"Nós sabemos de onde vêm essas fugas (violações do segredo de justiça)mas não podemos prová-lo", Cândida Almeida, Procuradora Geral Adjunta, responsável pelo DCIAP.
Acontece que, em relação a outros, o MP é muito lesto a "provar" factos e deduzir acusações que depois não são comprovadas em Tribunal. Todavia, neste caso interno de crime, o MP não consegue chegar à nascente, apesar de o caudal todos os dias engrossar mais. Talvez umas consultas de oftalmologia pudessem dar resultado, se não se tratasse de cegueira crónica e irreversível.
Lapsus Linguae, aquilo que a Senhora Cândida quis dizer, foi: "Nós sabemos de onde vêm essas fugas (violações do segredo de justiça) mas não podemos tocar-lhes(nos)"
Acrescento apenas: "Nem ninguém é capaz de ousar tocar-nos"
Nem, ao que parece, Medina Carreira. Ouviram a resposta que deu ontem a Judite de Sousa sobre os "ecos" suscitados pelo seu caso?
Por que é que um homem, que se tem popularizado pela forma com vem atacando muitas mazelas deste país, prefere calar-se quando a sua casa é, pelos vistos por razões grotescamente erradas, invadida pela polícia e a diligência, mais uma vez, informada antecipadamente à imprensa?
As fugas são constantes, algumas são intencionais, para dificultar e anular as pesquisas da verdade, para descredibilizar os investigadores.
Para bem dos elementos do Polvo, nunca se pode provar nada. É o tal problema do ónus da prova que protege os criminosos. É imperioso que se modernize o Código de Justiça para nos aproximarmos dos países avançados com quem temos que competir nas relações internacionais e onde a lei e a justiça são iguais para todos os cidadãos.
Por cá os do polvo nunca são condenados. Será que os juízes que têm em mão o processo do BPN e outros parecidos pecam por menos isenção? Certamente, não lhes devem ter faltado fortes pressões, ou até ameaças, vindas de pessoas bem colocadas. Por outro lado, há que rever as facilidades dadas aos advogados que complicam os trâmites e fazem arrastar os processos até à prescrição. Será de esperar que a magistrada faça jus ao seu apelido de almeida e envide todas as suas energias para varrer quem e o que está mal na vida pública nacional.
8 comentários:
Tenho uma enorme dificuldade em compreender esta senhora.
Acontece que, em relação a outros, o MP é muito lesto a "provar" factos e deduzir acusações que depois não são comprovadas em Tribunal.
Todavia, neste caso interno de crime, o MP não consegue chegar à nascente, apesar de o caudal todos os dias engrossar mais.
Talvez umas consultas de oftalmologia pudessem dar resultado, se não se tratasse de cegueira crónica e irreversível.
Lapsus Linguae, aquilo que a Senhora Cândida quis dizer, foi:
"Nós sabemos de onde vêm essas fugas (violações do segredo de justiça) mas não podemos tocar-lhes(nos)"
Tal e qual, Bartolomeu.
Acrescento apenas: "Nem ninguém é capaz de ousar tocar-nos"
Nem, ao que parece, Medina Carreira. Ouviram a resposta que deu ontem a Judite de Sousa sobre os "ecos" suscitados pelo seu caso?
Por que é que um homem, que se tem popularizado pela forma com vem atacando muitas mazelas deste país, prefere calar-se quando a sua casa é, pelos vistos por razões grotescamente erradas, invadida pela polícia e a diligência, mais uma vez, informada antecipadamente à imprensa?
Alguém percebe?
Caro Rui Fonseca, o próprio explicou que não vale a pena andar a gastar dinheiro com advogados em demandas inúteis.
O que não deixa de ser uma extraordinária explicação, convenhamos, Suzana.
Ou... como explica transparentemente Paulo Morais:
http://videos.sapo.pt/kzZH4Ua8qCjuDPNQkL9a
As fugas são constantes, algumas são intencionais, para dificultar e anular as pesquisas da verdade, para descredibilizar os investigadores.
Para bem dos elementos do Polvo, nunca se pode provar nada. É o tal problema do ónus da prova que protege os criminosos. É imperioso que se modernize o Código de Justiça para nos aproximarmos dos países avançados com quem temos que competir nas relações internacionais e onde a lei e a justiça são iguais para todos os cidadãos.
Por cá os do polvo nunca são condenados.
Será que os juízes que têm em mão o processo do BPN e outros parecidos pecam por menos isenção? Certamente, não lhes devem ter faltado fortes pressões, ou até ameaças, vindas de pessoas bem colocadas. Por outro lado, há que rever as facilidades dadas aos advogados que complicam os trâmites e fazem arrastar os processos até à prescrição. Será de esperar que a magistrada faça jus ao seu apelido de almeida e envide todas as suas energias para varrer quem e o que está mal na vida pública nacional.
Abraço
João
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