Nada de celeumas desnecessárias, discussões eternas ou a maçada dos aerópagos reunidos para escolher candidatos ou traçar-lhes o perfil. A democracia europeia é bem mais chique e ao mesmo tempo eficaz. Entre a sopinha e o prato principal escolhe-se a alta representante para os assuntos externos da UE; antes que a sobremesa aqueça, vai de escolher o presidente do Conselho Europeu. Por alturas do digestivo brindaremos a este exercício da democracia simplex, erguendo os copos e gritando em uníssono: PORREIRO, PÁ!
2 comentários:
Caro JMFAlmeida
É de bom tom e melhor diplomacia que, à mesa, se aborde os temas que não suscitam polémicas.
Evita-se os amargos de boca e a azia do estomâgo.
Agora, estes últimos dias foi a Europa no seu melhor:quando se começou a discutir os lugares: centrou-se no perfil, quando se percebeu que ia demorar, centrou-se o critério na velocidade de aprovação e no menor atrito (diplomático claro).
Vamos ver se Senhor Rompuy não se torna na Susan Boyle da Europa e a Senhora Ashton possui a (h)ombridade que faltava ao antecessor.
Cumprimentos
joão
Ainda que, por princípio, possa concordar, também temos de entender se deve ou não ser uma democracia. As democracias existem para que os povos decidam conjuntamente e assinem por debaixo as decisões dos seus eleitos. Se calhar é melhor que andem mesmo sem essa assinatura, porque não existe aqui povo nenhum que queira decidir conjuntamente, e, consequentemente, que estas figuras continuem a ser umas figuras decorativas a imitar uns homólogos americanos para aparecerem nas fotos.
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