Já não sei explicar o vendaval de irracionalidade, mesmo de loucura, que tomou instituições e personalidades com responsabilidades na vida pública nacional ou com acesso privilegiado aos media, quando falam da política económica e orçamental.
Agora mesmo acabo de ouvir o Secretário-Geral da UGT, João Proença, a enfatizar que a prioridade política tem que ser o desemprego e a preocupação não pode ser o défice.
Já não há forma de demonstrar que é precisamente o continuado e permanente défice das contas públicas uma das grandes causas do nosso insignificativo crescimento, da divergência com a União Europeia, do crescimento dos impostos que depaupera a economia e do avolumar da dívida pública, que constrange financiamentos e eleva os custos financeiros.
Por esta ordem de razões, o défice público tem implicações graves sobre a diminuição da produtividade e sobre o aumento dos custos de produção, diminuindo as vendas e trazendo o desemprego.
Mas, mesmo que não aceitem argumentos teóricos, os pensadores e comentadores, professores e sindicalistas, jornalistas, que alinham os seus argumentos com os de João Proença, ou vice-versa, pelo menos deviam aceitar como argumento as evidências empíricas.
Praticamente em todos os anos do último quinquénio, a despesa pública e a carga fiscal aumentaram, em termos absolutos, em termos reais e em termos de PIB, e em todos os anos o endividamento subiu. E só o aumento de impostos explica que o défice não tenha atingido valores críticos, como foi o caso de 2009. Mas, por isso mesmo, a actividade económica estagnou ou diminuiu e, consequentemente, o desemprego aumentou para valores como nunca em Portugal.
Mas esses senhores só descansarão quando a despesa pública atingir 100% do PIB, se é que isso é possível. O veneno receitado e tomado com profusão tirou todas as forças ao doente e colocou-o em morte lenta. Por razões para mim já inexplicáveis, continua a receitar-se do mesmo, para o doente reagir. A reacção só pode ser uma, a morte mais rápida. É para onde esses senhores empurram a economia. De forma irracional. Uma perfeita loucura!...
Agora mesmo acabo de ouvir o Secretário-Geral da UGT, João Proença, a enfatizar que a prioridade política tem que ser o desemprego e a preocupação não pode ser o défice.
Já não há forma de demonstrar que é precisamente o continuado e permanente défice das contas públicas uma das grandes causas do nosso insignificativo crescimento, da divergência com a União Europeia, do crescimento dos impostos que depaupera a economia e do avolumar da dívida pública, que constrange financiamentos e eleva os custos financeiros.
Por esta ordem de razões, o défice público tem implicações graves sobre a diminuição da produtividade e sobre o aumento dos custos de produção, diminuindo as vendas e trazendo o desemprego.
Mas, mesmo que não aceitem argumentos teóricos, os pensadores e comentadores, professores e sindicalistas, jornalistas, que alinham os seus argumentos com os de João Proença, ou vice-versa, pelo menos deviam aceitar como argumento as evidências empíricas.
Praticamente em todos os anos do último quinquénio, a despesa pública e a carga fiscal aumentaram, em termos absolutos, em termos reais e em termos de PIB, e em todos os anos o endividamento subiu. E só o aumento de impostos explica que o défice não tenha atingido valores críticos, como foi o caso de 2009. Mas, por isso mesmo, a actividade económica estagnou ou diminuiu e, consequentemente, o desemprego aumentou para valores como nunca em Portugal.
Mas esses senhores só descansarão quando a despesa pública atingir 100% do PIB, se é que isso é possível. O veneno receitado e tomado com profusão tirou todas as forças ao doente e colocou-o em morte lenta. Por razões para mim já inexplicáveis, continua a receitar-se do mesmo, para o doente reagir. A reacção só pode ser uma, a morte mais rápida. É para onde esses senhores empurram a economia. De forma irracional. Uma perfeita loucura!...
8 comentários:
Este é o mundo do "tenho que dizer aquilo que esperam de mim", caro Pinho Cardão. E este é um exemplo de funcionalismo ímpar..O outros, os que pensam de maneira diferente, esses não fazem parte deste filme.
Cada "louco" com a sua "pancada"
Em palavras amarelentas
de prédicas desvanecidas
surgem ideias corpulentas
de vacuidades torcidas.
São anos de fatuidades
repletos de insolência
demonstrando acuidades
de tamanha opulência.
Naufragando em milhões
de gastos por estancar,
estes ventos turbilhões
fazem-nos petrificar.
Fazemos, sim, caro Tonibler!...
É que acabamos sempre por pagar a produção, embora o guião seja escrito, mal escrito, por eles...
Então... só existe uma solução. Acabar com a economia, acabar com o comércio e acabar com a produção e com o investimento.
Desta forma, deixa de haver empregos e deixa de haver impostos, logo, deixa de haver governo.
E para que precisa um país de um governo?
Bom, convem que o governo de um país saiba constituir-se de pessoas capazes de resolver os diferentes problemas da sociedade, capazes de conciliar interesses económicos com interesses sociais, capazes de projectar o futuro e equilibrar o presente, capazes de garantir as formas ideais de progresso, apoiando a educação, a formação e a justiça, gerindo os recursos humanos e materiais, legislando adequadamente, por forma a não permitir abusos e garantindo a igualdade, a fraternidade e a estabilidade.
Cao Bartolomeu:
Pois não só convém, como é imperioso e necessário. A política que vem sendo conduzida (e outros governos de outras cores também não estão isentos de culpas) só tem levado ao maior endividamento externo, sem efeitos favoráveis na economia, e prejudicando qualquer evolução favorável futura.Porque não há crédito ilimitado, como já se está a ver. A política demagógica que vem sendo conduzida só pode trazer desemprego no presente (não carece de demonstração) e no futuro. Diz-se que outros países estão a fazer o mesmo. Estarão. Mas as condições de partida são muito diferentes. Não têm uma carga fiscal tão elevada.E não têm um nível de despesa pública tão alto. E o endividamento é bastante menor. Não se podem levar a cabo políticas iguais em situações diferentes.
Exactamente, caro Dr. Pinho Cardão, a solução «também» está na capacidade de inovação. As “situações diferentes” só poderão servir-nos como pontos de referência, e o olhar governativo, tem de ser neste momento, mais voltado para a realidade do país, que para a realidade estrangeira. É fundamental ser audaz, mas consciente também daquilo que se perde com os erros e as cedências às politicas megalómanas.
É necessário ser contido q.b. sem baixar os braços e sem deixar de apostar, acreditar e potenciar as capacidades e os recursos do país e das suas gentes.
Andamos a ouvir este discurso há mais de vinte anos com os resultados que conhecemos e parece que os cozinheiros ainda não perceberam que a receita não funciona!
Como dizia o outro, começo a achar que estou em 1915...!
Caro Fartinho:
A ideologia, caro Fartinho!...
E muita ignorância e demagogia...
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