O Ministro das Finanças disse ontem, e os media repetem, que o Estado perdeu 4,2 mil milhões de euros de receitas fiscais no 1º Semestre de 2009.
Fantástica falácia, que quase todos vêm aceitando!...
O Estado não perdeu nada, nunca perde nada. Tudo o que arrecada é ganho!...
O inefável Ministro garantiu ainda, e mais uma vez, que a despesa e as contas estão controladas. Mais uma prova de qu o Estado não perdeu nada!...
9 comentários:
Por acaso acho bem que ele diga isso porque se o estado português perdeu 4 mil milhões significa que Portugal ganhou 4 mil milhões. Se nos esforçarmos todos mais um pouco, ainda damos cabo deles!
Não será tambem essa a ideia (deles), caro Tonibler!?
Por mim,não creio, caro Bartolomeu!...
Também ouvi o Ministro, feliz e contente, a explanar sobre o assunto e a dizer que a coisa não está assim tão mal! Pois eu não sei onde é que ele pode ir buscar mais dinheiro, o comérico em geral está pelas ruas da amargura, a pequena indústria idem, toda a actividade económica de um modo geral está com graves problemas, o não cumprimento das empresas e das famílias aumentou, afinal estamos a falar de quê!?
Não, caro Bartolomeu, a ideia deles é derrotar-nos sem resistência pela ideologia "o estado é todos nós". E, por enquanto, ainda estão a ganhar a guerra.
E agora isto...
PS: "Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu" - Sócrates
Até onde chegam!!!
Caríssimos amigos, no actual "estado" da nação não existe estado no sentido lato da palavra.
Aquilo que existe é uma ditadura patética, desorientada e contraditória, tão patética e contraditória que consegue desorientar a consciência do verdadeiro estado.
Vamos ver se em 27 de Setembro o estado, retoma a consciência, acerta as ideias e restitui ao estado a sua capacidade de estado.
Caro Tiago, perdoe-me a rectificação mas, aquilo que o Sr. Primeiro Ministro disse, contradizendo o discurso da Srª. Drª. M F Leite, foi: "Está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice do que eu".
Ora convenhamos que esta é uma das formas características de o Sr. 1º M. aproveitar em seu interesse a desatenção, a analgesia do actual estado do "estado". Pois aquele que ainda não nasceu, é impossível que ja tenha feito, mas... com alguns ja nascidos, poderia o SR. 1º M se a modéstia equipasse a sua gene, aprender muito.
A República dos delírios - Há de facto um gap entre o capital que dá visibilidade e aparente prestígio a um governante fora de portas e o sentir daqueles que diariamente como ele ou as suas políticas convivem. Sócrates potencia esse capital de conhecimento porque é um profissional do artificio e da comunicação. Quando Blair aumentava o seu capital fora de portas já o seu prestígio e um enorme cartão amarelo aflorava intramuros.
Nietzscke ou Maquiavel, por outro lado, não diriam melhor. As frases do primeiro para além de insuportavelmente portadoras de um comportamento narcísico e delirante, revelam que a obsessão do deficit antes tão criticada, foi levada a extremos tais que liquidou a base de sustentação de centenas de milhar de famílias. Dezenas ou centenas de milhar de micro ou pequenas empresas sustentáculo de centenas de milhar de famílias foram levadas na voragem de um Estado que fez da pressão fiscal, em forma de impostos, taxas e coimas, o leitmotiv da sua megalomania. Sócrates governou para os números não para as pessoas, liquidando um frágil tecido empresarial que era o sustentáculo de muitos, deixando sem rede mais de um milhão de pessoas - os pequenos empresários, os inúmeros independentes ... hoje sem sustentáculo e sem qualquer apoio do Estado.
A leitura de comentários à expressão Imperial de Sócrates, revela bem da revolta que grassa na sociedade Portuguesa com este primeiro-ministro. Desde megalómano até outros mimos levados pelo desespero de quem viu o Estado comer-lhes a subsistência, Sócrates faz bem em sair rapidamente de cena, porque se não corre o risco de se ver a braços com a maior revolta social desde a 1ªRepública.
A pressão fiscal e penal deste governo sob tudo o que mexia, já há muito que indiciava o que ia acontecer. O que é triste é que não só Sócrates deixa um país de pessoas empobrecidas e sem capacidade de prover o seu dia a dia, como destrói o capital de um partido, como o socialista, que foi sempre uma reserva de esperança para muitos postos à margem e que se deixou enredar nas malhas de um projecto personalista de um carácter megalómano e fantasista.
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