Número total de visualizações de páginas

domingo, 8 de junho de 2008

Outras emoções...

...na voz saída da alma de Mariza

É meu e vosso este fado
destino que nos amarra
por mais que seja negado
às cordas de uma guitarra

(...)

Letra: Amália Rodrigues
Música: Tiago Machado

6 comentários:

Bartolomeu disse...

Esta Senhora, para além das qualidades vocais e intrepertativas, possui uma presença e um porte que me transportam para um ambiente esotérico.
Ha algo nela que ressumbra mistério, altivez e em simultâneo humildade. Qualidades que para mim a tornan cativante.
Belíssimo gosto musical e belíssima escolha caro JM Ferreira de Almeida.

jotaC disse...

Na realidade o nosso fado parece ser este... Estamos amarrados pela corda duma guitarra!

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Pois é, José Mário, arrastamos um fado muito triste. Que triste fado o nosso!
Não assisti ao espectáculo mas deve ter sido espectacular. Belíssima escolha, José Mário.

PA disse...

Bravo !!!!!!!!!


O nosso Fado é triste, mas também é uma das nossas maiores alegrias, porque é um Orgulho para todos nós. Fado é Portugal. E haja aqui alguém que me desminta. :-)))

Que belíssima escolha Dr. Ferreira de Almeida.

Quero mais.:-)))

Cumprimentos.

jotaC disse...

Claro que não há ninguém capaz de a desmentir, e ai de quem se atreva a fazê-lo cara pézinhas, porque, com a alma fadista que parece ter até as cordas gemiam...

"Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.

Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.

Aromas de luz e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.

Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não."

PA disse...

Para o 4R e também para o Caro JotaC:



O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
A força, a arte, a manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo de si chora;
O tempo busca e acaba o onde mora
Qualquer ingratidão, qualquer dureza;
Mas não pode acabar minha tristeza,
Enquanto não quiserdes vós, Senhora.
O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste;
O tempo, a tempestade em grão bonança.
Mas de abrandar o tempo estou seguro
O peito de diamante, onde consiste
A pena e o prazer desta esperança.

Luís de Camões



Hoje é o Dia de Portugal.

VIVA PORTUGAL !!!!!!!!!!!!!!!!!!!