Não estou contra os princípios subjacentes a uma alimentação correcta, pelo contrário, deve ser estimulada e incentivada desde pequenino. Com medidas acertadas podemos reduzir a prevalência de muitas doenças que afectam os nossos concidadãos.
Foi criada, ultimamente, a Plataforma Contra a Obesidade.
Hoje, tive acesso à circular informativa nº 12/DIR de 21-05-2007, assinada pelo senhor Director-Geral da Saúde, com um texto interessante, definindo as “orientações a serem observadas no âmbito de reuniões e eventos ligados aos serviços dependentes da Direcção-Geral da Saúde” nas pausas para café.
Passo à transcrição:
As recomendações são interessantes e os produtos propostos são variados. Resta saber se nos “Coffee-Break” dependentes da Direcção-Geral de Saúde os tais produtos estarão mesmo presentes. Com tanta poupança e restrição por parte do senhor ministro da Saúde desconfio que se nos oferecerem um cafezito já não é nada mau e, quanto ao pão, corremos o risco de comer pão duro com uma fatia de fiambre já seca...
Já agora, quando é que o governo vai disciplinar a distribuição dos alimentos através das máquinas automáticas nas escolas?
Ainda demora muito?
Foi criada, ultimamente, a Plataforma Contra a Obesidade.
Hoje, tive acesso à circular informativa nº 12/DIR de 21-05-2007, assinada pelo senhor Director-Geral da Saúde, com um texto interessante, definindo as “orientações a serem observadas no âmbito de reuniões e eventos ligados aos serviços dependentes da Direcção-Geral da Saúde” nas pausas para café.
Passo à transcrição:
O excesso de peso e a obesidade têm vindo a aumentar em Portugal, afectando cada vez mais crianças e adolescentes. Na origem desta situação estão, seguramente, para além de reduzidos níveis de actividade física, padrões desequilibrados de comportamento alimentar em que se destacam consumos cada vez maiores de energia e calorias, açúcares, gorduras e, também, de sal, a par da redução do consumo de cereais completos e hortaliças (incluindo frutas).
A elevada prevalência da obesidade em Portugal, o aumento da sua incidência, a
morbilidade e mortalidade associadas e os elevados custos que determina, constituem os principais fundamentos que explicaram a necessidade da criação da Plataforma Contra a Obesidade.
Considerando que os estabelecimentos de saúde devem constituir-se como ambientes verdadeiramente promotores de saúde;
Considerando, ainda, as estratégias de intervenção definidas para prevenção primária, designadamente no que diz respeito à regulação da disponibilidade de alimentos com elevado teor de calorias, sal, açúcar e gorduras, a Direcção-Geral da Saúde recomenda que os “coffee-breaks” devem observar, genericamente, o figurino seguinte:
As bebidas a disponibilizar são, preferencialmente, água, café, chá, leite magro ou
meio-gordo, iogurte ou outros leites fermentados com um teor de hidratos de carbono nunca superior a 10 g por cada 100 g e sumos de fruta naturais;
Os alimentos aconselhados são pão escuro ou com alto teor de fibras alimentares e de vários cereais, uma vez que bolos, bolachas e produtos de pastelaria devem ser evitados (podem ser excepção os biscoitos tradicionais preparados à base de azeite e com farinhas integrais ou semi-integrais);
O pão pode ser acompanhada por um único dos seguintes elementos: fiambre com
baixo teor de gordura, nomeadamente de peru ou frango, queijo com um teor de
gordura até 45%, queijo fresco, requeijão ou compota tipo caseiro (1 colher de sopa por cada fatia de pão ou por 50 g de pão);
A fruta é altamente recomendável, podendo ser apresentada sob a forma de peças
de fruta da época, pratos com fruta, espetadas ou salada de fruta não açucarada;
Deve limitar-se a utilização de açúcar.
O Director-Geral da Saúde
A elevada prevalência da obesidade em Portugal, o aumento da sua incidência, a
morbilidade e mortalidade associadas e os elevados custos que determina, constituem os principais fundamentos que explicaram a necessidade da criação da Plataforma Contra a Obesidade.
Considerando que os estabelecimentos de saúde devem constituir-se como ambientes verdadeiramente promotores de saúde;
Considerando, ainda, as estratégias de intervenção definidas para prevenção primária, designadamente no que diz respeito à regulação da disponibilidade de alimentos com elevado teor de calorias, sal, açúcar e gorduras, a Direcção-Geral da Saúde recomenda que os “coffee-breaks” devem observar, genericamente, o figurino seguinte:
As bebidas a disponibilizar são, preferencialmente, água, café, chá, leite magro ou
meio-gordo, iogurte ou outros leites fermentados com um teor de hidratos de carbono nunca superior a 10 g por cada 100 g e sumos de fruta naturais;
Os alimentos aconselhados são pão escuro ou com alto teor de fibras alimentares e de vários cereais, uma vez que bolos, bolachas e produtos de pastelaria devem ser evitados (podem ser excepção os biscoitos tradicionais preparados à base de azeite e com farinhas integrais ou semi-integrais);
O pão pode ser acompanhada por um único dos seguintes elementos: fiambre com
baixo teor de gordura, nomeadamente de peru ou frango, queijo com um teor de
gordura até 45%, queijo fresco, requeijão ou compota tipo caseiro (1 colher de sopa por cada fatia de pão ou por 50 g de pão);
A fruta é altamente recomendável, podendo ser apresentada sob a forma de peças
de fruta da época, pratos com fruta, espetadas ou salada de fruta não açucarada;
Deve limitar-se a utilização de açúcar.
O Director-Geral da Saúde
As recomendações são interessantes e os produtos propostos são variados. Resta saber se nos “Coffee-Break” dependentes da Direcção-Geral de Saúde os tais produtos estarão mesmo presentes. Com tanta poupança e restrição por parte do senhor ministro da Saúde desconfio que se nos oferecerem um cafezito já não é nada mau e, quanto ao pão, corremos o risco de comer pão duro com uma fatia de fiambre já seca...
Já agora, quando é que o governo vai disciplinar a distribuição dos alimentos através das máquinas automáticas nas escolas?
Ainda demora muito?
4 comentários:
“O excesso de peso e a obesidade têm vindo a aumentar em Portugal, afectando cada vez mais crianças e adolescentes”
Se está identificada a origem da situação [reduzidos níveis de actividade física, padrões desequilibrados de comportamento alimentar] quando é que o governo decide abordar o problema dos reduzidos níveis actividade física da população infanto-juvenil?
Ainda demora muito?
Pelo andar da carruagem ainda temos que esperar muito...
Actividade fisica das crianças? Para quê?
É preciso é pô-los a fazer exames inúteis que não servem para avaliação! Isso é que é de gente grande!
Pão e água, caro Professor, é a melhor receita para os tempos que vamos vivendo.
E pode ser pão seco e água da torneira ou do poço, que o preço da mineral está pela hora da morte...
Não quer o meu Amigo, com a sua indiscutida autoridade, sugerir tal receita ao Director Geral George?
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