"O paradoxo do burro, formulado na sequência das observações apresentadas na
Idade Média por Buridan, serviu para demonstrar que a "liberdade da indiferença"
não constitui uma grande expressão de uma personalidade, a qual só se afirma
definitivamente ante uma escolha pessoal justificada racionalmente aos olhos de
todos os homens, pois que a ação é livre quando a consciência se determina
contra os desejos sensíveis, em função de um princípio racional. A liberdade,
mais do que aquilo que podemos fazer, é, acima de tudo, a forma como fazemos o
que queremos, volitivamente."
Fernando Seara, em Liberdade e Consenso, no DN
Aprendei, oh gentes!...
9 comentários:
...E eu a pensar que é era coisa de um burro carregado de livros (ou expressões "caras")...
E eu a pensar que era sobre o nervosismo do clássico de amanhã...
"(...)Eis-nos, hoje, perante um acervo coletivo que urge preservar, mas também reconhecer, o que só poderá ser concretizado se não nos deixarmos influenciar unicamente pelo devir imediato dos nossos dias e pelas dificuldades que agora a todos nos atormentam, ainda que forma significativamente desigual, e que a história nos reservou "em sorte", fazendo o apelo à concertação de condutas e vontades, a qual, de forma livre, consciente e ordenada pela preocupação da prossecução do bem comum, certamente que nos levará à recuperação económica e ao consequente reforço da coesão e solidariedade sociais(...)"
É isso mesmo: "Aprendei, oh gentes!..."
Seria o "paradoxo do Burro" ou o "burro do Paradoxo"? Acho que seria mais este, o "foco" (como agora se usa) na análise de Buridan...
Caro JotaC:
Mais um texto igual, e o meritíssimo seara já fica com mais alguém que lhe redija a prosa...
Deve ser do nervosismo, como diz o caro Luis Moreira, esperemos pelo texto da alegria da vitória :)
Um texto volitivamente volitante!
Cara Suzana:
Esse texto vai ser meu! Simplinho, simplinho!...
O paspalho de Sintra, doutor na universidade portuguesa,
vai oficiando de sua justiça.
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