Portugal não é notícia, por regra, nos telejornais das cadeias internacionais e na imprensa estrangeira. Salvo quando ocorre algum escândalo, alguma desgraça.
Sente-se isso quando saímos do País e estamos mais atentos ao que relatam sobre nós os meios de comunicação locais e internacionais.
É triste a sensação de ver Portugal ser notícia pelas piores razões. Sentia-a de novo. Em finais de 2002 estava longe e foram as cheias a notícia. Tempos depois, recorrentemente, a ideia de que eramos um País onde campeava a pedofilia. Agora as imagens do horror da floresta em chamas, do desespero e desnorte de gente simples, da ajuda de outros países a pretexto de não termos os meios de combate à situação. Nenhuma referência ao heroísmo de muitos.
Estive estes últimos dias fora. Foram dias de notícias sobre os incêndios nas principais cadeias internacionais. Dir-se-á que nada aconteceu neste rectângulo que merecesse honras de notícia nos media transnacionais. E talvez nada tenha acontecido de relevo. Lidos alguns dos posts deste e de outros blogues, de facto parece que "tudo como dantes, quartel-general em Abrantes"...
Notícias de portugueses, lá onde estive, de dois somente. Um comentário ácido à fraqueza da liderança - no meio de uma pouco honrosa comparação com Prodi - de Durão Barroso numa Europa alargada que exige lideres fortes e com ascendência sobre os políticos nacionais . E uma reportagem - muito simpática para o próprio, extensa e pormenorizada - sobre uma deslocação de António Guterres a campos de refugiados.
Tirando isso, sobra o produto nacional de que nos fala o Pinho Cardão e que vende bem lá fora: o futebol. Deu até para ver uns resumos e uns comentários divertidos sobre a entrada de algumas equipas no campeonato...
Não perdi porém a esperança de, numa próxima deslocação, elevar o som da TV no dia em que for noticiado que a economia de Portugal cresceu bem acima da média europeia.
Só espero que me deixem gozar suficientemente o sabor desse momento, e não me acordem intempestivamente...
Sente-se isso quando saímos do País e estamos mais atentos ao que relatam sobre nós os meios de comunicação locais e internacionais.
É triste a sensação de ver Portugal ser notícia pelas piores razões. Sentia-a de novo. Em finais de 2002 estava longe e foram as cheias a notícia. Tempos depois, recorrentemente, a ideia de que eramos um País onde campeava a pedofilia. Agora as imagens do horror da floresta em chamas, do desespero e desnorte de gente simples, da ajuda de outros países a pretexto de não termos os meios de combate à situação. Nenhuma referência ao heroísmo de muitos.
Estive estes últimos dias fora. Foram dias de notícias sobre os incêndios nas principais cadeias internacionais. Dir-se-á que nada aconteceu neste rectângulo que merecesse honras de notícia nos media transnacionais. E talvez nada tenha acontecido de relevo. Lidos alguns dos posts deste e de outros blogues, de facto parece que "tudo como dantes, quartel-general em Abrantes"...
Notícias de portugueses, lá onde estive, de dois somente. Um comentário ácido à fraqueza da liderança - no meio de uma pouco honrosa comparação com Prodi - de Durão Barroso numa Europa alargada que exige lideres fortes e com ascendência sobre os políticos nacionais . E uma reportagem - muito simpática para o próprio, extensa e pormenorizada - sobre uma deslocação de António Guterres a campos de refugiados.
Tirando isso, sobra o produto nacional de que nos fala o Pinho Cardão e que vende bem lá fora: o futebol. Deu até para ver uns resumos e uns comentários divertidos sobre a entrada de algumas equipas no campeonato...
Não perdi porém a esperança de, numa próxima deslocação, elevar o som da TV no dia em que for noticiado que a economia de Portugal cresceu bem acima da média europeia.
Só espero que me deixem gozar suficientemente o sabor desse momento, e não me acordem intempestivamente...
3 comentários:
Caro JMFA,
temo que nem em sonhos consiga ter a capacidade de ter tamanha felicidade...
Sobretudo quando até a Albânia (23) está à frente de Portugal (25) como um dos países mais apetecíveis para o investimento estrangeiro.
Assim fica difícil...
Pois, meu Caro Virus, pois...
É nestas circunstâncias que as próximas eleições Presidenciais se tornam especialmente importantes. No Reformista uma Reflexão sobre a Presidência da República
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