Estamos agora a despedir-nos da Carolina do Norte, com um belo sabado dedicado aos templos de consumo e um concerto no Raleigh Center of Performing Arts de dedicado a temas de filmes que ganharam oscares ao longo de varias decadas. Mas o que queria contra-vos foi o jantar que ontem tivemos na modalidade de “home hospitality”, em que o grupo foi dividido por varias familias que se dispoem a receber nas suas casas os visitantes convidados pelo Visitors Exchange Program.
Calhou-me um casal fantastico, ambos por volta dos 60 anos, a Rebecca e o Scott, que vivem numa daquelas casinhas que lembram a casa dos anoezinhos da branca de neve, escondida no bosque. Um bairro muito tranquilo, cheio de jardindizinhos e cerejeiras floridas – estamos em plena epoca do “cherry blossom” e das magnolias em flor, um deslumbramento – ele formado em Harvard e com uma pequena empresa mas dedicado ao design, a fotografia, as viagens, um excelente observador, interessado nas conversas mas muito discreto. Ela, uma forca da natureza, a falar sem parar, optima cozinheira, coleccionadora de tudo o que possa representar os inumeros lugares onde ja esteve, sobretudo em Africa, mas tambem em Portugal, onde diz que “perdeu 10 cm de altura” com o peso que trouxe de “pottery”, bordados e objectos de toda a ordem. A Rebecca e voluntaria numa serie de iniciativas, por exemplo e guia nos museus porque foi professora de historia, fundou uma associacao de mulheres profissionais porque acha que faz falta trocar experiencia e fazer “net work” e fala sem parar em mil coisas que esta sempre a por em pratica. Alem disso tem uma actividade professional intensa porque se dedica a fazer uma coisa curiosissima: fabrica botoes de punho a partir de selos de correio!e ja os vende para varios paises. Nem imaginam o efeito, gavetas e gavetas de selos de todo o mundo e de todos os temas transformados em originais enfeites de camisas. Trabalha em casa e para a ajudar contrata estudantes a quem pode tambem fornecer alojamento, e diz com muito orgulho que alguns ja sao hoje medicos e que outro esta agora a terminar a licenciatura.
No jantar estava tambem um casal amigo que convidaram para animar o serao, ela e directora da Peace University, que tem a particularidade de ser uma universidade so para mulheres. Falamos tanto e de tanta coisa que era meia noite e ainda estavamos todos sentados a mesa o que e uma absoluta raridade aqui. Os outros grupos chegaram aos hotel pouco depois das 9h e ja estavam preocupados com o que nos teria acontecido de tal modo era improvavel que o serao fosse tao prolongado.
Despedimos-nos com pena, trouxemos como consolacao uma linda fotografia do grupo, tirade na altura pelo Scott, umas conchas da coleccao dela, da prais da Caroina do Norte e, claro, um lindo par de botoes de punho feitos com selos, esou ansiosa por fazer sucesso com eles!
Saudades a todos, ate para a semana!
Calhou-me um casal fantastico, ambos por volta dos 60 anos, a Rebecca e o Scott, que vivem numa daquelas casinhas que lembram a casa dos anoezinhos da branca de neve, escondida no bosque. Um bairro muito tranquilo, cheio de jardindizinhos e cerejeiras floridas – estamos em plena epoca do “cherry blossom” e das magnolias em flor, um deslumbramento – ele formado em Harvard e com uma pequena empresa mas dedicado ao design, a fotografia, as viagens, um excelente observador, interessado nas conversas mas muito discreto. Ela, uma forca da natureza, a falar sem parar, optima cozinheira, coleccionadora de tudo o que possa representar os inumeros lugares onde ja esteve, sobretudo em Africa, mas tambem em Portugal, onde diz que “perdeu 10 cm de altura” com o peso que trouxe de “pottery”, bordados e objectos de toda a ordem. A Rebecca e voluntaria numa serie de iniciativas, por exemplo e guia nos museus porque foi professora de historia, fundou uma associacao de mulheres profissionais porque acha que faz falta trocar experiencia e fazer “net work” e fala sem parar em mil coisas que esta sempre a por em pratica. Alem disso tem uma actividade professional intensa porque se dedica a fazer uma coisa curiosissima: fabrica botoes de punho a partir de selos de correio!e ja os vende para varios paises. Nem imaginam o efeito, gavetas e gavetas de selos de todo o mundo e de todos os temas transformados em originais enfeites de camisas. Trabalha em casa e para a ajudar contrata estudantes a quem pode tambem fornecer alojamento, e diz com muito orgulho que alguns ja sao hoje medicos e que outro esta agora a terminar a licenciatura.
No jantar estava tambem um casal amigo que convidaram para animar o serao, ela e directora da Peace University, que tem a particularidade de ser uma universidade so para mulheres. Falamos tanto e de tanta coisa que era meia noite e ainda estavamos todos sentados a mesa o que e uma absoluta raridade aqui. Os outros grupos chegaram aos hotel pouco depois das 9h e ja estavam preocupados com o que nos teria acontecido de tal modo era improvavel que o serao fosse tao prolongado.
Despedimos-nos com pena, trouxemos como consolacao uma linda fotografia do grupo, tirade na altura pelo Scott, umas conchas da coleccao dela, da prais da Caroina do Norte e, claro, um lindo par de botoes de punho feitos com selos, esou ansiosa por fazer sucesso com eles!
Saudades a todos, ate para a semana!
13 comentários:
concordo com o comentário anterior
Bem!está visto que o programa tem tanto de intenso como de agradável…
Concordo com o João Melo ;)
Grande e preenchida viagem, Suzana. E pelos vistos, como anota jotaC, bem agradável.
Continuação de bons caminhos que eu também me vou fazer à estrada. Falta-me o jeito, mas tendo acesso à net (o que duvido muito) para aqui enviarei umas notas de viagem.
Já tentaram usar o google para traduzir o primeiro comentário?
Cuidado com o que se concorda! : )
Boa viagem, caro JM Ferreira de Almeida.
Gosto muito de ler crónicas de viagem! : )
Ó diabo! Tem razão, cara Catarina, fiz uma leitura apressada do primeiro coentário. Revogo tudo quanto disse dele ;)
Obrigado pelos votos de boa viagem. Vou fazer os possiveis por relatar "em directo". Não sendo possivel guardarei umas fotos e umas palavras com as sensações.
Ahahaha!
Cá ficaremos à espera! : )
Bom, cara Suzana, não estou a compreender lá muito bem. Começou o post a dizer que foi jantar, mas a descrição é só conversa, botões de punho,pottery, bordados, selos...
Mas afinal houve alguma coisa de mais substancial ao jantar ou foi apenas uma refeição metafísica?
Enganados, caros Pinho Cardao e Paulo, o jantar foi excelente, muito bem cozinhado (slow food, na sua melhor expressao), houve vinho e sobremesa (morangos com chocolate)e os botoes de punho sao muito giros para a nossas camisas, para as dos homens realmente nao estou muito convencida, ate porque o selos sao grandes. Mas que e uma ideia engenhosa isso e, e sempre obriga a aprender alguma coisita e historia ou de arte ou de plantas, conforme o tema que se prega na camisa...
Bom, quanto ao jantar, a Suzana não foi lá muito convincente, enfim..."slow food"...coisa vaga e genérica...mas, pronto,ficou encantada com os botões, tudo se perdoa e esquece...
Mas a slow food é capaz de ter sido mais slow, para passar o tempo, do que food comestível.
Penso eu de que...
Os americanos (e por que se fala aqui em americanos) têm um poder criativo muito grande e diversificado. Pensam nas coisas mais “esquisitas” para criar e negociar e encontram sempre apreciadores e/ou compradores! : )
Se a refeição foi “slow food”... talvez os anfitriões tivessem utilizado uma “slow cooker” para confeccionar a refeição! Será?! É que são pessoas muito práticas....
Acertou em cheio, Catarina, fomos até à cozinha admirar o panelão...uma slow cooker, pois claro!mas o resultado era excelente, embora incomparável com as iguarias que se servem ali para os dominios do Pinho Cardão, claro, mas também era muito injusto comparar...
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