Não conheço a origem do "desenho". As reacções à “alegria no trabalho” podem ser várias. Cada um fará a leitura que muito bem entender.Neste momento ocorre-me pensar nos desempregados e jovens à procura do primeiro emprego que pagariam alguma coisa para trabalhar. O trabalho dignifica e é fonte de sustento…
10 comentários:
Cara Dra. Margarida Aguiar:
O “smile” está presente no programa de mensagens instantâneas “messenger”da Microsoft, e é o ícone mais expressivo e utilizado, presumo.
Infelizmente, empregos e alegria no trabalho parecem ser cada vez mais coisas do passado…
Caro jotaC
Obrigada pela informação.
Aqueles que têm emprego e trabalho têm motivos para sorrir...
Pagar alguma coisa para trabalhar não será considerado suborno?! E depois, que é que realmente acontece aos desempregados que conseguem novamente trabalho? Não pagam eles efectivamente para conseguir o tal trabalho, quando se sujeitam a receber salários cada vez mais miseráveis e trabalhar sempre mais horas do que o estipulado no contrato (sem receber mais por isso) pois se não o fizerem arriscam-se a não conseguirem a sua renovação porque "não falta quem queira"!! Pois é, estamos num mundo em que o Trabalho deixou de ser um Direito, e por isso há que dar Graças por ter um... Quanto à "alegria" no trabalho... Já agora queriam tudo, não?!
Já tinha colocado este comentário, mas havia esquecido o linkezinho
http://www.youtube.com/watch?v=ti1GiPT7mC4&feature=PlayList&p=608E5EFC8FAF7251&playnext=1&playnext_from=PL&index=30
;)))))))))))
Sou um "nabo" completo!
Fiz «control+alt+c», apaguei o comentário, fiz o mesmo sobre o link da música e... bahhf, mandei o comentário ao ar.
Ho meu Deus, faz de mim um homem melhor, mas não hoje!
Bom, vou tentar reconstitui-lo:
Chamava a atenção para a caixa com a ranhura, colocada sob os "arreganhadores" e sugeria que a mesma deveria servir para manter um fundo de complemento de reforma.
Depois, lembrei-me de alguns colegas que encontro à entrada do emprego e que, para além de uma expressão carregada, arrastam aquilo que sobrou dos seus verdes anos, numa inércia inconsolável, mas à saída, noto que os mesmos que se arrastavam de manhã, saem muito ligeirinhos e sorridentes. Devido a esta observação, sugeri, como se os excelentíssimos leitores tivessem "voto na matéria", que fosse instalado À entrada um cartaz com a frase "ENTRE DE COSTAS".
Porém, agora que reescrevo o comentário, lembrei-me de me lembrar se: pelo facto de aquele pessoal saír com melhor disposição e mais actividade física, não será que é o trbalho que os recupera?
Ás tantas, o que lhes faz mal é regressar a casa...
Estou a tentar compreender se estão a entrar ou a sair dos seus locais de trabalho!...
Com a dificuldade que existe em encontrar emprego, estou em crer que haverá muito pouca alegria no trabalho e, consequentemente, pouca produtividade. Se as pessoas trabalharem num determinado ramo só porque não encontraram aquilo para que foram formadas, duvido se conseguirão atingir os níveis de produtividade desejáveis. E os jovens... Incutimos-lhes o sentido de autonomia, independência económica, etc etc. mas não temos o apoio necessário para que isso aconteça. Daí serem forçados a tornarem-se “flâneurs” – um termo usado por Nassim Nicholas Taleb que eu desconhecia (mas que de certo muitos aqui já conheciam): meditador profissional, que gosta de se sentar em cafés, que não se sente colado a secretárias (mesas de trabalho !), que dorme quando lhe apetece e tanto quanto necessita, que “devora” livros e que não deve explicações a ninguém!
Eu quero ser uma “flâneuse” quando for grande!!!!!!
Catarina, "flâner" é uma excelente actividade e para mim é parte essencial das férias ou de uma viagem, andar a passear sem pressa nem objectivos, deixar os olhos correr pelo que aparece, parar aqui e ali, conversar ou ler é simplesmente fantástico. Mas duvido que o prazer fosse o mesmo sem o trabalhinho à nossa espera e a pretensão de que podemos ser úteis e necessários. Dizia o meu sogro que um patrão tenta sempre que o trabalhador seja dispensável e o trabalhador deve sempre tentar ser indispensável e que é desse "equilíbrio" que nasce o progresso. Enfim, será discutível, sobretudo nos tempos que correm, mas, como se diz na rádio, vale a pena pensar nisso.
Quanto à alegria no trabalho, para além da Bíblia nos ensinar que o trabalho é um castigo de Deus também podemos invocar Sartre e a sua máxima de que "estamos condenados a ser livres". Não será assim tão contraditório porque sempre temos alguma capacidade de acrescentar prazer ao que fazemos e não ficar assim tão dependente do clima que outros nos criem. Salvo situações extremas de agressão psicológica, perseguição ou prepotência, se olharmos bem à nossa volta há sempre forma de pintar o dia com um pouco de azul, sem termos que pôr estas máscaras que a Margarida aqui nos trouxe neste desenho tão sugestivo.
Caro Bartolomeu
Somos testemunhas de que não é um nabo! O link é prova disso e a imaginação também...
Muito avisado o seu comentário sobre a poupança para a reforma, Caro Bartolomeu.
Não sei se os "arreganhadores" estão à entrada ou à saída do local do trabalho. É que o trabalho com alegria é bem mais produtivo! Ou então, o trabalho é tão desinteressante que antes de chegar a casa convém disfarçar...
Cara Fenix
"pagariam alguma coisa para trabalhar" é uma força de expressão!
As situações que descreve agravaram-se com a crise e são preocupantes. Mas já agora acrescento mais uma, é que também há desempregados que perante uma oferta de trabalho preferem recusar porque justamente a remuneração em causa é inferior ao subsídio de desemprego. É um pau de dois gumes...
Cara Catarina
O melhor é mesmo conciliarmos o trabalho, procurando fazê-lo com boa disposição e valorizando o que somos capazes de acrescentar, e o "flâner", aproveitando o tempo livre para descontrairmos e "abrir horizontes".
Já não sei quem dizia que o trabalho embrutece e que trabalhamos para viver. Por isso a alegria é fundamental e, como refere a Suzana, há sempre forma de alindar o dia com um pouco de cor, o azul ou rosa ficam bem.
Relativizar as coisas ajuda muito. Como diz a Suzana é uma questão de olharmos à nossa volta…
Suzana
Não nascemos para trabalhar, mas já que tem de ser assim então que o façamos com alegria, pois é a única forma de o tornar agradável e de o fazer render, para nosso benefício e dos outros.
Só uma pequena achega: ainda a Microsoft andava a ver como é que se construía um império às custas de artimanhas, já muito boa gente usava (e abusava d' ) o smiley :)
http://en.wikipedia.org/wiki/Smiley
na versão informatizada:
http://en.wikipedia.org/wiki/Scott_Fahlman
Cumprimentos
Caro AF:
Obrigado pela achega!
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