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sábado, 14 de junho de 2008

“Japoneses inventam carro a água”

Como não sei, ainda, colocar vídeos, convido os leitores a consultarem o site da BBC Brasil onde poderão ver uma pequena reportagem sobre um automóvel movido a água.
A empresa japonesa Genepax apresentou, nesta quinta-feira, um protótipo para um carro movido a água.
Segundo a empresa, com um litro de água consegue andar a 80 Km/hora, por uma hora”.
Parece que procuram patrocinadores. O nosso PM bem podia aproveitar a ocasião. Em breve teríamos o problema dos combustíveis fósseis resolvido. Água não falta e parece que serve qualquer uma. Até chá! Os motores destes carros não são esquisitos! E podíamos, também, vingar-nos dos pançudos dos árabes, vendendo-lhes água ao preço do petróleo. O pior é como é que o Estado iria arrecadar o equivalente ao imposto sobre combustíveis...

16 comentários:

Tonibler disse...

Como a hidrólise da água é um processo endotérmico, falta explicar como é que resolveram a questão de ser necessária mais energia para retirar o hidrogénio, que aquela que se obtém pela sua combustão (devido à dissipação). Nada, no entanto, que possa preocupar um engenheiro como o nosso PM.

Suzana Toscano disse...

O caro Tonibler parece-me um desmancha prazeres! Agora que já podíamos imaginar-nos a vender água aos árabes ao preço do petróleo...era o que se chama uma dose do próprio remédio!

Massano Cardoso disse...

Tonibler

Não me pergunte como é que resolveram esse delicado problema! Se fosse um caso de dores de cabeça ainda lhe podia dar uma ajuda...
Mas o nosso Engenheiro PM deverá estar melhor colocado para proceder às necessárias explicações técnicas. Entretanto posso prescrever-lhe um analgésico se tiver cefaleias...

Jorge Oliveira disse...

Melhor ainda : instala-se um condensador, encaminha-se para lá o gás de escape e recupera-se a água líquida, que pode voltar ao processo. Acabou-se o desperdício energético dos portugueses.

Bartolomeu disse...

Grande notícia, caro professor MC.
Começando pelo fim, adianto que o nosso PM, resolveria com toda a facilidade a questão do imposto, bastando para tanto alterar-lhe a sigla, passando para IS-H2O.
Depois, relativamente à venda de àgua aos países árabes, não sei porque motivo ainda ninguem se lembrou de trocar com eles esse bem precioso por petróleo...
A questão lembrada pelo noss amigo Tonibler é importantíssima, mas a par, esbarramos com outra de maior dimensão. Ao avançar com o desenvolvimento e producção desses motores, esgotar-se-iam num ápice as reservas de água no planeta. Em m minha opinião a ciência tem de procurar solução energética nos materiais que poluem e não são bio-degradáveis. Entretanto explorar e desenvolver processos no campo da polaridade magnética e da sua inversão. Já imaginaram por exemplo um sistema de transporte dentro das zonas urbanas e até talvez mais extenso, cuja movimentação se processasse através da utilização de campos magnéticos?
Seguro, silencioso, não poluente, rápido.
!?

Pinho Cardão disse...

Pois é, mas segundo tenho ouvido dizer, o mundo vai debater-se, já nos anos 50, com um problema gravíssimo de falta de água. E também se diz que o Algarve está prestes a tornar-se um deserto, devido à falta de chuva, assim como o Alentejo.
Só o Minho continuará a meter água em abundância. Estarão aí os novos árabes?

Massano Cardoso disse...

Meus caros

Se não me engano a poluição dos carros movidos a hidrogénio é água! Sendo assim, o Alentejo e o Algarve até beneficiariam da "poluição" dos automóveis movidos a hidrogénio.

Tonibler disse...

Caro Bartolomeu,

A forma como faz andar o carro não é a mais importante. Importante é como arranja a energia para fazer andar o carro, seja esta por reacção química como no caso dos motores de combustão ou na produção de um campo magnético alternado como no caso dos monocarris japoneses, por exemplo. O hidrogénio é bem visto, mas falta arranjar uma forma de o transportar até ao carro porque, como gás não é possível e como líquido gastam-se quantidades incríveis de energia na sua compressão. Meter água no carro, o carro andar e, no fim, ter água, como devem imaginar, não funciona de todo :)

Bartolomeu disse...

A menos que, caro Tonibler, se desenvolva o sistema implementado pelos monges-guerreiros de Tomar, que lhes permitia de forma autónoma elevar a água, através de um sistema mecânico de noras que funcionavam como carretos de uma qualquer máquina e se moviam pela acção do peso da mesma água. Ou, talvez aplicando conjuntamente as formulas de Newton, as matemáticas de Pedro Nunes e as alquímias do Padre Bartolomeu de Gusmão se chegue à solução para obtenção de um movimento auto sustentável, baseado por exemplo na aplicação do princípio da dinâmica heliocentrica, sem chegarmos necessáriamente à energia atómicada, ou alterando a massa pelo processo da transferência termica... quem sabe!?

jotaC disse...

É imperativa a descoberta de uma nova forma de energia que substitua o petróleo. Mesmo que o petróleo não fosse tão caro e esgotável, os danos causados ao ambiente, por via da poluição, a isso obriga.
Mas a propósito disto, até as pessoas simples sonham ser capazes de um dia conseguir descobrir a “pastilha” preciosa que fará mover os automóveis.
É o sonho dum bate-chapa de profissão, chamado Edgar que tem a sua oficina na Travessa da Memória, que queria que eu acreditasse na sua descoberta.
Contava-me ele que tinha um aditivo que misturado com a gasolina aumentava a velocidade para o dobro…e enquanto ia desfiando a história olhava para a mulher como a pedir: vá lá! diz alguma coisa, tu viste!
A senhora lá ia corroborando, com a voz entaramelada, que o Ford subia melhor a calçada…
E continuava ele, agora a contar-me que tinha sido ele o inventor dos estrados para os reboques que ainda hoje se usam, e outros se tinham aproveitado da descoberta dele… E é como este carro aqui, insistia ele, que inventei para apagar incêndios, e estou a construi-lo,mas não sei se estes gajos merecem...
Confesso que acreditei nas virtudes deste protótipo… estava a ser concebido de modo a irromper incêndio adentro, em círculos, esguichando água em todos os sentidos, numa lógica muito semelhante à rega de aspersão…
Nos últimos tempos não tenho visitado o srº Edgar, mas se calhar convenceu-se mesmo que este “gajos” não merecem…

JPG disse...

Parece que não foram os japoneses, ao menos desta vez. Quem reivindica, desde os idos de 80 do século passado, a invenção do "motor a água", é um tal Stanley Meyer. Este Stan, um americano engenheiro-mas-pouco, parece também não ter gozado de muito boa saúde, a partir do momento em que demonstrou a sua descoberta.

Tonibler disse...

A Honda lançou hoje a produção de um veículo de série a hidrogénio.

jotaC disse...

O caro tonibler pode dizer qual o site?
Obgº

Tonibler disse...

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1332425&idCanal=2100

Tatiana Cipolla disse...

ACHEI O MÁXIMO... VAMOS ACELERAR PRA QUE ESSE AUTOMÓVEL SAIA PRAS RUAS...

Tatiana Cipolla disse...

UM SONHO A SER REALIZADO!