O Governo tem gasto milhões de euros, através do IAPMEI, no apoio a empresas insolventes e que, poucos meses depois, entram em falência. Três das empresas apoiadas no ano passado com 8 milhões de euros (Facotrofa, Mactrading e Alberto Mesquita & Filhos) estão em processo de falência, refere o Expresso.
Já em Janeiro deste ano o IAPMEI apoiou a empresa Leirislena com uma entrada no capital de 850 mil euros e, menos de dois meses depois, a empresa entrou com um pedido de insolvência em tribunal, relatou também o Expresso. Aliás uma grande parte das empresas apoiadas pelos Fundos de Capital de Risco do IAPMEI correm nesse caminho.
Já em Janeiro deste ano o IAPMEI apoiou a empresa Leirislena com uma entrada no capital de 850 mil euros e, menos de dois meses depois, a empresa entrou com um pedido de insolvência em tribunal, relatou também o Expresso. Aliás uma grande parte das empresas apoiadas pelos Fundos de Capital de Risco do IAPMEI correm nesse caminho.
Mas o descaramento total a que se chegou está no facto de as empresas se apresentarem à falência logo após receberem o dinheiro do Governo. Já nem há o cuidado de disfarçar!...
Dinheiro nosso deitado à rua, premiando empresários incompetentes e explorando com promessas e esperanças vãs trabalhadores indefesos.
Trata-se de um desvio abusivo, com fins marcadamente políticos, e pouco hábeis, de veículos de financiamento, úteis na sua concepção e objectivos, para o apoio a empresas inviáveis.
O Estado não pode premiar nem apoiar empresas que, não se adaptando às regras do mercado, não cumprem a sua função social, acabam por distorcer uma livre e eficaz concorrência e contrariam a existência de um tecido económico sólido, pressuposto de uma economia competitiva.
Acontece que o governo parece gostar deste tipo de capitalismo de traficância, de empresas parasitas, sempre a pedir apoio ao Estado, e da angariação de votos e da troca de favores que provoca. Mas que, para além de deitar dinheiro à rua, impede a revitalização da economia e as boas empresas.
Algo a que me tenho referido no 4R, nomeadamente nó texto da Série Mitos e Obstáculos, “O Mito da bondade do apoio do Estado a empresas inviáveis". A situação está lá descrita.
Dinheiro nosso deitado à rua, premiando empresários incompetentes e explorando com promessas e esperanças vãs trabalhadores indefesos.
Trata-se de um desvio abusivo, com fins marcadamente políticos, e pouco hábeis, de veículos de financiamento, úteis na sua concepção e objectivos, para o apoio a empresas inviáveis.
O Estado não pode premiar nem apoiar empresas que, não se adaptando às regras do mercado, não cumprem a sua função social, acabam por distorcer uma livre e eficaz concorrência e contrariam a existência de um tecido económico sólido, pressuposto de uma economia competitiva.
Acontece que o governo parece gostar deste tipo de capitalismo de traficância, de empresas parasitas, sempre a pedir apoio ao Estado, e da angariação de votos e da troca de favores que provoca. Mas que, para além de deitar dinheiro à rua, impede a revitalização da economia e as boas empresas.
Algo a que me tenho referido no 4R, nomeadamente nó texto da Série Mitos e Obstáculos, “O Mito da bondade do apoio do Estado a empresas inviáveis". A situação está lá descrita.
3 comentários:
Linguagem, eventualmente,...
Sem cuidado de disfarçar
tamanha escarradeira,
o que faltará destrançar
no meio da chafurdeira?!
Por um caminho espinhoso
tão duro como decadente,
este regime vergonhoso
é totalmente imprudente.
Pense nisso como um RSI pago à cabeça para os ilustres gestores que tão bom trabalho fizeram. E merecem-no todo. A sério. Se conseguem roubar do erário público esses montantes sem que haja um levantamento popular (mas como poderia haver se este povo também o que quer é sacar ao máximo, via uma miríade de subsídios para a chico-espertice, com a qual convive tão bem?) e conseguem ainda que os seus "protectores" se arroguem ares de grandes defensores da economia nacional, todos os euros que lhes são passados para as mãos foram merecidos. E mais houvesse!
Não são empresários incompetentes, são pelo contrário muito competentes.
Têm sucesso onde os outros palermas, que andam a trabalhar para pagar impostos, não passam da cepa torta e ainda são enxovalhados por serem exploradores.
Enviar um comentário