O Professor e Empresário António Câmara ganhou o Prémio Fernando Pessoa, em boa hora instituído.
Nos últimos anos tem-se falado muito em inovação em Portugal.
Mas pouco se tem referido que a inovação com efeitos positivos no crescimento e no desenvolvimento económico é a que se concretiza em novos produtos susceptíveis de serem comercializados ou a que se traduz em aperfeiçoamento dos existentes.
Sem novos produtos, não há criação de riqueza e os gastos com investigação constituem um mero custo, isto é desperdício.
Neste contexto, o Plano Tecnológico, em vez de ser um arrazoado de centenas de medidas, algumas só para fazer número e sem significado real ou mesmo simbólico, deveria enfatizar esta ideia primária, mas tão afastada de muitos, de que a investigação deve levar à inovação e esta será totalmente estéril se não criar produtos aceites pelo mercado.
Assim, o Plano Tecnológico atingiria melhor os seus objectivos se, num simples artigo, incluísse a obrigatoriedade de os Laboratórios do Estado negociarem com as empresas contratos de investigação aplicada, definindo objectivos a atingir, meios a afectar, linha de comando, modo de financiamento dos programas, e estabelecendo o seu encerramento se não conseguissem, num prazo razoável, que o mercado justificasse a sua existência.
Nos últimos anos tem-se falado muito em inovação em Portugal.
Mas pouco se tem referido que a inovação com efeitos positivos no crescimento e no desenvolvimento económico é a que se concretiza em novos produtos susceptíveis de serem comercializados ou a que se traduz em aperfeiçoamento dos existentes.
Sem novos produtos, não há criação de riqueza e os gastos com investigação constituem um mero custo, isto é desperdício.
Neste contexto, o Plano Tecnológico, em vez de ser um arrazoado de centenas de medidas, algumas só para fazer número e sem significado real ou mesmo simbólico, deveria enfatizar esta ideia primária, mas tão afastada de muitos, de que a investigação deve levar à inovação e esta será totalmente estéril se não criar produtos aceites pelo mercado.
Assim, o Plano Tecnológico atingiria melhor os seus objectivos se, num simples artigo, incluísse a obrigatoriedade de os Laboratórios do Estado negociarem com as empresas contratos de investigação aplicada, definindo objectivos a atingir, meios a afectar, linha de comando, modo de financiamento dos programas, e estabelecendo o seu encerramento se não conseguissem, num prazo razoável, que o mercado justificasse a sua existência.
Salvaguardando, obviamente, um segmento de investigação fundamental, sem a qual a aplicada se pode tornar inviável.
As empresas deAntónio Câmara inovam e criam produtos para o mercado global. Fazem gerar emprego e riqueza. O Prémio Pessoa foi justamente atribuído.
As empresas deAntónio Câmara inovam e criam produtos para o mercado global. Fazem gerar emprego e riqueza. O Prémio Pessoa foi justamente atribuído.
2 comentários:
É um empresário que espera pelo Estado. Tomara que houvessem mais. O que é prova de que o plano tecnológico é desnecessário. O que é necessário são Antónios Câmaras.
Caro Dr. Pinho Cardão,
António Câmara é notável pelo projecto que desenvolveu, tanto mais quanto sabemos que a sua empresa atingiu reconhecimento mundial. Apostou na "massa cinzenta", com enorme sucesso.
António Câmara acredita que as novas gerações de docentes e investigadores universitários estarão mais preparados para criar empresas.
Importante seria, também, que os nossos empresários se abrissem mais para o investimento em parcerias com universidades e centros de investigação.
A inovação geradora de riqueza passa pelo aprofundamento de todas estas ligações.
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