"...Vocês não se importam que os pobres fiquem mais pobres desde que os ricos fiquem menos ricos..."
"...Não interessa que os ricos fiquem mais ricos, se essa é a condição para que os pobres fiquem menos pobres..."
"...Não há essa coisa de sociedade, há indivíduos e famílias..."
Margareth Tatcher
10 comentários:
A venda de desculpas sempre se fez melhor que a de soluções.
Caro Drº. Pinho Cardão,
Confesso que não sei onde o meu caro quer chegar o que não quer dizer que não ache interessantes os pensamentos expressos. Pelo contrário!
Acho que a “verdade” é que ninguém se importa com o fato dos ricos ficarem cada vez mais ricos desde que os pobres fiquem menos pobres.
No entanto, só por curiosidade, seria interessante fazermos o exercício seguinte: -Adicionar todas as fortunas (a partir de certo valor) e dividi-la por 10M. Será que ficávamos todos ricos ou todos pobres!?…
O meu caro jotaC deve ser imune às teorias de frei Anacleto e sua trupe de seguidores que tanto lugar ocupa na comunicação social.
Hoje, por exemplo, vinha no carro e ouvia na TSF um professor de ciência política da Universidade de Atenas (ciência política deve ser daquelas coisas que se enquadram nas ciências sociais que só se reclama de ciências para não lhe chamarem astrologia) em que o sr. dizia que o povo grego (sim, a trupe de frei Anacleto fala por todo o povo) estava indeciso entre a "ideia de falência" e o "martelo opressor da troika". A "ideia" de falência é daquelas coisas que só incomodam os ricos capitalistas...
Caro Tonibler,
Um professor em estado de falência, com certeza...
Caro jotaC:
Creio que está a ver mal a coisa. Caso dividisse essas fortunas por 10 milhões ficariam todos mais pobres, logo a seguir ao momento zero. Não valerá a pena insistir em muita teoria, mas o sentido do real diz-nos que haveria desemprego imediato (os mais ricos despediriam gente), e muito mais nos tempos seguintes, já que o investimento parava definitivamente, por escassez de capital disponível. Para já não falar dos aspectos nefastos de uma igualização contra natura.
Caro Drº Pinho Cardão,
Não me expliquei bem. Repare que começo por dizer que acho que ninguém se importa com que os ricos fiquem mais ricos desde que os pobres fiquem menos pobres...Quando aponto para o exercício, é mesmo isso que diz, todos ficariamos mais pobres.
ERROS DE FORMATÇÃO, a corrigir...
"...Vocês não se importam que os pobres fiquem mais pobres desde que os ricos fiquem mais ricos..."
"...Não interessa que os ricos fiquem mais ricos, se essa é a condição para que os pobres fiquem mais pobres..."
"...Não há essa coisa de sociedade, há consumidores e mercados..."
Pois sim, caro Carlos Sérgio. A democracia permite pensar diferente. Masmo que fora de toda a lógica.
Caro jotaC:
Eu sabia que estávamos de acordo. Foi só para esclarecer. O que obviamente não consegui, veja-se o que diz o ilustre Carlos Sério.
Caro Dr. PC,
Não indo tão longe como o comentador Carlos Sério, parece-me que:
- Os "pobres" não se chateiam muito que os "ricos" fiquem mais ricos, conquanto os primeiros não fiquem mais pobres.
- A coisa começa a azedar quando para os "ricos" ficarem mais ricos, os "pobres" ficam mais pobres. (seja por plano, circunstância ou acaso)
E isto, parece-me, é o que se começa a "sentir" cada vez mais e de forma mais indisfarçável. É a destruição da "classe média".
Já Aristóteles considerava ser a classe média a maior fonte de estabilidade no Estado. Fazendo fé nas suas ideias, segue a conclusão lógica: a destruição e empobrecimento da classe média traz consigo a génese da desestabilização, do desassossgo, da revolta.
Claro que concordo consigo, caro AF.
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