É pena que o Pai Natal surja só como o grande obreiro da dinâmica comercial, o gordo bem disposto que nos convida a comprar os presentes que se cobiçam nas montras das lojas. De certo modo, a mágica do Grande Dia foi cilindrada pela euforia das compras e só com muito esforço conseguimos recuperar o imaginário infantil que nos acompanhou tantos anos.
O Pai Natal de que me lembro só entrava na história como o transportador das prendas, que guiava o carro das renas vindo de um país frio e distante, uma espécie de Rei Mago da modernidade que desse modo se juntava à celebração do nascimento de Jesus...
A notoriedade deste ajudante veio da dificuldade que teve num dia de intenso nevoeiro que impedia de ver o caminho para todas as casas onde devia chegar. Havia então uma pequena rena que não conseguia entrar nas brincadeiras porque tinha o nariz muito vermelho, tão vermelho e luminoso que as outras o afastavam quando jogavam às escondidas. Vivia muito triste com a troça dos outros, até que nesse dia teve a sua grande oportunidade, porque afinal o seu defeito era uma vantagem que nenhum dos outros conseguia superar: ele podia ir à frente do trenó, iluminando no meio do nevoeiro!
É essa música que ouvimos por todos os lados quando procuramos rechear os sapatinhos. Convém lembrar que ela celebra um lugar para todos, que ensina que onde os outros só vêem fraqueza e motivo de rejeição pode estar uma força e uma capacidade que pode ser tão valiosa quanto a nossa sensibilidade para a ver e acolher.
Rudolfo ficou para a história porque era diferente. Sem ele, o Pai Natal teria ficado perdido no nevoeiro…
O Pai Natal de que me lembro só entrava na história como o transportador das prendas, que guiava o carro das renas vindo de um país frio e distante, uma espécie de Rei Mago da modernidade que desse modo se juntava à celebração do nascimento de Jesus...
A notoriedade deste ajudante veio da dificuldade que teve num dia de intenso nevoeiro que impedia de ver o caminho para todas as casas onde devia chegar. Havia então uma pequena rena que não conseguia entrar nas brincadeiras porque tinha o nariz muito vermelho, tão vermelho e luminoso que as outras o afastavam quando jogavam às escondidas. Vivia muito triste com a troça dos outros, até que nesse dia teve a sua grande oportunidade, porque afinal o seu defeito era uma vantagem que nenhum dos outros conseguia superar: ele podia ir à frente do trenó, iluminando no meio do nevoeiro!
É essa música que ouvimos por todos os lados quando procuramos rechear os sapatinhos. Convém lembrar que ela celebra um lugar para todos, que ensina que onde os outros só vêem fraqueza e motivo de rejeição pode estar uma força e uma capacidade que pode ser tão valiosa quanto a nossa sensibilidade para a ver e acolher.
Rudolfo ficou para a história porque era diferente. Sem ele, o Pai Natal teria ficado perdido no nevoeiro…
Rudolph, the red-nosed reindeer
had a very shiny nose
and if you ever saw it
you would even say it glows.
All of the other reindeer
used to laugh and call him names
they never let poor Rudolph
join in any reindeer games.
Then one foggy Christmas eve
Santa came to say:
"Rudolph with your nose so bright
won't you guide my sleigh tonight?"
Then how the reindeer loved him
as they shouted out with glee (yippee)
"Rudolph, the red-nosed reindeer
you'll go down in history."
4 comentários:
Muito a sério, eu sugiro aos autores do 4-R uma edição dos posts de Natal que aqui vêm sido escritos!
:)
(Olá cara Suzana! Não cheguei a desejar-lhe o Feliz Natal, mas como se constata que o espírito da quadra se mantém, substituo-o ainda a tempo por umas "Festas Felizes")
LB, seja muito bem vindo! A decisão de passar a frequentar o 4R é um excelente princípio para o Novo Ano. Feliz 2007!
Olá Caro cmonteiro, já tinha notado o seu silêncio, não costuma estar tantas vezes de acordo ;)Espero que tenha tido um óptimo Natal e que mantenha o espírito natalício por todo o Ano, nós vamos fazer por isso escrevendo umas belas ideias que lhe agradem! Um excelente 2007 para si e muito obrigada pelo seus simpáticos votos.
Olá Suzana!
Também é a 1ª vez que aqui venho e, para além de lhe deixar os meus sinceros votos de um excelente 2007, não resisti a escrever depois de me ter feito lembrar com um misto de alegria e nostalgia um dos meus favourite Christmas Carols desde os tempos de infância: Red Nose Reindeer!
Feliz Ano Novo!
Rui Miguel
Obrigado Susana por este pequeno doce... Fiquei animado
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