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terça-feira, 17 de julho de 2012

Os espontâneos profissionais

Mais uma vez o Primeiro-Ministro que foi recebido com vaias e insultos pessoais (ladrão e gatuno…) e ao governo, agora em Borba, por ocasião do lançamento da primeira pedra de um centro para deficientes profundos, da União das Misericórdias Portuguesas.
Certamente numa daquelas manifestações de espontâneos que profissionalmente o seguem, e aos seus ministros, por todo país.
Ninguém ou nada os desvia do rumo, nessa volta a Portugal da promoção do insulto boçal. Nem mesmo, em Borba, o respeito mínimo que deviam ter por quem nada pode fazer para ser respeitado. E por quem tudo faz para respeitar e dar uma vida com a dignidade possível a quem de toda a autonomia nasceu ou ficou privado.

4 comentários:

Tonibler disse...

O que acho admirável nas manifestações de espontâneos é a fantástica qualidade gráfica dos cartazes que apresentam e em número razoável, o que demonstra que o povo português consegue produzir coisas de elevadíssima qualidade quase instantaneamente...

Bartolomeu disse...

Deixo aqui uma sugestão para o governo: a criação de um Ministério e competentes Secretarias de Estado (uma para cada districto) cuja função sería avaliar e confirmar as origens, as condutas (se são partidaristas, ou não) e a espontaneadade dos "apupadores". Este Ministério teria ainda a incumbencia de emitir relatórios periódicos, estatísticos, onde constaria o número de manifestantes que se deslocam a um local onde não habitam, o que disseram, como disseram, que tamanho possuíam os cartazes, fachas, bandeiras, etc que exibiram, de que marca era o megafone por onde debitaram as palavras ofensivas, etc.
Acho que, após a divulgação desses relatórios, e perante a evidência dos números, a opinião pública relativamente ao governo, iria transformar-se radicalmente.

Margarida disse...

Igual ao respeito que o 1º ministro devia ter para com o povo que o elegeu.
Recordo que o candidato a 1º ministro, antes de o ser apregoava o valor da palavra, da verdade acima de tudo, de promessas prometidas e não cumpridas, que ele tanto valorizava. Depois de o ser é o que se vê um 1º ministro igual a tantos outros, socráticos, que veste a pele de cordeiro... Ele que criticou tanto o Sócrates é igual a ele ou pior

Mentiroso sem vergonha e não gosta que o insultem?

alberico.lopes disse...

Ó Margarida:não estarás porventura com algum ataque de "vinagrete"?
Mas que rispidez!Ou és uma das profissionais itinerantes dos "piropos" ao 1º.ministro? E já agora:já ouviste que o teu ídolo - o tal foragido em Paris - desta vez vai mesmo ser julgado e,julgo eu e espero bem,irá ser esprimido por forma a mostrar em que off-shores guarda os "fundos"com que se alimenta do bom e do melhor lá pela Paris de França,ele a sua troup?