Hoje, o Público publica uma entrevista com o Prof. José Reis, Director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Na minha opinião, um dos mais acabados exemplos da defesa de todas as políticas que têm provocado a derrocada das nossas finanças públicas e a fragilidade da economia.
-Diz que os mercados e as agências de rating são cruéis connosco
-Defende que é a Europa que deve resolver os nossos problemas
-Refere que o défice não é uma tragédia
-Sustenta que os impostos e a carga fiscal devem aumentar, nomeadamente por razões de equidade.
-Declara que as fases de maior crescimento são as que coincidem com a aceleração do investimento público
-Acha necessários os grandes projectos, como estímulo da economia
Na minha opinião, um dos mais acabados exemplos da defesa de todas as políticas que têm provocado a derrocada das nossas finanças públicas e a fragilidade da economia.
-Diz que os mercados e as agências de rating são cruéis connosco
-Defende que é a Europa que deve resolver os nossos problemas
-Refere que o défice não é uma tragédia
-Sustenta que os impostos e a carga fiscal devem aumentar, nomeadamente por razões de equidade.
-Declara que as fases de maior crescimento são as que coincidem com a aceleração do investimento público
-Acha necessários os grandes projectos, como estímulo da economia
-Advoga, para além destes, uma paleta grande de outros investimentos públicos, mesmo correndo riscos orçamentais
-Enfatiza que não devemos endeusar um número acerca do défice e devemos adoptar formas de gestão intertemporais, mais lentas e mais assumidas, e que têm de beneficiar da assunção de que os Estados-nação não têm uma esperança de vida de 80 anos, como os homens…E, aqui eu digo, UF!...
-Lamenta o discurso do monstro como forma de atacar o Estado…
-Enfatiza que não devemos endeusar um número acerca do défice e devemos adoptar formas de gestão intertemporais, mais lentas e mais assumidas, e que têm de beneficiar da assunção de que os Estados-nação não têm uma esperança de vida de 80 anos, como os homens…E, aqui eu digo, UF!...
-Lamenta o discurso do monstro como forma de atacar o Estado…
E por aqui me fico, sem comentários adicionais. Mas a entrevista é um compêndio!...
12 comentários:
E julga Medina Carreira que, se lhe dessem mais tempo de televisão, conseguiria inteirar o eleitorado do bem-fundado da sua análise e, por essa via, levá-lo a votar nos políticos que dissessem a "verdade". Qual verdade? A dele (que, em boa parte, subscrevo, não obstante a minha insignificância) ou a verdade deste senhor, e do Prof. Louçã, e do Senhor Ministro das Obras Públicas, que também é professor, e de muitos outros? Estamos bem aviados, com esta Academia.
Economistas...
Caro JMG:
De facto, uma andorinha, mesmo duas ou três, não fazem a primavera. Em termos da opinião económica que se publica estamos num rigoroso inverno, que está aí para durar...
Caro Tonibler.
Diz bem: economistas...e diria melhor se dissesse grandes economistas...
Mas creio que exceptuará aqui os do 4R, que, sendo apenas aprendizes(nem a pequenos economistas algum dia chegarão...) são gente verdadeiramente notável...
Ou não?
Caro Pinho Cardão,
As pessoas não se classificam pelas dezenas de cadeiras de universidade que frequentaram há uma carrada de anos. Se assim fosse, teríamos um primeiro-ministro a representar "King Lear" em Londres, tal a reconhecida qualidade da sua formação em inglês técnico.
Eu diria antes,
um verdadeiro Socialista
John Maynard Keynes ficaria confortavelmente estarrecido se pudesse testemunhar os depoimentos de alguns de seus "discípulos", caro Pinho Cardão...
Diria mais: morreria de susto!...
Ihhhh, que colecção de heresias! >i>Vade retro>/i>! Quantas vezes já se persignou hoje, Pinho Cardão?
A diferença entre o Medina Carreira e os outros economistas é que o Medina Carreira diz a verdade e os outros.
Os outros ou são cegos ou na maior parte dos casos não querem ver.
Esse José Reis é um cacique da universidade de Coimbra. Concerteza que não estão à espera que morda a mão que lhe dá de comer.
Caro JLSarmento:
De facto, em matéria económica, e noutras eras, correria sério risco de ser condenado à fogueira...
Neste momento, o pessoal da corte só muda de passeio...
Caro Pinho Cardão:
Não tenho o menor desejo de o ver condenado à fogueira, mas a minha preocupação não era consigo, era com o José Reis. Afinal ele é que é o herege, não é? A tal ponto que basta parafrasear o que ele declarou para que os leitores fiquem, sem mais argumentos, devidamente estarrecidos...
Caro José Luiz Sarmento:
Não, JR não é o herege, ele segue a grande corrente, a tal que patrocina as políticas que nos colocaram a divergir da Europa e com um nível de despesa pública e impostos record. E que tem a sua configuração plena no OE de 2010.
Os hereges são os outros...
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