O diabo está nos detalhes: "presidente de câmara" ou "presidente da câmara", de ou da não querem dizer o mesmo. Um de ou um da podem fazer toda a diferença. Os que defendem o de vão arranjar forma de defender que o da tem o significado de de e os que se manifestaram a favor de da tem agora a possibilidade de mudar de agulha se lhes convier e virar o da em de. Uma batalha perdida, é como vejo mais esta "telenovela" política. Mais um caso triste. Juristas consultados dizem que é irrelevante ser de ou da. Os tribunais já foram chamados a decidir. Não é certo que o entendimento seja sempre o mesmo. E a Assembleia da República vai ou não esclarecer o sentido da lei que ela própria aprovou?
9 comentários:
Confesso que não sei as diferenças e continuarei a dizer e a escrever:
- Senhor Presidente da Câmara de -
A minha opinião, é precisamente a mesma, cara Drª. Margarida, pois, fazer uma lei com aquela redacção, apesar de todos lhe perceberem o sentido, essencialmente todos aqueles que passam a estar-lhe sujeitos, é deixar portas abertas em lados opostos da sala; o que provoca correntes de ar diabólicas.
E então este ano, que OMS adverte para a possibilidade dde ocorrerem surtos gripais de grande perigo, ha que saber evita-las a todo o custo. Mas no nosso país, parece que são poucos os que acreditam na eficácia das vacinas...
;))
até o 'cu arrebentado' já se pronunciou
é a trombeta a que se refere Dante
O espírito da lei não pode ser outro
Três mandatos, ponto final!
acho notavel esta discussao sobre o de/da da lei. ate um dos autores do proj de lei que lhe deu origem ja esclareceu que o espirito da dita era no sentido do "de", i.e., 3 mandatos, apenas. e tambem acho notavel que nunca ninguem tenha reparada nas correccoes que a incm faz, no sentido do rigor linguistico. a mesma precisao se faz com o oe (orcamento do estado e nao de estado) por exemplo.
o problema é o texto não ser o mesmo
talvez seja, entao, de rever todas as leis...
Bem pensado, caro MM, sobretudo quando já ninguém se lembra por que motivo é que se fez a lei ao certo...
Caros Comentadores
A resolução da questão política em causa não passa certamente pela escolha entre "de" ou "da". Se fosse uma questão de preposições seria fácil.
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