Investigadores britânicos apontam para a hipótese de haver uma ligação entre os graffitis e a obesidade.
Os que vivem em zonas com poucos espaços verdes, com graffitis e lixo são mais obesas relativamente aos que vivem em zonas mais convidativas. As diferenças são significativas. É óbvio que, neste estudo, possam haver algumas variáveis de confundimento. Mesmo assim, não deixa de ser preocupante que, em muitas zonas das nossas cidades, as taxas de construção e, consequentemente, de ocupação, sejam elevadas, ao passo que os espaços verdes começam a rarear. Também é verdade que, nestas áreas, em que o excesso de construção é uma realidade começam a aparecer mais graffitis.
A obesidade e o excesso de peso começam a tomar proporções epidémicas. Todas as medidas são bem-vindas. Se for possível, combater os grafitis, os lixos e o excesso de construção, talvez os nossos compatriotas disponham de mais espaços verdes para se exercitarem em ambientes agradáveis.
Quem diria que os autarcas – responsáveis pelo ordenamento – poderiam também ter a sua quota-parte de responsabilidade na obesidade? Alguns são “obesos”, mas as causas são outras…
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