“Rigor e contenção” sublinhou ontem o Primeiro Ministro no seu discurso de tomada de posse, referindo-se ao modo como o Estado se deve comportar na utilização dos dinheiros públicos.
E logo anunciou a decisão de não nomear novos governadores civis, cumprindo a promessa de extinguir os governos civis. Ainda o discurso não tinha acabado e o governador civil de Lisboa apresentava a sua demissão, manifestando-se contra a decisão, defendendo a imprescindibilidade das suas funções. Seguiram-se – lhe mais cinco.
Não espanta que estes governadores civis tenham actuado desta forma, em lugar de, como é seu dever, assumirem a responsabilidade de colaborar no trabalho que se vai seguir de transferência das competências dos governos civis para outros órgãos. Se são ou não “boys”, como ontem alguém os classificou, a propósito de mais este triste episódio, não sei. O que sei é que não precisamos de pessoas assim, que têm uma visão distorcida do que é o serviço público. Não fazem falta, diria mesmo que são prejudiciais.
E logo anunciou a decisão de não nomear novos governadores civis, cumprindo a promessa de extinguir os governos civis. Ainda o discurso não tinha acabado e o governador civil de Lisboa apresentava a sua demissão, manifestando-se contra a decisão, defendendo a imprescindibilidade das suas funções. Seguiram-se – lhe mais cinco.
Não espanta que estes governadores civis tenham actuado desta forma, em lugar de, como é seu dever, assumirem a responsabilidade de colaborar no trabalho que se vai seguir de transferência das competências dos governos civis para outros órgãos. Se são ou não “boys”, como ontem alguém os classificou, a propósito de mais este triste episódio, não sei. O que sei é que não precisamos de pessoas assim, que têm uma visão distorcida do que é o serviço público. Não fazem falta, diria mesmo que são prejudiciais.
2 comentários:
Dra. Margarida,
Não fique indignada. Eu até acho que foi uma atitude positiva pois poupa o trabalho de terem que ser exonerados.
É claro que vão ter de arranjar alguém para gerir o "tasco" até à extinção, mas podem sempre arranjar os serviços de um "gestor liquidatário".
Concordo, Margarida, não fazem falta pessoas assim, se acham realmente que o seu lugar é importante, é muito grave que o abandonem sem mais, se não acham é grave que o tenham aceite.
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