É louvável a criação do “fundo social de emergência” anunciado pela Confederação Nacional das Instituições Sociais (CNIS).
É uma iniciativa importante num momento em que a pobreza está a aumentar e em que é preciso mobilizar a solidariedade.
Trata-se de uma iniciativa da sociedade civil que pretende dar resposta ao aumento das situações graves de carência existentes, que apela à mobilização da comunidade para através do mecenato, apoio de empresas e de particulares angariar recursos financeiros.
É bem vinda esta resposta de solidariedade das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) a que muitos portugueses recorrem para fazer face à satisfação de necessidades essenciais, designadamente, de alimentação.
Em primeiro lugar, porque as IPSS actuam junto das populações e, portanto, conhecem bem a pobreza, os “novos pobres”, enfim, os problemas concretos das pessoas concretas. A proximidade é um factor da maior importância porque permite canalizar as ajudas para quem realmente precisa e de forma rápida, sem demoras, sem os entraves dos guichets impessoais que administrativamente lá vão decidindo sobre a vida das pessoas.
Em segundo lugar, porque as IPSS fazem uma boa cobertura territorial do País (são mais de 2.500 instituições dispersas de norte a sul) e representam cerca de 70% das respostas sociais existentes.
Em terceiro lugar, porque são instituições que pela sua missão de ajuda, com pessoas que nelas trabalham imbuídas de espírito humanitário, criam elos de confiança com as pessoas que às mesmas recorrem, o que permite aliviar-lhes a carga negativa que enfrentam, em que a angústia, o desespero ou a vergonha são traços que fazendo parte da intimidade inibem e dificultam a procura de ajuda.
Esta iniciativa é uma resposta consciente da dimensão social que a actual crise económica e financeira tem vindo a assumir. Esperemos que a CNIS seja bem sucedida e tenha a capacidade para fazer uma gestão exigente do “fundo social de emergência”.
É uma iniciativa importante num momento em que a pobreza está a aumentar e em que é preciso mobilizar a solidariedade.
Trata-se de uma iniciativa da sociedade civil que pretende dar resposta ao aumento das situações graves de carência existentes, que apela à mobilização da comunidade para através do mecenato, apoio de empresas e de particulares angariar recursos financeiros.
É bem vinda esta resposta de solidariedade das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) a que muitos portugueses recorrem para fazer face à satisfação de necessidades essenciais, designadamente, de alimentação.
Em primeiro lugar, porque as IPSS actuam junto das populações e, portanto, conhecem bem a pobreza, os “novos pobres”, enfim, os problemas concretos das pessoas concretas. A proximidade é um factor da maior importância porque permite canalizar as ajudas para quem realmente precisa e de forma rápida, sem demoras, sem os entraves dos guichets impessoais que administrativamente lá vão decidindo sobre a vida das pessoas.
Em segundo lugar, porque as IPSS fazem uma boa cobertura territorial do País (são mais de 2.500 instituições dispersas de norte a sul) e representam cerca de 70% das respostas sociais existentes.
Em terceiro lugar, porque são instituições que pela sua missão de ajuda, com pessoas que nelas trabalham imbuídas de espírito humanitário, criam elos de confiança com as pessoas que às mesmas recorrem, o que permite aliviar-lhes a carga negativa que enfrentam, em que a angústia, o desespero ou a vergonha são traços que fazendo parte da intimidade inibem e dificultam a procura de ajuda.
Esta iniciativa é uma resposta consciente da dimensão social que a actual crise económica e financeira tem vindo a assumir. Esperemos que a CNIS seja bem sucedida e tenha a capacidade para fazer uma gestão exigente do “fundo social de emergência”.
5 comentários:
Uma boa notícia, Margarida, em especial por através dela se perceber que a sociedade civil está viva e movimenta-se nalguns sectores, que não esperam de mão estendida ao Estado.
O desemprego não pára de crescer e arrasta milhares de pessoas para privações de todos os géneros. De facto, se não for a solidariedade de todos nós, não se vislumbra varinha mágica que diminua este flagelo, infelizmente, activo no mundo inteiro, até no país mais poderoso do mundo… Façamos pois votos para o sucesso de toda e qualquer organização social que tenha como objectivo minorar o sofrimento dos outros.
Muito importante este post e a divulgação dessa iniciativa, com tudo o que ela significa de sentido solidário mas também de capacidade de iniciativa da sociedade civil.
Cara Drª Margarida, tambem considero esta iniciativa importantíssima. Deparamos a todo o passo com casos extremos de pobreza a que o estado não pode, não quer, ou nem possui estructuras eficientes para fazer frente. A população portuguesa envelheceu bastante, com ela os lugares onde habitam. A solideriedade social, tem pela frente uma batalha de grandes dimensões, que estou certo vai vencer, porque será animada pela imagem do seu próprio futuro.
Melhorando as condições de vida daqueles que em piores condições vivem, estamos tambem a preparar o nosso caminho no futuro.
Uma vez que o estado se encontra preso pelo rabo, como tão bem ilustra a metafórica imagem do seu gafanhoto, cabe à sociedade substituí-lo, com a vantagem do conhecimento pormenorizado das reais situações a que o estado muitas vezes é alheio, ou desconhece.
Teremos que nos unir em torno de um desígnio nacional que é o de superar a crise, minorando pelo caminho o sofrimento das pessoas e das famílias que serão afectadas, nunca esquecendo que à partida o nível de pobreza existente é já de si muito elevado e preocupante.
A sociedade civil - pessoas e empresas - pode ter um papel importante, se for capaz de organizar a solidariedade e exercer a responsabilidade social. A urgência de actuação é grande. O "fundo social de emergência" está bem colocado para angariar recursos e chegar a quem precisa.
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