Obrigado, caro Rui Fonseca por me apontar o desabafo do Ranger. De Lamego, de facto, mas sem qualquer condição para favorecer o queixoso. Aliás, não me estou a ver a contribuir para que alguém vá parar ao Afeganistão ou mesmo Kosovo.
" Aliás, não me estou a ver a contribuir para que alguém vá parar ao Afeganistão ou mesmo Kosovo."
Era mesmo essa a resposta que eu esperava de si.
Mas, diga-me então por favor, doutor, para onde devem ir os Ranger que tão sobre humanamente se preparam em Lamego para as operações mais especiais que imaginar se possa?
Há nove anos que andam a penar por uma guerra mesmo a sério. Se um dia destes ela acontece (não sei onde) o Ranger está bom para jogar às escondidas, se tanto.
Meu caro Rui Fonseca, sobre opções em matéria de defesa nacional tenho opiniões que julgo pouco canónicas. Admito que se possa julgar importante para a afirmação de Portugal no mundo e para a preservação de algumas alianças, o envio de tropas para cenários de guerra ou para ações de manutenção de paz nesses países. Porém, e correndo o risco da heresia, não creio que estejamos aí a defender os nossos interesses. Mas confesso-lhe que é opinião manifestada em matéria onde não tenho conhecimento, tenho sentimentos. E por isso não, não me vejo a contribuir para enviar alguém para cenários de guerra.
8 comentários:
Um mundo cada vez mais tecnológico, um mundo cada vez mais desumano.Cada vez mais imagem, cada vez mais falta de compaixão.
Sem palavras, porque está tudo dito.
Mas, já agora, caro dr. convido-o a escutar o lamento do Ranger de Lamego.
Aqui: http://aliastu.blogspot.com/2012/02/tolerancia-de-ponto-do-ranger.html
Como penso saber que é lamecence permita-me que, por esta via generosamente aberta, interceda, na medida do possível, a favor do queixoso.
Faça, evidentemente, o que possa; a mais, é dispensável dizê-lo, não é obrigado.
Seu atento leitor,
Rui Fonseca
Lamentavelmente verdade!
Obrigado, caro Rui Fonseca por me apontar o desabafo do Ranger. De Lamego, de facto, mas sem qualquer condição para favorecer o queixoso. Aliás, não me estou a ver a contribuir para que alguém vá parar ao Afeganistão ou mesmo Kosovo.
" Aliás, não me estou a ver a contribuir para que alguém vá parar ao Afeganistão ou mesmo Kosovo."
Era mesmo essa a resposta que eu esperava de si.
Mas, diga-me então por favor, doutor, para onde devem ir os Ranger que tão sobre humanamente se preparam em Lamego para as operações mais especiais que imaginar se possa?
Há nove anos que andam a penar por uma guerra mesmo a sério. Se um dia destes ela acontece (não sei onde) o Ranger está bom para jogar às escondidas, se tanto.
Não?
Meu caro Rui Fonseca, sobre opções em matéria de defesa nacional tenho opiniões que julgo pouco canónicas. Admito que se possa julgar importante para a afirmação de Portugal no mundo e para a preservação de algumas alianças, o envio de tropas para cenários de guerra ou para ações de manutenção de paz nesses países. Porém, e correndo o risco da heresia, não creio que estejamos aí a defender os nossos interesses. Mas confesso-lhe que é opinião manifestada em matéria onde não tenho conhecimento, tenho sentimentos. E por isso não, não me vejo a contribuir para enviar alguém para cenários de guerra.
Subscrevo, integralmente.
Foi exactamente por essas razões que achei relevante revelar o desconsolo do Ranger.
Até agora o papel das forças armadas tem sido considerado tabu.
Escrevi várias notas no meu bloco sobre o assunto.
Mas há um momento em que não há mais espaço para o tabu.
Salvo melhor opinião.
De acordo, meu caro Rui Fonseca.
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