da 24 de Julho. Depois... é só publicitar os resultados (se forem bons) ou manter a versão de que os testes só têm valor indicativo.
Blahhg Será que à entrada das salas de exame vai estar alguem do ministério a oferecer xupa-xupas e a passar a mão pelas ternas cabecinhas?
Concordo plenamente!
Meu caro Pinho Cardão
Se de facto o que pretende a ministra, é uma avaliação dos professores a dita senhora escusava de tanta artimanha e de tanta simulação e muito simplesmente assumia tal assunção olhos nos olhos, cara a cara.
Uma coisa será uma avaliação, uma outra bem diferente será esta aferição sem consequências a não ser uma forma enviesada e pouco corajosa de aferição dos professores.
Então onde está a avaliação contínua que os sucessivos ministérios apregoaram desde o 25 de Abril?
Uma medida emblemática deste governo vai permitir que os jovens com 18 ou mais anos, obtenham o décimo segundo ano, mesmo que apenas possuam o nono, mediante um trabalho a apresentar colocado a discussão perante um júri. Claro que o trabalho poderá ser comprado pelo aluno e elaborado por terceiros, isso para a excelência do nosso ensino pouco importa, basta a sua discussão do dito trabalho. Perguntar-se-á que razão, nestas condições, levarão os alunos do décimo, ou décimo primeiros anos a frequentar as aulas quando, chegados aos dezoito anos, podem muito simplesmente recorrer àquele expediente!
Serão estas as medidas da ministra que procuram um maior rigor, a valorização e a excelência do ensino?
Pois é, esta ministra dá uma no cravo e muitas, mesmo muitas na ferradura. Sem critério, alheia aos problemas de fundo do ensino e em permanente polémica com os seus agentes.
É um bluf populista todo o seu ministério.
As escolas específicas na formação de professores criadas pós 25 de Abril, não os formam convenientemente e aí reside também uma pequena causa do nosso fraco ensino. Para não falar já dos professores saídos das universidades “independentes”, dessas universidades manhosas que pululam por aí.
Mas a miséria do nosso miserável ensino deve-se exclusivamente a todos os ministérios de educação dos sucessivos governos, que “ensaiaram reformas” sobre reformas, mas todas num único sentido, o do maior facilitismo. Proibiram-se os professores de chumbar os maus alunos e de praticarem um ensino exigente. O aluno, segundo esses teóricos dos vários ministérios, devem aprender sem esforço, devem aprender brincando, como se fosse possível aprender a tabuada sem esforço. A escola, segundo eles, deve ser um espaço de brincadeira, onde o mérito não existe nem é valorizado, sem qualquer preparação do aluno para a competição que mais tarde encontrará no mundo do trabalho. Esta ministra e este governo continuam muito a leste dos profundos problemas do nosso ensino. Têm-se preocupado apenas em fechar escolas, reduzir as remunerações dos professores, numa política virada exclusivamente para a “poupança” de verbas a todo o custo. O resto é conversa e show-off.
Boa! Em vez de se andar a perder tempo com propostas inúteis de redução de impostos, está aí a oportunidade de uma oposição se mostrar ... gente! Varra-se essa gente toda! E não é com conversa mole de advogado do tipo andar a pedir explicações ao ministro, exigir o apuramento cabal das reposnsabilidades efectivas, que se retirem as conclusões...não. Uma propostas concreta e assertiva de "varra-se essa gente toda!".
Fica aqui a sugestão de uma oposição de homem...
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