Amanhã irei votar com muita esperança. Votarei com a esperança de que este País mude. Bem sei que as coisas não mudam de um dia para o outro. Sei bem que o dia seguinte será de grandes interrogações. Mas também sei que urge dar uma forte guinada no leme. Desde que voto, nunca como nestas eleições tive a noção clara de que se joga muito do futuro. Do nosso. E sobretudo dos nossos filhos.
Deposito na escolha colectiva que amanhã faremos a esperança de que tenhamos aprendido com os erros. Que acabe de vez a política de ilusões e a preferência pelos políticos ilusionistas. Esperança num tempo novo em que o mérito se substitua ao favor. Esperança em que a esperança se transforme, rapidamente, em plena confiança.
5 comentários:
Garantida está a mudança,
não pelos melhores motivos,
Mas por 'obrigação'.
Difundi há pouco pela minha lista, duas páginas que poderão ser muito úteis ao próximo PM (sobre uma 'lista do Rei' que deu origem a um Conselho de Sábios/Governo nacional):
Dia D (5Jun11): acabou a festa.
Para amenizar: “A Primeira Aldeia Global”
Livro casualmente visto há dias numa biblioteca, de Martin Page (Londres, 1938-2005), correspondente de imprensa cobrindo sete guerras, do Vietname à Argélia.
Radicado em Portugal com a família, na Azóia, passou quatro anos a escrever “The First Global Village”.
«Como Portugal mudou o mundo»: “Uma nova perspectiva sobre um país fascinante” – Financial Times
(“casa das letras”, 2008, 6ª edição 2010)
Anexo (pág 124-125): do Cap VIII – “D. João II e a grande aventura”, de um golpe de estado travado, a um Conselho de Sábios (Governo nacional).
Ou ainda,
"Na Doença e no Poder", David Owen (MNE inglês 1977-79), hoje no I.
«Não é automático que os políticos tenham a síndroma da arrogância,
que ocorre quando a sua autoconfiança suprema os impede de aceitar conselhos contrários ao seu ponto de vista»
«As democracias têm de se defender das doenças dos chefes de governo»
PS: não seguem as duas páginas referidas.
Boas reflexões.
Partilho do mesmo sentimento, caro Dr. José Mário.
O país, esta nau em que TODOS navegamos, terá forçosamente de mudar de rumo. Se o não conseguir, só podemos esperar que a nau se afunde. Mas não pensemos nisso. Pensemos na realidade, na nossa e na do mundo em que vivemos. E o rumo a tomar, só pode ser o da inovação. Em alguns sectores já se notam sinais dessa compreensão. É preciso que haja visão para conduzir o país nesse sentido e em minha opinião, caro Dr. temos tudo o que é preciso para navegar nesse rumo.
Mas a inovação exige uma visão ampla e despreconceituosa, exige a inexistência de barreiras que protejam a detenção de poderes, exige que se abram as portas e os espíritos, que se aceitem as diferenças e se valorizem as acções, exige que não se limitem os meios, nem as vontades.
Vamos lá então votar e crer!
Belas palavras as suas, caro Ferreira de Almeida. E estou consigo nos votos formulados.
em breve, muito em breve, infelizmente, daremos conta de que só mudaram as moscas.....
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