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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

As expectativas para a “rentrée”- II


A última fronteira: Aumento da Despesa para diminuir o défice

Também aqui tenho sentimentos mistos e contraditórios.
Por um lado, mais do que expectativa, a certeza de que a despesa pública vai continuar a aumentar em termos nominais e em termos reais. E tenho até a má expectativa de que, a não se inverter a onda dos primeiros 7 meses, possa aumentar, mesmo, em termos de PIB. O que se afigura trágico.
Por outro lado, também penso que isso não tem importância nenhuma, de acordo com a última e revolucionária teoria do Ministro das Finanças de que aumentos autónomos da despesa, a meio do ano, não têm influência no défice. Como é sabido, autorizou recentemente um aumento da despesa orçamentada em 546 milhões de euros. Mas este aumento não agrava o défice, diz o Ministro.
Aliás, aprofundando um poucochinho tal teixeiral teoria, ainda iremos substituir o não agravar por diminuir. Este aumento da despesa diminuirá o défice, dirá, não tarda, o Ministro. A última fronteira de Sócrates e Teixeira dos Santos. Excelentes expectativas, pois!...

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