Nada teve a ver com os crimes cometidos, pois circulava por outras ruas.
É judeu, merece a fogueira. Onde já arde em lume brando. Com o aplauso geral da plateia.
PS: Clarinho que, nas actuais circunstâncias, qualquer convite para o governo faria recordar tal cruzamento. Donde, a inoportunidade do convite. Porque o convidado nunca mais deixará de ser judeu, nem mais terá paz. Nem o convidante.
17 comentários:
Quando soube da nomeação pensei "está lixado, coitado do homem...". Nunca pensei que chegasse a este nível, tem que haver uma responsabilização dos políticos das suspeitas que levantam e das insinuações que fazem.
Tivemos um ministro das finanças apanhado a aldrabar as contas, outro a vender dívidas incobráveis para manipular a contabilidade e o problema é que um secretário de estado tenha trabalhado na SLN??? Feche-se a república!
Bem lembrado, caro Pinho Cardão!
Caro António,
Discordo.
Discordo, desde logo porque a perseguição aos judeus ao longo da história e o que desse anátema ainda resta no imaginário popular nada tem a ver com o caso em questão. Parece-me, portanto, pelo menos inadequado o teu paralelo metafórico.
Mas também discordo porque, pelo que tenho ouvido, e ainda agora ouvi na reportagem da SIC sobre o caso BPN, Franquelim assinou as contas mesmo depois de já ser conhecido que o Banco Insular não passava de um fantasma inventado por Oliveira Costa & Companhia.
O peso da burla é demasiado elevado para essa burla, num país a sério, continuar impune e os que se aproveitaram dela sem devolverem o que ilegalmente embolsaram. Pelos vistos continuamos a não habitar num país a sério.
Meu Caro António,
Estou a ser demasiado castigado, nunca tive quaisquer contactos com tal mostrengo, para poder aceitar que tudo continue impune e os responsáveis não sejam obrigados a devolver o que embolsaram e alguns sejam mesmo promovidos.
Caro Rui:
Claro, cruzou-se com judeu, é judeu.
Não foi indiciado, nem arguído, muito menos considerado culpado de ser judeu. Mas cruzou-se com judeu: é judeu.
E se a comunicação social o diz, fica a afirmação reforçada: é judeu.
E assim muitos foram para a fogueira.
Ontem, como hoje. Com inquisição ou sem ela, ou com outra por ela.
Cara Suzana:
Passam os tempos. Infelizmente, ficam os modos.
Sr Dr. Pinho Cardão:
O Sócrates está indiciado de algum crime?
E não merecia ser investigado a sério?
O Freeport não lhe levanta dúvidas?
A mim levanta, e muitas, aliás, tenho quase a certeza, ou pelo menos uma profunda convicção de que recebeu dinheiro, ele e outros.
Mas o Sócrates é a basta negra e paga pelo que fez e pelo que não fez.
É o bombo da festa, podemos chamar-lhe judeu à vontade.
Já quanto aos nossos, aí pára o baile.
Mas que critérios de isenção crítica os seus.
Extraordinários.
Nós estamos perante a maior burla financeira desde a de Alves dos Reis, há quase um século, este senhor esteve lá, no centro da burla, conheceu-a, sabia uma parte do que se passava, calou-se, assinou as contas fraudulentas e pode mesmo assim ir tranquilamente para o Governo.
Eu não ouvi ninguém dizer que ele cometeu qualquer crime, mas quem cala consente.
A sabedoria popular diz: «tão ladrão é o que vai à horta como o que fica de guarda».
Noutro post eu sugeri-lhe uma nanotinha ao menos sobre esta nomeação inconveniente, inoportuna, desleixada.
O senhor brinda-nos com uma meganota, mas ao contrário.
Confere.
A sua fidelidades ideológico-partidárias continuam à prova de bala.
As nossas bolsa exaustas (também devido ao BPN, igual ao orçamento da Saúde de um ano).
Algum dos comentadores quer apresentar queixa contra o homem? É que o caso do Sócrates foi objecto de petições para que o estado agisse contra ele, existiram várias acções individuais que foram cortadas à nascença porque julgar políticos é, aparentemente, anti-democrático.
Não consta que o Franquelim fosse acusado, indiciado, arguido ou a figura que a justiça portuguesa inventa para estes casos e, parece-me, que existem aqui algumas certezas que a polícia não contou.
Caro Manuel Silva:
1. Primeiro que tudo, não há no meu post, nem nunca houve, qualquer fidelidade ideológico-partidária. Há apenas fidelidade ao Estado de direito, uma conquista fundamental da humanidade. E, num Estado de direito, ninguém pode ser condenado porque a mim parece-me que, a outro parece-lhe que e a um terceiro parece-lhe que; como ninguém pode ser absolvido, porque me parece que e ao meu vizinho também lhe parece que.
2. É esta a divisória, caro Manuel Silva. Ultrapassá-la é regressar à barbárie e regredir na história. É voltar aos julgamentos populares, agora sob a forma de julgamentos nos jornais e nas televisões. Por mim, recuso isso.
Por isso, nunca me viu, no 4R ou em qualquer outro lado, a levantar uma ponta de suspeita sobre quem quer que começasse a ser indiciado de crimes pelos jornais. Nunca entrei nesse caminho. Por muito mal que a justiça funcione, e muitas vezes funciona, é nela que devemos confiar.
3. Quanto ao facto de a nomeação ser inoportuna ou inconveniente, está explícito no post o que penso. Não pelo facto em si, mas pelos efeitos colaterais que a nomeação traria, neste estado de negação de tudo o que sejam direitos inalienáveis da pessoa humana, como o direito ao bom nome. E que, lamentavelmente, começa logo por ser posto em causa por grupos parlamentares na AR.
Vem no jornal Expresso on-line de hoje que o dr.Franquelim Alves escreveu em Maio e Junho de 2008 ao governado do Banco de Portugal da altura,o exmo.senhor doutor vitor constâncio, a dar conta das irregularidades que considerava existirem na SLN. Pelos vistos,nada foi feito. E então,qual é o vilão nessa situação?
Claro que tudo isto tem sido alimentado por uma comunicação social toda ela dominada pela esquerda, não só pelo PS como também e sobretudo pelos "democratas" PC e BE!Paciência!
A principal e única petição real (não as virtuais) contra o Sócrates (de triste memória) foi uma cozinhada à mesa à mesa de um café por um vereador do CDS de Alcochete, um jornalista e um inspector da PJ.
No julgamento o inspector foi condenado a 3 anos de prisão (pena suspensa) e reformado compulsivamente. Os autos estão livres para consulta pública.
Isto antes das eleições de 2005.
Depois disso a história é por demais conhecida.
Quanto à necessidade de investigação séria sobre o Freeport, ela acontecerá quando acontecer a da Face Oculta, a dos Submarinos, a do BPN, etc., isto é, no DIA DE S. NUNCA À TARDE.
Fiquei ontem a saber que Oliveira e Costa poderá apanhar, na pior das conjunções jurídicas, 7 + 5 anos, o que dará um cúmulo jurídico de 8 anos mais ou menos. Isto é, menos do que um assalto puro e duro a um banco para roubar 50 mil euros.
No tempo do Estado Novo tínhamos a Lei da Protecção Administrativa que impedia o Ministério Público de instaurar um processo crime a partir da figura do Director-Geral sem a autorização prévia do Ministro da Justiça.
Agora temos este quadro jurídico absurdo, que não passa de um insulto a quem trabalha, cumpre a leis e paga os impostos justos (e os injustos).
E como recompensa temos os buracos dos vários BPN para pagar em favor desta camarilha que abocanhou o Estado em proveito próprio.
E nos blogues temos a discussão segundo o paradigma do «Futebol Político», como Pacheco Pereira muito bem escreveu há dias na espectacular crónica no Público, disponível actualmente no seu blog Abrupto.
Sr. Alberico Lopes:
O senhor é useiro e vezeiro em incómodos quando os seus amigos de partido não ficam bem na fotografia.
Mas às vezes acontece, infelizmente vezes demais. É a vida (como diria outro ex-1.º ministro de triste memória).
Num dos vídeos que lhe deixo abaixo o senhor Franquelim Alves diz, explicitamente, na Comissão Parlamentar de Inquérito, pela sua própria voz, que não comunicou ao BdP o que soube a dado momento sobre o Banco Insular por receio das consequências na vida do BPN.
E acabou por assinar o Relatório de Contas, coisa a que não era obrigado.
O actual Presidente da EDP-Renováveis, de seu nome João Manso Neto quando soube das mega-vigarices (daquela elite do cavaquismo que tão bem desonra quem neles depositou confiança politica e o próprio país), este senhor, dizia eu, demitiu-se e não assinou nada.
É evidente que o senhor Franquelim Alves não cometeu nenhum crime pelo que não pode estar incriminado. O problema é se um responsável governativo é fiável aos olhos dos governados depois de se ter prestado a tais práticas de gestão, a tal silêncio comprometedor de vigarices do mais alto calibre feitas por outros (amigos de partido igualmente) que o convidaram para o repasto.
Nos EUA o escrutínio público dos nomeados para cargos públicos de responsabilidade política é apertadíssimo no Congresso. Ai de alguém que se atreva a aceitar um cargo com este passado, passado que apagou no currículo, até a pressão agora o ter levado a refazer em versão minimal.
Ora ouça até ao fim se a sua fidelidade ideológico-partidária lho permitir.
A história contada por terceiros:
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/02/03/quem-e-franquelim-alves
Agora de viva voz:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=625011&tm=9&layout=122&visual=61
Caro Silva,
Sem querer defender o meu partido, até porque o meu partido defende a minha subida ao poder vitalício e a generalíssimo pai dos povos e eu sou um democrata, o seu comentário tem umas pequenas imprecisões. O Manso Neto saiu bem antes de assinar o que quer que seja e tinha o pelouro financeiro dentro da SLN, coisa que não acontecia com o Franquelim.
É fácil juntar dois factos, omitir uns quantos e atacar a idoneidade profissional de outros. Os tribunais, incluindo a investigação do BoP e respectiva arbitrariedade, foram ao detalhe e não econtraram razão para envolver o Franquelim. Erradamente, segundo o meu caro, porque basta juntar o que fez o Manso Neto com o conhecimento da existência do Banco Insular fora do seu pelouro para demonstrar que o homem é um vigarista.
O meu desafio acima mantém-se. Não queira ser um Franquelim, não pactue com semelhante coisa! Vá à esquadra da polícia ao pé da sua residência e apresente queixa contra o homem. Não vai assinar as contas do estado quando sabe que um dos seus secretários de estado é vigarista, pois não??
1.º) Porquê esta sanha defensora do Tone?
2.º) Porquê o tratamento por «Franquelim»?
3.º) Quem é Almeida Henriques?
4.º) Quantas pessoas estão presas em Portugal por fraude ou corrupção?
5.º) À mulher de César não basta sr séria, tem de o parecer também.~
6.º) Aprecio, SEMPRE, a (im)parcialidade com que se julgam casos semelhantes, consoante o partido em que militam ou de que estão próximos os envolvidos nestes esquemas.
7.º) Para concluir, por mim o Franquelim pode ficar lá sossegadinho, que há lá gente bem pior e continua impávida e serena.
P.S. A ministra alemã da Educação, que chamou lá o nosso Crato, foi «destituída» da sua doutorice, aparentemente porque copiou, parcialmente, a sua tese de doutoramento.
P.S.1. Aqui ao lado, o PM também parece andar envolvido em trafulhices.
Lá como cá, o Eça é que tinha razão: é preciso mudar de políticos de vez em quando pela mesma razão que se mudam as fraldas dos bebés.
Toda a conversa exposta pelos comentaristas é, na minha perspectiva, conversa a mais.
Factos são factos e, o que é verdade, o senhor estava por dentro das aldrabices da SLN/BPN. Sem querer fazer qualquer juizo de valor sobre o dito senhor, parece-me:
que face ao burburinho levantado e à posição do dito senhor nos factos,já deveria ter pedido a demissão. Ficava-lhe bem.
Entrando noutra onda, também me parece que continuamos a ter governantes e outros responsáveis, sem qualquer capacidade para passar uma mensagem quando seja previsivel que a mesma apresenta pontencialidades para ferir susceptilidades (TSU;aumento de impostos;problemas com professores,Etc.Etc.Etc...)
Ora, sabendo muito bem como funcionam a oposição e a comunicação social, não tinha o Sr. Ministro da Economia, mais ninguém para propor, para Sec.Est.? E quem homologou a nomeação não teve cabecinha para pensar, nem alguém que o aconselhasse? E ainda por que razão retiraram do Currículo do dito a informação pertinente que eles sabiam não ser aconselhável? Julgam-nos todos parvos? É isso?. Podem ser todos muito bons técnicos, óptimos trabalhadores de secretária mas...de inteligência...valha-nos Deus.
Apela-se à comunicação social para que averigue a fundo este "caso Franquelim". Se for verdade que este contribuiu para a denúncia das fraudes do BPN então - qualquer jornalista, depois do verdadeiro linchamento público a que Franquelim foi sujeito - deveria ter vergonha... (sobre os justiceiros do BE, nem merecem comentário)
Entretanto, notar como este jornalismo - que de facto tem um critério discriminatório - está permanentemente disponível para fazer fretes à Esquerda. Neste post, podemos confirmar que esta circunstância de passar pela instituição BPN só "consporca" os cidadãos de direita...
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/02/uma-arma-de-arremesso-politico-chamada.html
Um tipo que não honra a assinatura e disposto a fazer esse jeito a quem lhe mete o papel a frente a ser defendido por pessoal deste blog. Este país não tem mesmo salvação
«Franquelim foi consultor de empresa que não existia
O currículo de Franquelim Alves, novo secretário de Estado do Empreendedorismo, continua a gerar polémica Na biografia oficial que consta no site oficial do Governo, o governante terá entrado para a Ernst & Young aos 16 anos, numa altura em que a empresa financeira não existia.»
É um santo, o Frank!
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