Referiu há dias o DN que um polícia foi alvo de processo disciplinar, por ser encontrado de calças rotas em pleno exercício da sua função. Ao contrário, penso eu, o agente deveria ser louvado, já que se limitou a procurar as melhores condições para exercer o seu múnus, lembrando-se que uma ranhura na vestimenta lhe daria arejo e conforto para melhor atender o cidadão na via pública. Mas o DN, que investigou o caso, não pensa assim. Atribui a ranhura à falta de liquidez do agente para renovar o hábito que o faz polícia, sendo que as calças vão encarecendo dia a dia e o subsídio é o mesmo de há 19 anos. Claro que eu penso que um sujeito que é principescamente pago com 750 euros mensais tem toda a obrigação de andar com a fardeta inteira e bem reluzente!...
E, se estiver curto de disponibilidades, tem que saber imitar a perspicácia de uma sua colega que, para não andar de sapatos rotos, os compra na candonga:”compro-os nos ciganos por 5 euros e são mais confortáveis. No depósito custam 23 euros”, referiu. Desconto ciganal, certamente em contrapartida de maior liberdade para expor e vender pacatamente o material contrafeito… Amor com amor se paga. Também as policiais blusas, assim compradas na feira, se vão reduzindo ao mínimo, depois da primeira lavagem, mas com a enorme vantagem de fazerem ver as polícias com olhares muito mais atentos.
E, se estiver curto de disponibilidades, tem que saber imitar a perspicácia de uma sua colega que, para não andar de sapatos rotos, os compra na candonga:”compro-os nos ciganos por 5 euros e são mais confortáveis. No depósito custam 23 euros”, referiu. Desconto ciganal, certamente em contrapartida de maior liberdade para expor e vender pacatamente o material contrafeito… Amor com amor se paga. Também as policiais blusas, assim compradas na feira, se vão reduzindo ao mínimo, depois da primeira lavagem, mas com a enorme vantagem de fazerem ver as polícias com olhares muito mais atentos.
Também ontem vi, na Praia Grande, 4 policiais garbosamente montados em bicicletas. Soube que o privilégio de pertencer à Divisão Velocipédica e andar na praia tem os seus ónus, nomeadamente o de se ter que reparar as bicicletas, por conta própria, claro, quando estas se avariam. Mas as vantagens são claramente maiores, pelo que tal Divisão não tem mãos a medir para seleccionar os candidatos. É que, usando calções e camisola de manga curta, uma parte importante do vestuário não é susceptível de se rasgar, e o risco de processo disciplinar sai consideravelmente diminuído.
De qualquer forma, compreendo agora nunca ver os polícias no encalço dos ladrões: é que, para além do incómodo, se rasgam as calças na corrida, ainda têm que as pagar, para além de levarem com processo disciplinar!...Mais vale estar quieto!...
De qualquer forma, compreendo agora nunca ver os polícias no encalço dos ladrões: é que, para além do incómodo, se rasgam as calças na corrida, ainda têm que as pagar, para além de levarem com processo disciplinar!...Mais vale estar quieto!...
5 comentários:
Pois, pois, eu até concordo com aberturas bem pronunciadas nas fardas...
Chamem a polícia...
:)
Caro Pinho Cardão, ri a bom rir com este seu post, ahahahah! Quando nada mais há a fazer e as desgraças ocorrem por debaixo do nosso nariz, olhe, rir é o melhor remédio!
Ó Dr. Pinho Cardão, o Senhor acabou de descobrir a fórmula de resolver a necessidade urgentíssima de mais efectivos na PSP, reduzindo custos.
Estou certa que os agentes irão desempenhar a "função" com mais afinco, se as colegas usarem camisas destas. Nem é previso mais agentes.
Além de que se poupa tecido de camisas.
Dois em um ! Na redução de custos com pessoal e com fardamento.
ehehehehehhe ... boa, gostei.
Do post e da foto.
Estou a ver que o meu amigo tira belas fotos por esses sítios exóticos onde passeia, vejo que o bastão que a senhora leva não o intimidou...! :)
Cara Suzana:
Pelo contrário, na mão de quem está, o bastão saté é um adorno atractivo...
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