“Quase metade do sangue recolhido em Portugal não é aproveitado porque não existem condições para a separação nos vários componentes. Um concurso para adjudicar esse processamento está parado há dez anos”.
É um problema administrativo, declara o presidente do Instituto Português do Sangue. Por causa de uma questão burocrática Portugal gasta 70 milhões de euros por ano na importação dos derivados do plasma que é inutilizado.
Parece que o Ministério da Saúde está a estudar o assunto. Dez anos não terão sido suficientes para corrigir este duplo custo e desperdício. É espantoso, embora já nada nos deva espantar!
É um problema administrativo, declara o presidente do Instituto Português do Sangue. Por causa de uma questão burocrática Portugal gasta 70 milhões de euros por ano na importação dos derivados do plasma que é inutilizado.
Parece que o Ministério da Saúde está a estudar o assunto. Dez anos não terão sido suficientes para corrigir este duplo custo e desperdício. É espantoso, embora já nada nos deva espantar!
6 comentários:
1 ano teria sido descuido, 10 anos foi negócio. De sangue.
Mas há, desde o ano do Senhor de 2004, estádios para a plebe.
Follow the money. Os derivados de sangue são caríssimos. Encontrarão os verdadeiros responsáveis pela situação.
Como diz o Wegie: "Follow the money" e à qual eu acrescento "and the paper trail". Dá um bocado de trabalho mas descobrem-se muitas coisas.
E aplicar o mesmo aos estádios de futebol, pegando na indicação do Bmonteiro, também seria um exercício bastante interessante.
Nós aqui no burgo - numa perspectiva muito micro, logicamente - quando suspeitamos que há qualquer coisa que não bate certo, fazemos isso e é verdade que, tecnicamente, somos uns "cães" ao serviço da Comissão Europeia. O problema só aparece depois e que é a parte de quando pedimos autorização para aplicar as medidas sacionatórias, previstas em contrato, a coisa chega à direcção e dizem-nos assim: "Telefonem lá aos beneficiários e falem com eles. Peçam-lhes com jeitinho, dêem-lhes mais algum tempo para regularizar as coisas". E assim se perde tempo e dinheiro, porque acontece tanto com bolsas de 1000 euros, como com projectos de meio milhão de euros (que comparado com o montante do tema, são trocos).
O sr. do FMI vem quando?
Caro Bmonteiro
Li recentemente que o presidente da Câmara Municipal de Leiria quer vender o estádio. Há muito que se sabe, antes até da sua construção, que este investimento não era rentável.
Diz a Câmara que os encargos de manutenção e conservação são muito elevados e que a venda responde às determinações da Troika. Bem dita Troika. O problema é que foram gastos milhões de euros dos contribuintes que dificilmente serão recuperados com a dita venda. Foi preciso a crise declarar-se para se tomarem medidas, mas foi a falta de medidas ou o excesso delas que deu lugar à crise!
Cara Anthrax
Essa autorização é pedida a quem? Cá ou lá? É que sendo cá, como podem as sanções não ser aplicadas sem o consentimento de "lá"?
Caro Tonibler
Não ficou previsto pela Troika, mas quando souberem não vão gostar.
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