Na televisão, logo de manhã, uns tantos professores ou aspirantes a professores numa das actividades que melhor sabem fazer: manifestações. Aliás, manifestações
itinerantes, a nova moda da Intersindical para mostrar músculo rijo.
Entendi, destas e doutras, que basta alguém autodenominar-se professor
para exigir o direito a emprego vitalício no Estado. Quer haja alunos ou não, que
isto de escola não é coisa de alunos, mas de professores.
Claro que se compreende a frustração de quem não consegue emprego a
dar aulas. Mas, perante a crise da natalidade, por que escolhem tal actividade?
Ter as habilitações próprias de professor confere uma qualidade, mas não um
direito. Aliás, se a moda pega, não tarda a termos por aí gente com todas as
habilitações próprias de engenheiros de minas, técnicos aeronáuticos, pilotos, administrativos, técnicos aduaneiros ou bancários ou de um qualquer curso ou percurso a reivindicar emprego público. É mais cómodo, que procurar emprego fora de manifestações, onde se canta e dança a imitar a cigarra, é trabalho cansativo e para os outros.
2 comentários:
Pelo comentário deverá ter andado a estudar com o ministro Relva...
Há uma linha estreita para a cegueira e para a desumanidade!
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