Hoje é o dia em que notícias sobre, e entrevistas a candidatos autárquicos, demonstram cruamente a ruína moral dos partidos portugueses. Perante a indulgência crónica, candidatos de peso dizem e fazem o que em pleno século XXI, quase 40 anos após a instauração da democracia, seria impensável. Sei que verberar estes comportamentos e a passividade quase geral perante eles, é correr o risco de generalizar a censura, injustiça para muitos dos cidadãos que se disponibilizam a servir as gentes da sua terra convictos das suas capacidades. Alguns que conheço, com sacrifício das suas comodidades pessoais. Contudo, tornam ainda mais indisfarcáveis as corruptelas do sistema partidário que temos, provocadas por ambições incontidas que, com a maior facilidade e espantosa desfaçatez, sacrificam os melhores princípios no momento seguinte ao discurso em que os apregoam.
Portugal é melhor, muito melhor, do que alguns levam a crer que é. A esperança na mudança reside aí...
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