Portugal foi contemplado a semana passada com o prémio europeu de iniciativa empresarial na categoria "redução da burocracia", com o instrumento "empresa na Hora".
Este prémio visa reconhecer e recompensar iniciativas criadas pelas autoridades locais para apoiar o ambiente empresarial.
A "empresa na Hora" constitui uma prática amiga da economia e um excelente exemplo de modernização administrativa.
Prémio bem merecido, que constitui uma prova de que uma parte significativa do relacionamento dos cidadãos e das empresas com o Estado passa pela informatização de actos e processos administrativos.
O e-Government é o futuro...
5 comentários:
Não sei porquê, cara Margarida, esse prémio europeu cheira-me a esturro! Sabe porquê?
1. primeiro europeu, de onde de quem e quem analisou?
2. li há diz um ranking sobre o assunto e nós, claramente não estavamos em 1º lugar. Pena que não me recordo onde foi. Mas juro que li e julgo que foi este fim de semana. E o que cá demorava 54 horas ou dias, noutros locais demorava 11 minutos ou dias...( os nºs podem não ser estes!)
Estou completamente baralhado. Se me ajudar agradeço. Mas tb vou investigar, os meus dados!
Se for verdade, e oxalá seja, congratulemo-nos!
Caro RuiVasco,
Já agora agradeço que espreite em:
www.4qconference.org/en/
Se a "empresa na Hora" funciona mesmo, é que já não sei!
Depende da empresa a constituir.
É preciso ter a noção de que a simplificação não é aplicável nalguns casos em que o "pronto-a-vestir" pode dar origem a empresas mal-nascidas, cuja inadequação estatutária se fará sentir muito rapidamente.
Há um esforço, já com alguns anos de facilitar o acesso do empreendedor à criação da empresa. A hora depende da empresa querer adoptar um nome tipo "Rei do Frangos" mesmo que produza semicondutores, senão ainda leva umas boas duas semanas.
Eu já recorri ao sistema duas vezes e posso dizer que se me faltasse um advogado tinha sido trucidado pelas meninas dos serviços porque me faltava o mod 345, a declaração da menina que está ao lado e o certificado do senhor que está do outro lado da cidade.
Não há bit ou byte que altere a monstruosa asneira que foi feita com o edifício legal português ou a nossa "lógica" da aplicação das leis
O prémio provavelmente foi outorgado via propaganda, através do segmento exterior da formidável máquina da dita que este governo usa "contra" nós. Assim, mesmo que se não retire mérito à ideia, que o tem - no plano prático das coisas não tenho boas notícias a este respeito - eu pessoalmente já não reajo. Faz-me lembrar, mal comparado, o vélho ditado: muita parra e pouca uva.
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