Vem sendo veementemente contestada pelo PSD a intenção do Governo de nomear Vítor Santos para Presidente da ERSE, de cuja Direcção, aliás, já faz parte, pelo facto de ter sido Secretário de Estado no tempo de Guterres.
Não conheço Vítor Santos de parte nenhuma, apenas o conheço de nome e sei que é professor do ISEG.
E sei também que a única coisa importante a atender para tal nomeação é saber se o nomeado é competente e sério e se tem perfil para a função. A crítica seria credível se fosse fundamentada na falta de seriedade e de competência para tal tarefa. Se é socialista ou anti-socialista, se fez ou não parte de anteriores governos, isso não interessa nada.
Com este tipo de críticas mais se afastam pessoas competentes, digo competentes, dos Governos, quaisquer que seja, pois ficariam impedidas de desempenhar, no futuro, outras importantes missões.
Também por isto, é crítica sem qualquer sentido!...
Não conheço Vítor Santos de parte nenhuma, apenas o conheço de nome e sei que é professor do ISEG.
E sei também que a única coisa importante a atender para tal nomeação é saber se o nomeado é competente e sério e se tem perfil para a função. A crítica seria credível se fosse fundamentada na falta de seriedade e de competência para tal tarefa. Se é socialista ou anti-socialista, se fez ou não parte de anteriores governos, isso não interessa nada.
Com este tipo de críticas mais se afastam pessoas competentes, digo competentes, dos Governos, quaisquer que seja, pois ficariam impedidas de desempenhar, no futuro, outras importantes missões.
Também por isto, é crítica sem qualquer sentido!...
5 comentários:
É por estas e por outras ,que relativamente a qualquer designação para preenchimento de um cargo cuja relevância é evidente, o cidadão comum parte logo do princípio que a respeito de nomeações, sobretudo quando oriundas de uma decisão governamental, seja ela efectuada por que partido for, todas elas se produzem por partidarite ou por compadrio político. Infelizmente assim tem sucedido com enorme frequência como é sabido, factos que de resto têm provocado escândalos, não menos graves. Daí que deva haver o cuidado de averiguar a seriedade pessoal e profissional,a capacidade de trabalho e a competência, que o nomeado demonstra para exercer determinadas funções. Também não conheço a pessoa visada, tenho isso sim, porque procurei informar-me como qualquer cidadão deveria tentar, e com maioria de razão qualquer partido político,indicações que prometem uma actuação positiva da sua parte, à frente de um organismo cuja gestão é complexa e muito delicada, vistos os altos interesses em jogo, nacionais e estrangeiros, no sector da energia. Parece que desta vez o governo terá acertado. É que "gato escaldado de água fria tem medo".
Realmente, para regular um mercado com um único distribuidor, não podemos deixar de ser exigentes no perfil...
Numa entidade em que a idependência em relação ao poder político e às empresas reguladas é fundamental, o facto de ter sido secretário de estado - e de Pina Moura, que lidera uma das empresas do sector - não o recomenda particularmente. E há alternativas com competência e experiência porventura superior, e que não possuem esses handicaps (de repente, lembro-me de um dos actuais administradores da ERSE, Verdelho).
Qaunto ao comentário de antoniodasiscas, não sei se haverá muitos antigos governantes com especiais razões de queixa. Aliás, era interessante fazer-se um estudo sobre as actividades profissionais dos governantes, comparando-se a situação um ano antes de ocuparem os cargos com a situação um ano após o seu desempenho.
Meu Caro Pinho Cardão,
Só quem não conhecesse a manha desta imensa família política, sucedânea da antiga ANP, poderia conceder-lhe o benefício da dúvida.
Com Soares, com Guterres ou com Sócrates o modus operandi pode mudar, mas o princípio é sempre o mesmo : onde couber um dos nossos, não estará um dos deles.
É tempo de abandonar essas ingenuidades. Em especial, o PSD tem embarcado nelas continuamente, com os resultados nocivos conhecidos: vai perdendo em todo o lado os seus apoiantes, que comprovam a inutilidade da sua organização, que tanta vez já, baldadamente, ofereceu o ouro ao bandido.
Então talvez seja melhor que todos adiram à actual ANP e aguardem a sua vez na bicha das nomeações...
No Mundo das Empresas com participação estatal e do aparelho do Estado creio que já muito boa gente terá adoptado esta espécie de pragmatismo político-partidário...
Bom Ano de 2007, mas sem ingenuidades políticas, porque o passivo é já enorme. Perdõe-me a sem-cerimónia deste desabafo.
votos de feliz 2007!
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