"No meu tempo, o Benfica não tinha esses contratempos das arbitragens..." Mário Coluna, em declarações ao programa Trio de Ataque, da RTPN, quando interrogado sobre se no seu tempo também havia problemas com os árbitros. Uma voz autorizada!...
Amigo Qualquer jornalista direcciona a pergunta para a resposta que quer obter! E muito provavelmente não havia contratempos porque não existia ainda o "apito dourado", e claro, agora mais a sério, a essência do jogo e a paixão do futebol eram vividas de forma menos intensa. O futebol era apenas encarado como um desporto. Hoje trata-se de uma industria de massas que factura M€ com todos os mercados paralelos inerentes. Por isso, o foco num jogo de futebol tem tendência a centrar-se na única pessoa que, mesmo não deliberadamente, pode alterar todos os interesses financeiros e/ou desportivos. É futebol...
No meu tempo, árbitro que favorecesse declaradamente uma das equipes, estava tramado, no final do jogo tinha o carrinho com as linhas aerodinâmicas alteradas, isto se a sorte o bafejasse e não lhe pintassem a pele com umas manchas negras. A diferença é que nesse tempo, um carrinho apesar de na maioria das marcas e modelos, não ultrapassar na generalidade os 100 contos de reis, que é como quem diz, mil escudos, ou actualmente 500 euros, um carrinho era comprado com muito mais dificuldade que hoje e isso talvez fosse caso para fazer pensar se mais valia o suborno ou manter o carrinho direito para poder passear com a Maria e os meninos.
Meus Caros: Concluo que nesse tempo, que se diz de profunda iniquidade em todos os sectores da vida económica, cultural e social, um exemplo havia de clareza, ética, transparência, verdade, equidade, um oásis no deserto: as arbitragens do futebol!... Ainda bem que no lodaçal do fascismo surgiu essa única, mas bela flor vermelha da arbitragem, pura, virgem,impoluta, honesta. Nem tudo era mau nesses tempos!...
Nesse tempo, os árbitros não jogavam e só eram mencionados, naquele quadradinho, em canto plebeu, demominado a ficha do jogo. Depois vieram as classificações, depois o saudoso José Maria Pedroto, depois.... Cumprimentos joão
5 comentários:
Faltava, talvez, perguntar se no tempo dele se tinha provado que um clube fazia batota e ganhava os campeonatos na mesma...
Amigo
Qualquer jornalista direcciona a pergunta para a resposta que quer obter! E muito provavelmente não havia contratempos porque não existia ainda o "apito dourado", e claro, agora mais a sério, a essência do jogo e a paixão do futebol eram vividas de forma menos intensa. O futebol era apenas encarado como um desporto. Hoje trata-se de uma industria de massas que factura M€ com todos os mercados paralelos inerentes.
Por isso, o foco num jogo de futebol tem tendência a centrar-se na única pessoa que, mesmo não deliberadamente, pode alterar todos os interesses financeiros e/ou desportivos.
É futebol...
abraço
No meu tempo, árbitro que favorecesse declaradamente uma das equipes, estava tramado, no final do jogo tinha o carrinho com as linhas aerodinâmicas alteradas, isto se a sorte o bafejasse e não lhe pintassem a pele com umas manchas negras.
A diferença é que nesse tempo, um carrinho apesar de na maioria das marcas e modelos, não ultrapassar na generalidade os 100 contos de reis, que é como quem diz, mil escudos, ou actualmente 500 euros, um carrinho era comprado com muito mais dificuldade que hoje e isso talvez fosse caso para fazer pensar se mais valia o suborno ou manter o carrinho direito para poder passear com a Maria e os meninos.
Meus Caros:
Concluo que nesse tempo, que se diz de profunda iniquidade em todos os sectores da vida económica, cultural e social, um exemplo havia de clareza, ética, transparência, verdade, equidade, um oásis no deserto: as arbitragens do futebol!...
Ainda bem que no lodaçal do fascismo surgiu essa única, mas bela flor vermelha da arbitragem, pura, virgem,impoluta, honesta.
Nem tudo era mau nesses tempos!...
Caro PInho Cardão
Nesse tempo, os árbitros não jogavam e só eram mencionados, naquele quadradinho, em canto plebeu, demominado a ficha do jogo.
Depois vieram as classificações, depois o saudoso José Maria Pedroto, depois....
Cumprimentos
joão
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