Um vírus informático tomou de assalto o Processo e não deixa publicar a sentença. Está assim explicado o sucessivo adiamento.
Vírus teimoso este, que há oito anos vem adiando a resolução do caso. E tão bem instalado que, presumo bem, promete acompanhar o processo até ao fim dos seus dias.
Mesmo com a prescrição, não será extinto. Mudar-se-à de armas e bagagens para outro qualquer tribunal. Sem desinfestação que o trave, pois o pessoal que superintende na justiça ganhou-lhe medo. Não há mesmo anti viral que lhe valha.
5 comentários:
A existência de um vírus era óbvia! Só assim se justificaria a lentidão na publicação da sentença. O funcionalismo público é conhecido pelo seu trabalho eficiente e rápido. Até esperava que fosse o caro Pinho Cardão a ser o primeiro a levantar essa hipótese. A sua pontaria já é notória por ser tão certeira!
Que pena tenho eu, advogado, de não beneficiar da mesma tolerância. Não me servem de justificação por qualquer atraso perante o juiz os virus ou as falhas informáticas, e o não cumprimento de um prazo é quase sempre fatal.
Este é um caso de grande importância científica de contaminação de um dispositivo digital por um ser humano. Um conhecido vírus da calanzice parece ter sido transmitido de um colectivo de juízes para um computador que, entretanto, começou a achar que atrasar-se um ano naquilo que tinha para fazer não tem problema nenhum.
Não há erros informáticos! Há erros humanos que, por vezes, até são dolosos.
Será que este "vírus" estava à espera que fosse proferida uma sentença de um mega processo mediático para actuar?
Enviar um comentário