Inadmissível, de facto, a RDP não ter renovado o contrato com Pedro Rosa Mendes. Porque não renovar um contrato é praticar violento acto de censura. E discriminação intolerável. Contratos com a RDP e a RTP têm que ser vitalícios, de direito ou de facto.
Um mínimo de bom senso impõe-nos que devamos manter sempre os mesmos, jornalistas, analistas, comentadores, pensadores, politólogos e tudólogos a interpretarem-nos os factos, a mostrar-nos o caminho a seguir. Caminho do passado, que outro não poderia ser o dessas reincarnações contemporâneas dos Velhos do Restelo, que desde o ano de 1.500 nos marcam o rumo certo. O Serviço Público tem que nos mostrar as certezas do passado, que pensar o futuro é atentado aos deuses e aos homens.
Se, na RDP e na RTP, Mário Soares todos os dias, desde há várias gerações, nos aponta as melhores ideias para o regresso ao passado, não vejo como é que se pode coarctar a outros a possibilidade de continuarem a ensinar-nos ao longo dos tempos.
A RDP e a RTP não podem ser palcos de experimentalismos com novos guias e pensadores. Contrato feito é contrato para a eternidade. Não se admitem separações de facto. Só pensar o contrário é acto censório. Devendo ser presente ao Tribunal da Inquisição.
Nota: hoje o Director de Informação foi interrogado quanto aos seus actos e intenções numa comissão parlamentar.
Um mínimo de bom senso impõe-nos que devamos manter sempre os mesmos, jornalistas, analistas, comentadores, pensadores, politólogos e tudólogos a interpretarem-nos os factos, a mostrar-nos o caminho a seguir. Caminho do passado, que outro não poderia ser o dessas reincarnações contemporâneas dos Velhos do Restelo, que desde o ano de 1.500 nos marcam o rumo certo. O Serviço Público tem que nos mostrar as certezas do passado, que pensar o futuro é atentado aos deuses e aos homens.
Se, na RDP e na RTP, Mário Soares todos os dias, desde há várias gerações, nos aponta as melhores ideias para o regresso ao passado, não vejo como é que se pode coarctar a outros a possibilidade de continuarem a ensinar-nos ao longo dos tempos.
A RDP e a RTP não podem ser palcos de experimentalismos com novos guias e pensadores. Contrato feito é contrato para a eternidade. Não se admitem separações de facto. Só pensar o contrário é acto censório. Devendo ser presente ao Tribunal da Inquisição.
Nota: hoje o Director de Informação foi interrogado quanto aos seus actos e intenções numa comissão parlamentar.
3 comentários:
Se não houvesse fait divers como é que se poderia aguentar a crise?
Há quem defenda, até aqui no Quarta República, que não conceder a tolerância de ponto é um erro político porque retira aos portugueses uma habitual oportunidade para desabafar.
Oportunidade para desabafar, por exemplo, é um dos maiores préstimos dos árbitros de futebol. Sem erros dos árbitros o futebol seria outra coisa. E a política também.
De manhã, antes das oito, há um comentador crónico há já alguns anos. Houve tempo em que aquele espaço era preenchido pelas opiniões de cinco, cada um por dia, está visto.
Este, tem espaço garantido. Pelo sim, pelo não, vai evoluindo no discurso. Mas se um dia destes dão lugar a outros, como deveriam dar, temos outro processo à Rosa Mendes.
Para esquecer a crise.
Os que conseguem impressionar-me mais são sem dúvida os Tudólogos, criaturas superiormente inspiradas que conseguem dominar todas as matérias com uma segurança, profundidade e largueza de vistas que me deixam extasiado!
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