1. Os comentários dos generalistas e especialistas de assuntos financeiros, nos últimos tempos, têm sido dominados pelo chamado problema da fragmentação (ou “balcanização”, mais bonito) do sector bancário na zona Euro, caracterizada, sobretudo, pela existência de condições muito diferentes para a concessão de crédito em função do país em que tiver lugar.
2. Este problema, que é na sua base um problema de confiança (ou de falta dela, para ser mais exacto), aflige sobretudo as PME’s residentes nos países do sul da Europa, que se debatem com uma enorme dificuldade no acesso ao crédito bancário e, quando conseguem acesso, são obrigadas a pagar taxas de juro muito superiores às que são pagas pelas suas congéneres de países menos (ou nada) afectados pela crise financeira.
3. No caso português, em que as PME’s contribuem com mais de 2/3 do valor acrescentado bruto da economia e são responsáveis por cerca de 90% do emprego, esta dificuldade de financiamento tem contribuído para a contracção da actividade económica (recessão, na linguagem crescimentista) e, em especial, para a elevadíssima taxa de desemprego actual.
4. Não é bem verdade, na minha opinião, que o crédito às PME’s tem caído porque não há procura de crédito como alguns banqueiros, fundados não sei em quê, tem vindo a afirmar...
5. ...não existirá procura de crédito com a qualidade que eles desejariam e aos preços que praticam, isso com certeza; mas há muitas empresas que têm imensa dificuldade em aceder ao crédito; muitas outras já nem tentam porque sabem que não vale a pena; e outras ainda retraem-se, tentam recorrer por exemplo ao crédito de fornecedores, dado o elevadíssimo custo do crédito bancário (com spreads sobre a Euribor superiores a 7 ou 8%, por vezes bastante superiores, compreende-se essa relutância)...
6. Este problema não tem solução fácil porque, como disse acima, tem na sua base (i) uma altíssima desconfiança dos bancos em relação ao risco de crédito das PME’s, depois de nestes últimos 3 anos terem sido atingidos por uma verdadeiro vendaval de crédito mal parado que lhes impôs enormes perdas em imparidades e constituição de provisões...
7. ...e ainda (ii) uma extrema dificuldade em avaliar o risco de crédito com os instrumentos convencionais de análise que têm por base as demonstrações financeiras das empresas, mesmo auditadas, pois as situações de aperto financeiro duma empresa podem surgir de todo o lado, mesmo quando a conclusão da análise de risco é positiva (clientes que deixam de lhe pagar quando menos se espera, um banco que subitamente resolve cortar o crédito porque deixa de acreditar na empresa, um fornecedor mais impaciente que resolve inesperadamente desencadear uma execução e consegue penhorar contas bancárias, a total insensibilidade da máquina fiscal aos problemas financeiros das empresas, etc, etc)...
8. A isto se chama, na gíria, “aversão ao risco”...os bancos padecem hoje de uma forte “aversão ao risco” – em impressionante contraste com a quase libertinagem na concessão de crédito que praticaram durante os longos anos de TRIPA-FORRA, em especial na sequência da adesão ao Euro - aversão da qual não se vão libertar tão cedo...
9. A ultrapassagem deste problema exige tempo, dois ou três anos provavelmente, até que a situação financeira das empresas PME's estabilize, o que deverá requerer que a própria economia estabilize e inicie uma fase de retoma. Haverá uma “lag” de 1 a 2 anos entre o início da retoma e a estabilização financeira das empresas. Antes disso, esta ideia que por aí anda a pairar de facilitar o crédito às empresas, muito cara aos indefectívies Crescimentistas, pode não passar de “wishful thinking”.
22 comentários:
Caro Tavares Moreira,
e que tal um novo banco com 5 mil milhões de capital que está parado, que daria para 50 mil milhões de crédito novo ?
Caro Paulo Pereira,
Um banco parado? No tempo ou no espaço?
E que tipo de banco é esse, com 5 mil milhões (já agora de que moeda, pode esclarecer, será mais uma vez o dólar do Zimbawe)?
E só com os 5 mil milhões de...de capital pode chegar a esse montante de crédito, não é preciso mais nada?
Estou curiosíssimo de conhecer esse estranho ente financeiro...
O ilustre Comentador é perito em surpresas, mas esta...
1.º) Cavaco tb é crescimentista, pois tb fala em recessão???
2.º) No fundo, é como ele dizia: esperar que os velhos e doentes morram e depois... crescimentar.
P.S. E a Cristas, hein? A mulher sabe tanto da poda como o amigo acerta no seu «wt».
Stoudemirado, com tanta perspicácia!
E arrasador, como habitualmente, em seus inspiradíssimos comentários!
Caro Tavares Moreira ,
Essa sua fixação no Zimbawe tem alguma razão biográfica ?
sabe concerteza que estão 5 mil milhões de euros parados da troika que poderiam ser usados para criar um novo banco.
esse novo banco poderia ser especializado nas PME's e gradualmente contratar credito com essas PME's com spreads mais baixos que os actuais.
Essa sua insistência nas teses da TINA são um pouco Troikistas demais.
Não acredito muito que o ilustrissimo esteja assim tão convencido que o troikismo funciona.
Caro Paulo Pereira,
A minha insistência - que não fixação, ao contrário do que diz - no exemplo do Zimbawe, neste caso, resulta do facto de o ilustre Comentador não ter mencionado a moeda dos tais 5 mil milhões (pelo que poderia ser qq uma, inclusive a desse próspero País) e, ainda, de o Zimbawe constituir um paradigma, quase de laboratório, das virtudes de uma moeda fraca.
Pode ser um exemplo extremo, dir-me-á e não discordarei, mas será sempre um óptimo exemplo para um curioso destes assuntos observar (não necessariamente para copiar) como funciona,especialmente como se comportam os agentes económicos perante o estímulo que uma moeda fraca lhes oferece.
Quanto aos € 5 mil milhões do PAEF que estão ainda reservados, nos termos negociados pelo governo precedente ao actual com a Troika, para reforço da solidez do sistema bancário, julgo ser importante que se mantenham sob reserva pois podem ainda vir a ser necessários, ninguém pode garantir que nãom sejam...
Por outro lado, importa salientar que os bancos em Portugal não têm problemas de liquidez - veja a quantidade de dívida pública que têm para aí comprado para as suas carteiras de investimento (de negociação e detidas até à maturidade).
O problema dos bancos é aquele que procurei explicar, pobremente é certo, neste Post: uma profunda aversão ao risco.
E criar mais um banco nesta altura iria adiantar ZERO para resolver este problema da "aversão ao risco".
Aliás, seria sobre este problema que eu gostaria de ouvir a sua sempre perspicaz e douta opinião, não sobre a criação de novos bancos que nada adiantaria (na minha opinião, obviamente).
Se estiver com paciência para tal,nem é preciso acrescentar.
Caro Paulo Pereira,
Essa solução Galambica é muito boa. De onde vinham os outros 45? Se percebi, pegava em 5 e brotavam do chão 45 em depósitos? Vai ter que ir dizer isso aos bancos que já existem porque eles ficariam encarados com essa formula de liquidez em pó.
Caro Tavares Moreira,
Também o resto da Europa se tem que habituar ao mercado europeu e saber distinguir a geografia da economia. Os bancos portugueses caíram no enorme erro de se encherem de exposição à republica portuguesa, mesmo depois da intervenção da troika, é natural que os demais europeus fujam deles como se tivessem peste, mas as PMEs estão bastante afastadas do estado e, assim que o pó acabar de baixar, os bancos estrangeiros vão perceber a oportunidade que esse mercado representa. Ainda assim, há crédito na rua. Pode não haver para andar a fazer prédios e outras coisas que não fazem sentido actualmente, mas há.
Dr. Tavares Moreira
Concordo que a aversão ao risco domina as políticas de crédito dos nossos bancos. Os spreads às PME não reflectem apenas o custo do funding, estão muito inflacionados pelo peso do custo do crédito mal parado. De facto as taxas de juro praticadas são impossíveis. Questiono-me se os bancos sem o volume de crédito mal parado que não pára de crescer não praticariam spreads mais baixos. Por outro lado, as PME estão muito descapitalizadas, o que sem dúvida agrava o risco para efeitos de financiamento bancário. Seia importante criar incentivos fiscais adequados que ajudassem a capitalização das PME com recurso a capitais próprios, assim como seria fundamental que o Estado liquidasse as dívidas que tem às empresas ou pelo menos que aceitasse um sistema de conta corrente. É imoral que exija o pagamento dos impostos quando deve dinheiro. A questão do acesso ao financiamento bancário é crucial, mas há outras medidas que poderiam e deveriam ser tomadas para apoiar a capitalização das empresas, melhorando em consequência o seu risco.
Caro Tonibler,
No campeonato da idiotia há para aí alguns políticos - como o que menciona - manifestamente imbatíveis...
Para eles transformar € 5 mil milhões de capital em € 50 mil milhões de crédito faz-se com um estalar de dedos, o resto são minudências...
É que nem vale a pena discutir o tema, quando não acabamos todos internados no mesmo manicómio e sob a direcção destas criaturas...
O que diz quanto ao comportamento do mercado bancário é verdade, mas tenha cautela: é também terrivelmente incorrecto, politicamente!
Cara Margarida,
As medidas que sugere até são boas, em teoria, mas no mercado português são muito dificilmente aplicáveis...veja o absoluto desastre em que se transformararm as carteiras de participações dos fundos públicos de capital de risco e similares...
Enquanto a economia não estabilizar e iniciar um processo de retoma sustentada - coisa que pressupõe uma não intervenção dos Crescimentistas pois com eles adeus ao crescimento, em definitivo - não nos iludamos quanto à solução deste problema.
Quem está "no terreno" compreende perfeitaemnte estarealidade.
Difíceis de compreender, manifestamente, foram as verdadeiras loucuras que os bancos (de retalho) cometeram ao longo dos anos, aí desde 1996 até 2010, em matéria de concessão de crédito!
Caro Tavares Moreira,
Essa insistência no Zimbawe é uma chalaça com um nivel que não se coaduna com o seu.
Como saberá o que aconteceu lá foi a destruição de grande parte da capacidade produtiva antes da hiper-inflação.
Como já escrevi várias vezes os casos de moeda fraca representativos serão a China, Coreia do Sul, Malásia, Polonia e outros paises com PEG ao dolar.
Como sabe o Euro está sobrevalorisado grosso modo 20% em relação ao dolar.
Sobre o novo Banco seria uma resposta à sua questão em como resolver o problema existente com mais concorrencia e mais capacidade de correr mais riscos.
Existe uma ideia de que os bancos actuais estão com uma aversão um pouco injustificada ao risco.
Mas sobre a forma de resolver o problema de fundo é sempre a mesma :
a) Parar com a austeridade troikista
b) estabilizar o PIB
c) reduzir o IRC e a TSU começando por sectores que tenham mais impacto no crescimento e criação de emprego.
d) baixar taxas de juro através de credito bonificado ou por aumento da concorrencia com um banco novo de grande dimensão.
Como diria o ministro ASP : não há alternativa ao crescimento, ou seja é sempre a TINA ao contrário.
caros ,
sobre o financiamento adicional do novo Banco :
a) Novo Banco concede credito gradualmente
b) Novo banco capta depositos gradualmente
c) novo banco emite obrigações seniores gradualmente no mercado domestico
d) novo banco usa o BCE gradualmente
e) novo banco usa o mercado interbancário gradualmente.
A gestão do Novo banco deveria ser de gente com cabelos brancos com provas dadas e não aprendizes , e o credito apenas para empresas e operações de credito de curto prazo e abaixo dos 10 milhões por cliente.
Sobre a questão das moedas fracas tem de ser analisada o valor real do cambio e não apenas o nominal.
ou seja o valor acrescentado do diferencial da taxa de inflação entre as moedas em causa e isto num horizonte de pelo menos 10 anos.
como se poderá verificar , a degradação da balança corrente demora entre 6 a 10 anos a atingir o máximo, há medida que o sector transacionável vai perdendo competitividade e o credito ao consumo vai subindo se não for travado por regulação apertada.
Uma forma de mitigar este mecanismo é restringir o credito ao consumo por quotas sobre o credito á produção .
E porque é que os velhos bancos não conseguem isso tudo?
Caro Paulo Pereira,
De uma coisa o ilustre Comentador jamais poderá ser acusado: de défice de imaginação!
Eu já nem sei o que mais apreciar, se essa sua deriva pela moeda fraca -ilustrada sensacionalmente com casos de moedas fortes - ou a procura de uma solução para os problemas do crédito bancário em Portugal, via aumento da oferta de moeda quando já existe excesso da mesma...
Eu julgo, em qualquer caso, que a criação desse banco iria preencher uma importante lacuna no nosso sistema de crédito que consiste na concessão de crédito às mepresas que não estão em condições de o reembolsar...
Penso que seria uma obra bastante meritória, certamente realizada à custa da vida do próprio banco, que seria obviamente efémera (apesar da sua inteligente proposta de gradualismo na intervenção/óbito)...
Mas que seria um projecto eminentemente patriótico isso ninguém poderá negar!
finalmente quanto a chalaças e níveis pessoais apenas duas notas: (1ª) não valoriza excessivamente o meu nível, que se pode equivocar; (2ª) é importante chalacear um pouco, desde que seja sem ofensa, como procuro fazer sempre, doutro modo a vida torna-se excesssivamente insípida, inodora, incolor, incaracterística...
Caro Tavares Moreira,
As chalaças até têm a sua piada mas a referência repetidas ao Zimbawe é um lugar comum que não está ao seu nivel.
E tem razão na necessidade de não levar estas coisas demasiado a sério, até porque quem tem responsabilidades executivas tantas vezes não as leva nem levou no passado.
Sobre a questão das moedas fracas, o Ilustrissimo deve sair um dos poucos economistas que não considera a China como detentora de uma moeda fraca, e mesmo se passa com a Coreia, que é conhecida como intervindo regularmente no mercado cambial de forma a manter o PEG ao dolar, apesar dos excedentes externos.
Sobre a não necessidade de existir mais um banco porque os actuais são suficientes, é uma opinião sempre válida em qualquer caso .
Até o governo diz que os spreads estão muito altos.
Mas neste caso seria uma boa oportunidade de copiar a Alemanha, neste e noutros casos onde a politica economica desse pais é muito pouco laissez-faire, apesar da propaganda em contrário.
"Chinese Yuan
When a consumer in the U.S. buys a Chinese product, Chinese manufacturers are paid in US dollars. These U.S. dollars are then deposited in a U.S. bank account. At this point, the Chinese exporter needs to convert dollars into yuan. Through its commercial bank it sells the U.S. dollars to the Chinese central bank, the People's Bank of China. Since the trade between the United States and China does not balance, there is a shortage of yuan and a surplus of U.S. dollars in the Chinese central bank (therefore the Yuan must be 'created'). The usual remedy to this situation used in international trade would be for the Chinese central bank to sell its dollars on international currency markets and buy yuan in exchange, resulting in a self-correcting system: the U.S. dollar weakens and the Chinese yuan strengthens, until equilibrium is restored and the trade gap closes.
However, in order to avoid this situation (which would decrease Chinese exports), the Chinese central bank chooses a different solution: it slows the appreciation of the Yuan, or in some cases effectively pegs the CNY against the USD. The central bank net buys USD, then sterilizes the excess dollar flows by buying dollar-denominated assets, such as U.S. treasuries. This has the effect of keeping the excess dollars out of the currency exchange markets, where they would cause a correction in the exchange rates. Thus, the Chinese central bank manipulates the exchange rates by creating yuan and buying U.S. debt. This "printing" of Chinese Yuan by the central bank is not without consequence, however, since in excess (if yuan are created faster than domestic economic output) it would eventually lead to inflation, causing consumer prices to rise.[8][9] Economist Paul Krugman writes that by keeping its currency artificially weak China generates a dollar surplus; this means that the Chinese government has to buy up the excess dollars.[10]
Caro Paulo Pereira,
Há vários erros no relato sequencial que cita, nomeadamente quando nele se diz que o exportador chinês vende as dividas ao banco central da China (People's Bank of China): o exportador não vende as divisas a esse banco, vende-as ao banco comercial com que trabalha o qual, por sua vez, as pode aplicar ao abrigo da posição em moeda externa que lhe é consentida pelo PBC, pode evnde-las ao PBC ou pode vende-las a um importador que delas necessite.
Vê-se, por este pequeno exemplo, que o autor do texto que cita deve ser um académico que não tem bem a noção de como as coisasse passam na realidade bancária...
Quanto ao resto, tenho de denunciar essa sobranceria em relação ao Zimbawe, que até acredito não seja mal intencionada mas que o meu espírito de solidariedade internacinalista não permite deixar passar em claro!...
Sim é uma simplificação do processo, mas o resultado final é que o PBC fica com o saldo final dos dolares que não chegam ao mercado cambial internacional,
Em cambios flutuantes o cambio do CYN teria subido bastante.
Outros paises simplesmente compram dolares e vendem a sua moeda de forma a manter o PEG.
Aprenderam em 1997 a manter uma moeda fraca, ou seja uma moeda que está abaixo do valor que resultaria de um regime de cambios flutuantes.
O mundo é injusto, mas é assim.
Já o Adam Smith e o Benjamim Franqlim escreviam sobre isto, além de outros.
Não fica, caro Paulo Pereira não fica, não é assim que as coisas se passam isso é próprio de quem não tem a noção de como se realizam as operações sobre FX...
É por essas e outras simplificações que o ilustre Comentador vive, simpatiquissimamente é certo, mergulhado num mundo de ilusões e de versões oníricas dos problemas que por aqui vamos debatendo, como essa de criar um banco para emprestar dinheiro às empresas que não podem pagar...
As suas teses, se bem que prenhes de boa vontade e de uma simpatia irradiante, acima de toda a suspeita - essa sua caracteristica não me cansarei de assinalar - consituiriam uma receita infalível para um desastre maior do que o dos ENVC!
E deixe o Adam Smith e o Franklin Alves descansados, eles não quiseramm fazer mal a ninguém!
Caro Tavares Moreira,
Grande parte do saldo dos dolares resultante da excedente comercial é gerido pelo PBC, que gere o cambio com uma estrategia de politica economica, o que neste caso será manter uma taxa de cambio abaixo da que resultaria de cambios flutuantes livres.
Isto é o resultado pratico de varias operações entre banco central, bancos comerciais, importadores e exportadores.
"The State Administration of Foreign Exchange of the People's Republic of China is an administrative agency tasked with drafting rules and regulations governing foreign exchange market activities, and managing the state foreign exchange reserves, which at the end of July 2011 stood at $3.2 trillion for the People's Bank of China. The current director is Yi Gang.[1]
"
Caro Paulo Pereira,
Não existe justificação para o erro de apreciação contido no texto que citou. Compreendo e até louvo a sua boa-vontade, no sentido de tentar salvar a ideia-base que pretendia escorar com uma citação "flawed", mas o que está errado errado está, neste caso nada a fazer.
Quanto ao resto, como a China não adoptou (ainda) as reagras de liver circulação de capitais é difícil dizer se a taxa de câmbio em vigor está acima ou abaixo do que seria uma taxa livremente determinada pelas forças da oferta e procura de divisas...podia ser que sim mas também podia ser que não.
Deste modo, a conclusão que se pode tirar de todo esse arrazoado é...nenhuma; mas ressalva-se, mais uma vez, o seu espírito desportivo, o seu impecável "fair-play"!
Caro Tavares Moreira,
Como sabe sua opinião não é partilhada pela maioria dos analistas e comentadores, que defendem que a China mantêm um cambio subvalorizado em relação ao dolar e ao euro, porque não permite o cambio livre.
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