Assim eram os ginásios dos anos 50! Bem mais divertido do que correr em cima de um tapete rolante com os olhos postos no contador das calorias consumidas...
Nesse tempo sabia-se dançar! Não havia necessidade de ir ao ginásio. O seu maravilhoso postal lembrou-me Fred Astaire e Gene Kelly! Tenho a felicidade de possuir o vídeo da Serenata à Chuva! Deste, disse Sinatra, conter o mais belo sapateado do mundo!
O ginásio dos 50 não conheço, mas os dos 70 por diante conheço bem! Os jovens, a partir de uma certa altura, deixaram de se interessar por aprender a dançar! Principalmente... as “lentas”... os tangos e as valsas (nos bailaricos da província) e até o rock’n roll que se voltou a aprender de novo na década de 70! Para ficarmos bem dispostos não há melhor que um bom “pézinho de dança” diziam as minhas tias! Família de bons dançarinos esta minha! E eu não degenerei!!!! :) :)
Pois eu, apesar de duvidar da facilidade acrobática das gentes de 50, para executar tão exímiamente aqueles "números", não deixo de concordar com a "mensagem" que a cara Drª Margarida faz passar. Mil vezes um bailarico ao som de um clássico, que uma ou duas horas de ginásio a olhar para o mostrador electrónico de uma qualquer maquineta com pedais... excepto se em vez do mostrador... nos passar pela frente... um maillôt...com alguem lá dentro...
Eis outro exemplo, cara Margarida, da versatilidade dos temas e de como esta “família” do 4R se vai conhecendo aos poucos. Com meia dúzia de cliques em meia dúzia de teclas (digitação, não é?) e mesmo separados geograficamente por centenas e milhares de quilómetros, ficamos a saber quem gosta de dançar o quê, os “panoramas” que o nosso amigo e caro (se me permite) Bartolomeu prefere enquanto “está a malhar”, as limitações gastronómicas de outros, enfim... tudo numa harmonia cadenciada e complacente (existe aqui algures um pleonasmo!!!!)
Há muito que deixei de ler Schopenhauer... Optei por Deepak Chopra e o pensamento positivo... muito mais agradável!
Eu, no ginásio, acho mais divertido estar de olhos postos nas senhoras que estão no tapete rolante de olhos postos no contador das calorias, que isto de exercício não se faz sem que cada um encontre o estímulo adequado a si.
Aqui para nós, que ninguém nos ouve, o que é que a inspirou para fazer um post tão singelo e bonito! Não é que eu seja cusco,mas gostava de saber...
É por isso mesmo que nessa década e nas duas subsequentes não se falava em obesidade... Até há década de oitenta, a dança implicava movimento, ritmo frenético, e muita flexibilidade física. Lembro-me, muito bem, que ao fim de três horas na discoteca os mais emotivos acabavam com a roupa colado ao corpo, tal qual hoje no ginásio depois de uma hora contínua a dobrar ferro e a correr quatro ou cinco kms no tapete rolante, em meia hora.
Hoje, o que resta mesmo para exercitar o esqueleto são os ginásios ou os parques, pois as discotecas só mesmo para ficarmos ali quase estáticos a mexer os olhinhos, a cabecinha, os bracinhos, e a língua quando acompanhamos a batida…
Pois eu também gosto de ver as senhoras a olharem o “contador da queima de excessos” na esperança vã de que, findo o exercício, já foram aos pardais aqueles quilinhos a mais…mas não! É preciso muita perseverança, muita sudação e depois de tudo isto, se calhar, o peso pouco altera, o que diminui de certeza é o perímetro abdominal, coisa que muita gente não sabe.
Efectivamente, o que acontece, é que a gordura é transformada em músculo, e este é muito mais pesado; e é quando as senhoras se vão pesar, e fazem um sobe e desce de e para a balança, que eu, num gesto de conforto e simpatia (não gosto de ver ninguém infeliz), aproveito para lhes dizer: não ligue muito ao que essa balança indica…o que importa é estar atenta ao perímetros abdominal, e vai confirmar em breve que ele diminuiu… ;)
Caro António Transtagano Ainda bem que gostou do "postal". Às vezes sabe bem reservarmos uns minutos de atenção a coisas bonitas e agradáveis. Porque será que deixámos de querer dançar e decidimos correr em tapetes rolantes? O desevolvimento prega-nos muitas partidas. Dá que pensar!
Cara Catarina Obrigada pelo seu afectuoso comentário. A "família" do 4R, para usar as palavras da Cara Catarina, vive de uma grande diversidade de momentos, feitos da diversidade de pessoas, pontos de vista, convicções, experiências, competências, gostos, sentimentos, emoções e muito mais. É uma variedade que nos prende e nos encanta. E a Cara Catarina tem muito a ver com tudo isto!
Caro Bartolomeu Temos reparado que é também um especial dançarino. E dançar ajuda ao pensamento positivo...
Caro Tonibler Mas que maroto! Veja lá se tropeça de tanto olhar!
Caro jotaC Aqui para nós, que ninguém nos ouve, confesso que há dias fui a uma festa dos anos 50! Com orquestra e tudo! Adorei, porque há muito tempo que não dançava tão leve e alegremente. E depois há dias tão cansativos, que o que apetece mesmo é qualquer coisa gira e levezinha para descontrair e bem dispor. O resto o Caro jotaC já sabe...
11 comentários:
Nesse tempo sabia-se dançar! Não havia necessidade de ir ao ginásio.
O seu maravilhoso postal lembrou-me Fred Astaire e Gene Kelly! Tenho a felicidade de possuir o vídeo da Serenata à Chuva! Deste, disse Sinatra, conter o mais belo sapateado do mundo!
O ginásio dos 50 não conheço, mas os dos 70 por diante conheço bem! Os jovens, a partir de uma certa altura, deixaram de se interessar por aprender a dançar! Principalmente... as “lentas”... os tangos e as valsas (nos bailaricos da província) e até o rock’n roll que se voltou a aprender de novo na década de 70! Para ficarmos bem dispostos não há melhor que um bom “pézinho de dança” diziam as minhas tias! Família de bons dançarinos esta minha! E eu não degenerei!!!! :) :)
Pois eu, apesar de duvidar da facilidade acrobática das gentes de 50, para executar tão exímiamente aqueles "números", não deixo de concordar com a "mensagem" que a cara Drª Margarida faz passar. Mil vezes um bailarico ao som de um clássico, que uma ou duas horas de ginásio a olhar para o mostrador electrónico de uma qualquer maquineta com pedais... excepto se em vez do mostrador... nos passar pela frente... um maillôt...com alguem lá dentro...
Eis outro exemplo, cara Margarida, da versatilidade dos temas e de como esta “família” do 4R se vai conhecendo aos poucos. Com meia dúzia de cliques em meia dúzia de teclas (digitação, não é?) e mesmo separados geograficamente por centenas e milhares de quilómetros, ficamos a saber quem gosta de dançar o quê, os “panoramas” que o nosso amigo e caro (se me permite) Bartolomeu prefere enquanto “está a malhar”, as limitações gastronómicas de outros, enfim... tudo numa harmonia cadenciada e complacente (existe aqui algures um pleonasmo!!!!)
Há muito que deixei de ler Schopenhauer... Optei por Deepak Chopra e o pensamento positivo... muito mais agradável!
Concordo simpática Catarina com a sua completa "adaptação" ao pensamento positivo... mesmo que virtual...
;)
Temos que começar por algum lado... :)
Eu, no ginásio, acho mais divertido estar de olhos postos nas senhoras que estão no tapete rolante de olhos postos no contador das calorias, que isto de exercício não se faz sem que cada um encontre o estímulo adequado a si.
Cara Dra. Margarida Aguiar:
Aqui para nós, que ninguém nos ouve, o que é que a inspirou para fazer um post tão singelo e bonito! Não é que eu seja cusco,mas gostava de saber...
É por isso mesmo que nessa década e nas duas subsequentes não se falava em obesidade...
Até há década de oitenta, a dança implicava movimento, ritmo frenético, e muita flexibilidade física. Lembro-me, muito bem, que ao fim de três horas na discoteca os mais emotivos acabavam com a roupa colado ao corpo, tal qual hoje no ginásio depois de uma hora contínua a dobrar ferro e a correr quatro ou cinco kms no tapete rolante, em meia hora.
Hoje, o que resta mesmo para exercitar o esqueleto são os ginásios ou os parques, pois as discotecas só mesmo para ficarmos ali quase estáticos a mexer os olhinhos, a cabecinha, os bracinhos, e a língua quando acompanhamos a batida…
Pois eu também gosto de ver as senhoras a olharem o “contador da queima de excessos” na esperança vã de que, findo o exercício, já foram aos pardais aqueles quilinhos a mais…mas não! É preciso muita perseverança, muita sudação e depois de tudo isto, se calhar, o peso pouco altera, o que diminui de certeza é o perímetro abdominal, coisa que muita gente não sabe.
Efectivamente, o que acontece, é que a gordura é transformada em músculo, e este é muito mais pesado; e é quando as senhoras se vão pesar, e fazem um sobe e desce de e para a balança, que eu, num gesto de conforto e simpatia (não gosto de ver ninguém infeliz), aproveito para lhes dizer: não ligue muito ao que essa balança indica…o que importa é estar atenta ao perímetros abdominal, e vai confirmar em breve que ele diminuiu…
;)
Os cavalheiros proliferam neste blogue!
Assim é que é, caro JotaC!
Cara Catarina:
Sempreee!...Pronto, confesso: às vezes, só com muito esforço...
:)))
Caro António Transtagano
Ainda bem que gostou do "postal". Às vezes sabe bem reservarmos uns minutos de atenção a coisas bonitas e agradáveis.
Porque será que deixámos de querer dançar e decidimos correr em tapetes rolantes? O desevolvimento prega-nos muitas partidas. Dá que pensar!
Cara Catarina
Obrigada pelo seu afectuoso comentário. A "família" do 4R, para usar as palavras da Cara Catarina, vive de uma grande diversidade de momentos, feitos da diversidade de pessoas, pontos de vista, convicções, experiências, competências, gostos, sentimentos, emoções e muito mais. É uma variedade que nos prende e nos encanta. E a Cara Catarina tem muito a ver com tudo isto!
Caro Bartolomeu
Temos reparado que é também um especial dançarino. E dançar ajuda ao pensamento positivo...
Caro Tonibler
Mas que maroto! Veja lá se tropeça de tanto olhar!
Caro jotaC
Aqui para nós, que ninguém nos ouve, confesso que há dias fui a uma festa dos anos 50! Com orquestra e tudo! Adorei, porque há muito tempo que não dançava tão leve e alegremente.
E depois há dias tão cansativos, que o que apetece mesmo é qualquer coisa gira e levezinha para descontrair e bem dispor. O resto o Caro jotaC já sabe...
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