Foi anunciado que a administração da Caixa Geral de Depósitos perdeu a confiança política do Governo e vai daí substituíram-se o presidente e alguns dos administradores.
Pergunta a minha ingenuidade: onde é que está escrito que o vínculo entre accionista e o gestor público assenta na confiança política?
E se é assim, faz algum sentido que se tenham mantido como adminstradores outras pessoas que, ao que se julga, igualmente não merecerão a confiança política deste Governo ou deste Ministro das Finanças?
2 comentários:
Hmmm...perdoem-me a minha ignorância, mas:
-Campos e Cunha confiava políticamente na administração agora cessante (pois nunca fez menção de a demitir);
- o Governo não mudou;
- A política também não mudou (supostamente);
Então porque é que duas semanas depois de entrar um novo ministro muda a administração da CGD? Será isto sinal de que afinal a política das finanças não é bem a mesma? Será isto um assalto aos "tachos" para os compadres? Será isto um prenúncio do que se está a preparar para acontecer no mercado financeiro português? Será que sou o único a pensar nisto?...
in Diário Económico de 17 Setembro 2005, a presidência de Vítor Martins levou a um aumento de 38% dos lucros da CGD em relação ao trimestre anterior em 2004, graças ao projecto Líder por ele lançado.
A justificação dada para a sua saída pela tutela foi que a sua Administração se encontrava fragilizada, por ter que tomar medidas emanadas da tutela anterior - leia-se Governo de P.S.L. - aos quais se tinha comprometido em não o fazer anteriormente. Desculpas!
Um seu antecessor chegou mesmo a criticar na TV que Vítor Martins não tinha experiência nem competência para o cargo. Que engule agora o sapo!
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