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sexta-feira, 10 de maio de 2013

O paradoxo do burro

"O paradoxo do burro, formulado na sequência das observações apresentadas na Idade Média por Buridan, serviu para demonstrar que a "liberdade da indiferença" não constitui uma grande expressão de uma personalidade, a qual só se afirma definitivamente ante uma escolha pessoal justificada racionalmente aos olhos de todos os homens, pois que a ação é livre quando a consciência se determina contra os desejos sensíveis, em função de um princípio racional. A liberdade, mais do que aquilo que podemos fazer, é, acima de tudo, a forma como fazemos o que queremos, volitivamente." 
Fernando Seara, em Liberdade e Consenso, no DN
Aprendei, oh gentes!...

9 comentários:

Tonibler disse...

...E eu a pensar que é era coisa de um burro carregado de livros (ou expressões "caras")...

Luis Moreira disse...

E eu a pensar que era sobre o nervosismo do clássico de amanhã...

jotaC disse...

"(...)Eis-nos, hoje, perante um acervo coletivo que urge preservar, mas também reconhecer, o que só poderá ser concretizado se não nos deixarmos influenciar unicamente pelo devir imediato dos nossos dias e pelas dificuldades que agora a todos nos atormentam, ainda que forma significativamente desigual, e que a história nos reservou "em sorte", fazendo o apelo à concertação de condutas e vontades, a qual, de forma livre, consciente e ordenada pela preocupação da prossecução do bem comum, certamente que nos levará à recuperação económica e ao consequente reforço da coesão e solidariedade sociais(...)"

É isso mesmo: "Aprendei, oh gentes!..."

Tavares Moreira disse...

Seria o "paradoxo do Burro" ou o "burro do Paradoxo"? Acho que seria mais este, o "foco" (como agora se usa) na análise de Buridan...

Pinho Cardão disse...

Caro JotaC:

Mais um texto igual, e o meritíssimo seara já fica com mais alguém que lhe redija a prosa...

Suzana Toscano disse...

Deve ser do nervosismo, como diz o caro Luis Moreira, esperemos pelo texto da alegria da vitória :)

Ilustre Mandatário do Réu disse...

Um texto volitivamente volitante!

Pinho Cardão disse...

Cara Suzana:
Esse texto vai ser meu! Simplinho, simplinho!...

Bmonteiro disse...

O paspalho de Sintra, doutor na universidade portuguesa,
vai oficiando de sua justiça.