Nesta aldeiazinha sossegada onde ainda (!) é possível ouvir os pássaros e o cantar monótono das cigarras sem sombra dos ruídos da cidade e fazer um tranquilo passeio a pé pela fresca da noite sem encontrar vivalma, assisti ao “Welcome home” que saudou a aterragem do Discovery como se estivesse a ver a chegada dos marcianos...
Que abismo entre a paisagem serena que se estende pelos campos fora e as imagens intensas da descida da nave espacial, a abertura do pára quedas, o momento suspenso em que toca no chão e se detém, para logo sair a orgulhosa tripulação que teve a missão de abastecer uma estação espacial!
E, no entanto, como é pequena a obra do homem quando a natureza mostra toda a sua força, que lição de humildade quando as plantas murcham de sede para logo se renovarem nas suas cores brilhantes aos primeiros pingos de chuva.
Sem comentários:
Enviar um comentário