O PSD pensou interromper o mandato de Fernando Seara na Câmara de Sintra para o candidatar a Lisboa. Com a recusa, por motivos pessoais, que não políticos, a escolha recaiu em Fernando Negrão. Fernando Negrão foi candidato do PSD à Câmara de Setúbal nas últimas eleições.
O PSD já tinha criado a figura de Presidente de Câmara profissional, capaz de exercer o poder local de forma bem cosmopolita e altamente identificado com as gentes, os problemas e os anseios de qualquer terra, fosse ela Figueira da Foz e Lisboa ou Sintra e Lisboa.
Mas agora deu-se um avanço. O PSD passou também a ter candidatos profissionais. Depois do estágio da campanha de Setúbal, o PSD habilita Fernando Negrão a Lisboa.
É um vira o disco e toca o mesmo. O maestro não dispensa os músicos de sempre e a nova pauta, muito prometida e sempre exaltada nos diversos Congressos, nunca chega à orquestra para um renovado som.
Pelo que, se o presente é negro, o futuro afigura-se mesmo negrão!...
O PSD já tinha criado a figura de Presidente de Câmara profissional, capaz de exercer o poder local de forma bem cosmopolita e altamente identificado com as gentes, os problemas e os anseios de qualquer terra, fosse ela Figueira da Foz e Lisboa ou Sintra e Lisboa.
Mas agora deu-se um avanço. O PSD passou também a ter candidatos profissionais. Depois do estágio da campanha de Setúbal, o PSD habilita Fernando Negrão a Lisboa.
É um vira o disco e toca o mesmo. O maestro não dispensa os músicos de sempre e a nova pauta, muito prometida e sempre exaltada nos diversos Congressos, nunca chega à orquestra para um renovado som.
Pelo que, se o presente é negro, o futuro afigura-se mesmo negrão!...
Nota: Para que não haja dúvidas, o post é sobre a renovação necessária, não estando em causa os méritos ou deméritos dos candidatos. E até se regista a "abnegação" límpida de F. Negrão.
3 comentários:
Porque é que não há renovação? Porque os dirigentes do PSD sempre fecharam com muros o espaço à sua volta. Parece ser esta a cultura do partido. Quando os dirigentes têm, corrijo, querem cooptar um membro do partido para ser candidato a qualquer cargo só têm à vista os que conseguiram ficar do lado de dentro do muro. Assim, é difícil acertar.
Ao contrário do que diz o menezes, o deserto à volta de uma liderança não é sinal de liderança arrebatadora, mas de isolamento da liderança ou de assassinato de quem tenha capacidade para se opor à liderança.
Qual é o pecado original? Porque é que tudo isto pode acontecer? Porque é a liderança do partido que coopta. Assim, não se sai de dentro do muro.
Como se pode resolver este problema? Atribuindo aos membros do partido, em vez de ao lider nacional ou distrital do partido, a escolha dos candidatos aos cargos autárquicos e a deputados. Infelizmente, a maioria dos membros do partido nunca desejou ir por este caminho diferente.
Subscrevo as palavras do autor do post.
Concordo também com o comentário anterior, tanto mais que no congresso da última revisão estatutária apresentei uma proposta de alteração aos Estatutos intitulada "Confiar nos Militantes" e que consagrava um reforço dos poderes dos militantes do PSD ao nível da escolha de candidatos a presidentes de câmara e a deputados.
Como é óbvio, essa proposta foi chumbada pelo Congresso... Ou pelo menos julgo que foi, porque os resultados nunca foram anunciados!?...
Ha!... Ainda há quem acredite no Pai Natal? Nesta altura do campeonato? Com as cúpulas a insistirem em ficar fechadas dentro do ovo?
Dream on, meu caro AJL! Tenho a certeza que a sua proposta era uma boa proposta e no bom sentido, mas tenho pena em dizer que nos últimos anos (ou décadas) o PSD não é um partido aberto a "novas oportunidades", logo a sua proposta só poderia ter caído no esquecimento! A menos que encontrasse um Barão Suicída disposto a patrociná-la!
Bom... Adiante... Lá se vai mais uma Câmara... e por sinal a mais importante do País... Se eu tinha esperanças de o PSD conseguir manter a CML agora acabaram de cometer suicídio político e eleitoral!
Deuses... O que lhes terá passado pela cabeça?
Eu sei em quem NÃO vou votar!
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